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Crise? Qual crise?!
A língua portuguesa continua rica...
A crise...
Os padeiros não têm massa
Os padres já não comem como abades
Os relojoeiros andam com a barriga a dar horas
Os talhantes estão feitos ao bife
Os criadores de galinhas estão depenados
Os pescadores andam a ver navios
Os vendedores de carapau estão tesos
Os vendedores de caranguejo vêem a vida a andar para trás.
Os desinfestadores estão piores que uma barata
Os fabricantes de cerveja perderam o seu ar imperial
Os cabeleireiros arrancam os cabelos
Os futebolistas baixam a bolinha
Os jardineiros engolem sapos
Os cardiologistas estão num aperto
Os coveiros vivem pela hora da morte
Os sapateiros estão com a pedra no sapato
As sapatarias não conseguem descalçar a bota
Os sinaleiros estão de mãos a abanar
Os golfistas não batem bem da bola
Os fabricantes de fios estão de mãos atadas
Os coxos já não vivem com uma perna às costas
Os cavaleiros perdem as estribeiras
Os pedreiros trepam pelas paredes
Os alfaiates viram as casacas
Os almocreves prendem o burro
Os pianistas batem na mesma tecla
Os pastores procuram o bode expiatório
Os pintores carregam nas tintas
Os agricultores confundem alhos com bugalhos
Os lenhadores não dão galho
Os domadores andam maus como as cobras
As costureiras não acertam as agulhas
Os barbeiros têm as barbas de molho
Os aviadores caem das nuvens
Os bebés choram sobre o leite derramado
Os olivicultores andam com os azeites
Os oftalmologistas fazem vista grossa
Os veterinários protestam até que a vaca tussa
Os alveitares pensam na morte da bezerra
As cozinheiras não têm papas na língua
Os trefiladores vão aos arames
Os sobrinhos andam "Ó tio, ó tio"
Os elefantes andam de trombas...
SÓ OS POETAS CONTINUAM COMO SEMPRE... TESOS MAS MARAVILHOSOS!
Desde Moltmann e Metz (no fundo, desde sempre), fica claro que não há teologia (nem acção eclesial) que seja apolítica.
A intervenção do crente tem sempre implicações políticas: ou directa ou indirectamente. Quem assume essas implicações revela de que lado está. Quem não assume é conivente com aquilo que acontece.
Concretizando, alguém que denuncie as injustiças sociais pode ser facilmente apodado de vanguardista, comunista, revolucionário. Mas alguém que, para não receber tal acusação, se cale acaba por tomar também uma opção: pelos que praticam a injustiça.
Neste caso, o silêncio é pouco edificante. A Igreja não pode ser imparcial. Não deverá, como é óbvio, tomar partido por partidos. Ela tomará sempre partido por pessoas, por ideais, por causas, por valores.
Se ela não o fizesse não seria isenta. Estaria a tomar partido por quem explora, por quem agride. Quem cala consente. Poderá um cristão consentir a exploração, a injustiça?
A clareza é sempre importante. As pessoas têm o direito de saber de que lado estamos. Nós temos o dever de as não defraudar. Cristo foi sempre claro. «Que as vossas palavras sejam sim, sim, não, não» (Mt 5, 37).
1. Sorrir Um cristão sempre é alegre. Às vezes podemos nem perceber, mas, ao sorri, aliviamos a carga dos que estão ao nosso redor: na rua, no trabalho, em casa, na faculdade. A felicidade do cristão é uma bênção para os outros e para si mesmo. 2. Agradecer Nunca se acostume a receber as coisas, mesmo “porque você precisa” ou “porque tem direito” a elas. Receba tudo como um presente, mesmo se estiver pagando por isso. Agradeça sempre. A pessoa agradecida é mais feliz. 3. Recordar às pessoas o quanto você as ama Você sabe que os ama. Mas… e eles? Carinho, abraços e palavras nunca são demais. Se Jesus não se tivesse feito carne, nós jamais teríamos entendido que Deus é amor. 4. Cumprimentar essas essoas que você vê diariamente O porteiro, a faxineira, a recepcionista, o vizinho. Ao cumprimentá-los, você lhes recorda o quanto são importantes e o quanto você os valoriza. 5. Escutar a história das pessoas sem preconceito O que é que pode nos tornar mais humanos do que saber escutar? Cada história que lhe contam o unem mais aos outros: seus filhos, seu cônjuge, seu chefe, o professor, suas preocupações e alegrias. Você sabe que não são só palavras, mas partes da sua vida que precisam ser compartilhadas. 6. Parar para ajudar Não interessa se é um problema de matemática, uma simples pergunta ou alguém com fome na rua. Ajuda nunca é demais. Todos nós precisamos uns dos outros. 7. Motivar as pessoas Sabe aquele amigo que não anda muito bem? Tente arrancar um sorriso dele, para aliviar seu desânimo e ver que nem tudo na vida é ruim. É sempre bom saber que existe alguém que nos ama e que está ao nosso lado. 8. Comemorar as qualidades e conquistas dos outros Nunca deixe de celebrar as alegrias das pessoas que convivem com você, suas qualidades, conquistas, boas ações. Simples frases como “Parabéns!”, “Fico feliz por você”, “Você fica bem com essa cor”, podem alegrar o dia de uma pessoa. 9. Doar as coisas que você não usa Vale a pena fazer uma faxina no armário e separar algumas coisas para a doação. Isso ajuda a valorizar o que temos, engrandece nosso coração e pode fazer outras pessoas felizes. 10. Ajudar para que outra pessoa descanse Isso pode ser vivido especialmente nas famílias. Você pode começar a fazer a tarefa de outra pessoa para que ela possa descansar, ou antes de que ela lhe peça ajuda. A vida fica mais leve quando nos ajudamos mutuamente nas responsabilidades cotidianas. 11. Corrigir com amor Corrigir é uma arte. Muitas vezes nos encontramos em situações com as quais não sabemos lidar. O melhor método é o amor. O amor não somente sabe corrigir, mas também perdoar, aceitar e seguir em frente. Não tenha medo de corrigir e ser corrigido, isso é uma demonstração de que os outros gostam de você e querem que você seja melhor. 12. Ser detalhista com os que estão perto de você Se você sabe do que aquela pessoa gosta, por que não aproveitar isso para fazê-la feliz? Tudo o que é dado com amor é melhor. Sair de si mesmo e pensar nos outros é maravilhoso e alegra o coração. 13. Limpar o que você usa em casa Na vida familiar, isso é essencial para não sobrecarregar ninguém. Faça a sua parte, e faça com carinho. Você se sentirá alegre e em paz com isso. 14. Ajudar os outros nas suas dificuldades Carregar uma sacola, ajudar uma pessoa a atravessar a rua, pagar o almoço a alguém… São muitos detalhes ao seu alcance, e as pessoas não vão se esquecer do bem que você lhes fez. Demonstre que você ainda acredita na humanidade. 15. Ligar para os seus pais Talvez você more sozinho ou inclusive já tenha sua própria família. No entanto, seus pais ainda se emocionam ao ver que você se lembra deles. Estar atento ao que eles precisam ou simplesmente ligar para saber como estão é algo que não custa muito e é um gesto de gratidão enorme.
O ser humano é, consabidamente, um «animal social».
Apesar dos contratempos da convivência, temos um pavor enorme da solidão.
Georg Lichtenberg confidenciou: «O homem ama a companhia, mesmo que seja apenas a de uma vela que queima».
Às vezes, a companhia de certas pessoas faz-nos desejar a solidão.
Outras vezes, o peso da solidão faz-nos aspirar pela presença das pessoas.
Somos assim: sempre nómadas, eternamente insatisfeitos.
Só Deus nos satisfaz inteiramente!
Afinal, uma vida tem preço? Qual é o preço de uma vida?
O absurdo das perguntas só é superado pelo contra-senso de algumas respostas.
Há dois mil anos, houve uma vida avaliada em 30 moedas (Mt 26, 15). Foi o preço acordado para que uma vida fosse eliminada.
Nos últimos dias, há várias vidas avaliadas em 42 mil euros. É o preço fixado para que tais vidas sejam salvas.
Havendo uma percepção clara da hierarquia de valores, não há lugar para qualquer hesitação.
Aprendemos, desde sempre, que uma única vida vale mais que todo o dinheiro do mundo.
Assim sendo, quando os dois valores estivessem em confronto, a opção deveria ser sempre pela vida.
Mais vale sacrificar o dinheiro pela vida do que a vida pelo dinheiro.
Só que nem sempre as palavras dos lábios estão em sintonia com as atitudes que se tomam.
É claro que é na vida que se ganha dinheiro. Mas é preocupante notar que se pretenda ganhar tanto dinheiro com a vida.
Dizem (embora, como é óbvio, não possa confirmar) que a produção do medicamento de que tanto se fala varia entre os 60 e os 120 euros.
Como entender que ele seja posto à venda por 42 mil euros?
Haverá muitas explicações plausíveis. Mas será que existe alguma justificação aceitável?
Uma coisa é pagar os custos. Outra coisa é alimentar o lucro.
Procuremos meditar e pôr as coisas no seu devido lugar.
Uma vida é uma vida. O seu valor está infinitamente acima de todos os valores!