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Em plena semana de oração pelos Seminários, achamos por bem ir descobrir como é a presença virtual destes espaços de discernimento vocacional e formação de pastores. Naturalmente que não iremos aprofundar detalhadamente nenhum sítio, apenas aferir a sua presença na rede. Começando pelo sul, entramos no Seminário de São José da diocese do Algarve (www.seminario.diocese-algarve.pt), um espaço atual e devidamente atualizado. Subindo um pouco mais, encontramos o Seminário Maior de Évora (www.smevora.com), com um design moderno e conteúdos interessantes. Indo agora para o litoral, entramos no Seminário Maior de S. Paulo (www.smspaulo.org), da diocese de Setúbal. Um espaço a necessitar de alguns melhoramentos, quer ao nível do design bem como ao nível dos serviços prestados. Chegados ao patriarcado, digitamos o endereço (www.seminariodosolivais.org), e acedemos a um magnífico e extraordinário espaço virtual, espelho da vida e alegria que se vive no Seminário Maior de Cristo Rei dos Olivais. Já na zona centro do país, encontramos o Seminário Diocesano de Leiria (www.leiria-fatima.pt/seminario). De referir que o sítio se encontra atualizado e com uma imagem gráfica em consonância com a da própria diocese. Chegados à diocese que alberga a cidade dos estudantes, digitamos o endereço (www.seminariodasagradafamilia.pt ), e descobrimos um espaço devidamente atualizado com todos os conteúdos corretamente organizados. Na diocese de Aveiro, o Seminário de Santa Joana Princesa (www.seminarioaveiro.org) também está presente, dispondo de todas as informações atuali-zadas e relevantes, num ambiente bastante agradável. Um espaço virtual com bastante vida e conteúdos riquíssimos, é o sítio do Seminário de Viseu (www.seminario.diocesedeviseu.pt). Na diocese do Porto o sítio do Seminário do Bom Pastor (www.seminario-dobompastor.pt), é um espaço a necessitar de remodelação e atualização. Chegados a Lamego, vamos de encontro ao Seminário Nossa Senhora de Lourdes (www.seminario-deresende.com), com um design atual mas pouco atualizado. Outro seminário com uma presença digital relevante é o da Arquidiocese de Braga (www.fazsentido.com.pt). Chegados à diocese de Viana do Castelo, digitamos o endereço (www.seminariodeviana.com) e dispomos de um sitio devidamente atualizado e graficamente bem cuidado. Por último, temos o Seminário Episcopal de Angra (www.ecclesia.pt/seminarioangra) com um sítio a necessitar de melhor atenção. Aqui fica um espelho da presença digital dos nossos principais seminários diocesanos. Fernando Cassola Marques
AGÊNCIA ECCLESIA |
Lisboa, 02 nov 2011 (Ecclesia) – O bispo que preside à comissão responsável pela formação dos padres católicos em Portugal, D. António Francisco dos Santos, quer que os seminários estejam ligados às famílias, paróquias e sacerdotes. Na mensagem para a Semana dos Seminários, que decorre de 6 a 13 de novembro, o responsável salienta que “é grande a importância do ambiente da família, essencial o acolhimento da comunidade e imprescindível o testemunho dos sacerdotes no surgir da vocação e na ação desenvolvida ao longo do percurso formativo”. “Quanto maior for esta proximidade e mais efetiva e afetiva esta articulação entre todos, mais eficaz se torna a ação formativa e mais saudáveis e consistentes se revelam os diferentes resultados da formação”, considera o presidente da Comissão Episcopal Vocações e Ministérios. D. António Francisco dos Santos destaca “a renovada alegria e o acrescido interesse” com que famílias, padres e paróquias acolhem “o surgir da vocação entre os jovens e o interesse manifestado na celebração da Semana dos Seminários”, que este ano decorre sob o tema “Formar pastores consagrados totalmente a Deus e ao seu povo”. “‘Formar pastores’” implica uma compreensão abrangente da formação, que não se limita à dimensão pastoral propriamente dita, mas estende-se à dimensão “humana, espiritual e intelectual”, aponta o responsável, para quem “os Seminários, mais do que as casas ou as estruturas, são as pessoas”. O “longo caminho” na “exigente missão” de formação, que “não termina com a Ordenação presbiteral”, requer “o moldar do coração e da inteligência aos critérios do evangelho” indica a mensagem, que alude à “beleza das coisas últimas” e o apelo “ao absoluto, ao definitivo e ao permanente” feito a quem segue Cristo. A nota refere também que as Jornadas Mundiais da Juventude, como a que decorreu em Madrid em agosto de 2011, têm sido “para muitos jovens”, hoje padres ou religiosos, momentos de “mais compromisso em Igreja e de atenta descoberta e generosa resposta à vocação para a vida sacerdotal ou consagrada”. O portal da Conferência Episcopal Portuguesa disponibiliza uma página (http://www.ecclesia.pt/semanaseminarios2011) com conteúdos respeitantes à Semana dos Seminários. RJM
AGÊNCIA ECCLESIA |
Exortação do senhor Bispo de Santarém aos responsáveis pela educação das crianças, adolescentes e jovens:
Eis
Oração. Comunidade. Sinos. Partilha. Encontro. Natureza. Simplicidade. Voluntariado. Alegria. Cânticos. Silêncio…São algumas das palavras que ecoam no coração de quem passa uma Semana Santa em Taizé, esta ‘colina da Paz’ situada na Borgonha, não muito longe de Lyon, na França. Eram 5 mil jovens, 500 portugueses, em manhã de Páscoa. Foi nesta aldeia que o Irmão Roger fundou uma comunidade monástica que acolhe, ano após ano, dezenas de milhar de jovens (e menos jovens) das origens mais diversificadas, mas todos à procura de um sentido para a sua vida. O ‘fenómeno Taizé’ assenta num estilo de oração meditativa enraizada no canto e no silêncio. Foi lá que um grupo de Jovens Sem Fronteiras viveu a Semana Santa e a Páscoa.
A Comunidade São cerca de 100 Irmãos, vindos de 30 países. Pertencem a diversas Igrejas Cristãs e vivem em contexto ecuménico. Há Fraternidades na Coreia do Sul, no Bangladesh, no Brasil, no Senegal e no Quénia. Vivem do seu trabalho, de forma simples, acolhendo jovens e menos jovens que pretendam fazer uma experiência de espiritualidade. Organizam as ‘Peregrinações de Confiança sobre a Terra’ e os Encontros Continentais de Taizé. Alguns irmãos têm a missão de fazer visitas através do mundo para partilhar a experiência orante e ecuménica de Taizé.
Quem vem a Taizé? O Irmão John tenta responder: jovens e menos jovens de todo o lado, com caminhadas eclesiais muito diversas, mas todos á procura de aprofundar a sua fé ou o sentido da sua vida. Uns chegam por ‘contágio’, outros por ‘curiosidade’. Querem, como sugeriu João Paulo II, beber da ‘fonte’, para saciar a sede de Deus e de reconciliação e, desta forma, continuar o seu caminho.
Ao toque dos sinos… a Oração Em Taizé são os sinos quem comanda o ritmo do dia a dia. Ou melhor, é a oração. Às 8h15, às 12h30 e às 20h30, tudo para em Taizé e todos os caminhos vão dar á grande Igreja da Reconciliação. Sentados no chão, os jovens vão, em silêncio, esperando a chegada dos Irmãos. Tudo o que se faz em Taizé encaixa-se neste ritmo e neste horário. Quem vai a Taizé sabe que, nestas horas, não há mais nada, porque na Igreja se vive o essencial. A Oração é a alma, o coração da vida desta Comunidade e de quantos com eles partilham uns dias de vida. A oração segue a tradição monástica, com textos bíblicos, cânticos simples, preces e silêncio. O que mais impressiona e deixa marcas é sentir a serenidade e profundidade de alguns minutos em que estamos num Igreja cheia de jovens sentados, onde se escuta apenas a voz interior do silêncio. Na Igreja tudo é simples: os jovens sentam-se no chão, a decoração é feita de ícones espalhados pelas paredes e, no fundo, estão aqueles panos laranja que lembram uma tenda, há tijolos no chão e há velas acesas. Tudo tão simples, tão denso e tão belo.
Simplicidade É uma imagem de marca de Taizé. Os jovens chegam á colina vindos de sociedades e famílias onde a abundância e o desperdício são habituais, mas ali há uma aposta clara no essencial: o alojamento em camaratas ou tendas; a alimentação simples, servida ao ar livre e tendo como apoios um prato, uma malga e uma colher; uma Igreja onde não há bancos; reflexões e workshops ao ar livre ou em espaços cobertos. Há um esforço de concentração no que é fundamental: a relação com Deus, a fraternidade e espírito de partilha entre todos. Ali todos se entendem. O ‘babel’ da confusão, cedo dá lugar ao ‘Pentecostes’ de todas as línguas. O grito pascal ‘Cristo ressuscitou verdadeiramente’, dito pelo prior em todas as línguas dos participantes (quase 30 em 2011), mostra a riqueza da diversidade e como é simples partilhar a vida mesmo quando a nossa língua e a nossa Igreja são diferentes das dos outros com quem partilhamos alguns dias de vida.
Voluntariado Taizé não tem funcionários. Tem a Comunidade dos irmãos, tem voluntários permanentes e conta com a colaboração de quantos ali estão. Assim se garante o acolhimento, a limpeza e manutenção de todos os espaços, a confeção e distribuição dos alimentos, a realização dos encontros temáticos e workshops, a acomodação e manutenção de um ambiente de silêncio na Igreja, a disciplina em todos os espaços e apelo ao cumprimento dos horários (levantar, deitar, participação nas orações, trabalhos de grupo de reflexão…). Também são os voluntários que asseguram o funcionamento do ‘Oyak’, um espaço de confraternização onde se pode comprar alguns bens alimentares e onde se pode cantar, dançar, beber um café ou até uma cerveja. São os voluntários, como extensão da Comunidade, quem permite o funcionamento das atividades a preços tão baixos, fazendo uma experiência gratificante de serviço aos outros.
Partilha com alegria A partilha faz-se nos pequenos grupos de reflexão, nas filas para as refeições, nos momentos livres, no Oyak. Faz-se a partir dos textos escolhidos da Bíblia e das Cartas do Prior da Comunidade (este ano o irmão Alois escreveu a Carta do Chile). Sempre com um sorriso nos lábios. Mesmo quando se mandar fazer silêncio na Igreja, se vai mandar deitar os que fazem confusão à noite ou levantar os que parecem não alinhar na Oração ou Reflexão, sempre se adverte de forma simpática e sorridente. A última Carta de Taizé tem por título: ‘Uma opção pela Alegria’, focada na alegria de viver que deve caracterizar os cristãos.
Semana Santa e Páscoa É especial na Colina de Taizé. Eram 3 mil a que se juntaram mais 2 mil para a Páscoa. A oração marca o ritmo, mas são importantes os tempos de reflexão com um Irmão e, depois, em pequenos grupos. Na Quinta Feira Santa houve a Eucaristia do Lava-Pés. A Sexta-Feira foi marcada pelo respeito pela morte de Cristo. Às 15h tocaram os sinos e tudo parou num silêncio que invadiu a colina. Neste dia o Oyak fechou e a Adoração da Cruz durou até às 6h30 da manhã de sábado, sempre com fila de jovens à espera da oportunidade de tocar na cruz e rezar. A grande festa da Luz e da Ressurreição foi a Eucaristia do Domingo de Páscoa que terminou com o grito ‘Cristo Ressuscitou Verdadeiramente’, proclamado em todas as línguas dos participantes na Celebração.
Irmão Alois, Prior Foi o sucessor do irmão Roger como Prior desta Comunidade. Alemão de origem católica, dá continuidade às grandes intuições do Fundador. Na sua Mensagem de Páscoa, lida na Terça-Feira Santa, na véspera de partir para Moscovo, onde viveu a Páscoa em contexto Ortodoxo, O irmão Alois falou da importância simbólica desta ‘Peregrinação a Moscovo’ com 240 jovens de 26 países. Partilhou o seu encontro com Bento XVI que lhe disse que era muito importante o que se faz em Taizé e considerou o irmão Roger um ‘homem santo’. Convidou todos os jovens a participar no Encontro de fim de ano que se vai realizar em Berna.
E depois de Taizé? Depois, foi a alegria associada às lágrimas do adeus, ou melhor, do ‘até breve’, pois Taizé continua, nas Igrejas locais, nas vidas de cada um. Na hora do regresso, os jovens são convidados a continuar a aprofundar esta dupla amizade a Deus e a todas as pessoas. Taizé pretende promover a criação de uma rede de amizade que ajude a construir a unidade dos cristãos e seja um sinal de paz para um mundo tão injusto e tão dividido. Os irmãos de Taizé estarão nas Jornadas Mundiais da Juventude, em Madrid, de 15 a 20 de agosto, na Basílica Hispano-Americana de la Merced, próximo do Paseo de la Castellana (Metro: Nuevos MInisterios). Tony Neves ECCLESIA |
Funchal, 18 abr 2011 (Ecclesia) – O bispo do Funchal pediu aos jovens da diocese que utilizem as novas tecnologias digitais para “anunciar Jesus”, sublinhando que “a geração download tem dificuldade em acompanhar o tempo presente”. D. António Carrilho falava na celebração do domingo de Ramos e dia mundial da juventude, na sé madeirense. “Utilizai as potencialidades das novas tecnologias digitais, especialmente as redes sociais como o Facebook e outras, para anunciar Jesus e a Sua maravilhosa Boa Nova da Paz e da Alegria, o Evangelho como ideal e mensagem de vida», apelou. Para este responsável, é fundamental que os jovens sejam “sinais proféticos de esperança e do Amor de Cristo”. Sabemos que tudo vos é comunicado, à distância de um clique, e que a geração download tem dificuldade em acompanhar o tempo presente, espaço onde Deus Se revela e nos convida a descobrir e a ler os sinais dos tempos”, disse o bispo do Funchal. Segundo o «Jornal da Madeira», a participação madeirense na próxima Jornada Mundial da Juventude, marcada para Madrid, entre 16 e 21 de agosto, deve ser de 300 jovens. “Será, sem dúvida, uma oportunidade privilegiada e extraordinária para a vivência jubilosa da fé e o encontro pessoal com Jesus Cristo, mediante a convivência e o intercâmbio de uma multidão de jovens cristãos de todos os continentes”, disse António Carrilho, a respeito da JMJ. Noutra passagem da sua homilia, relativa à celebração do domingo de Ramos, o bispo do Funchal indicou que “a cruz de Cristo é o sinal do triunfo do Amor”. “Erguida ao alto, continua a atrair muitos homens e mulheres a Jesus, morto e ressuscitado; a fazer ecoar o amor, o perdão, a paz, a reconciliação e a apontar para um maior empenho na construção da fraternidade entre os povos”, afirmou. A celebração eucarística do domingo de Ramos foi antecedida de uma procissão entre a igreja do Colégio e a Sé, no centro do Funchal. O “domingo de Ramos na Paixão do Senhor” deve o nome à procissão com ramos de oliveira ou de outras árvores realizada antes do início das missas, evocando a narrativa bíblica da entrada triunfal de Jesus em Jerusalém, dias antes de ser morto. A Semana Santa (também denominada Semana Maior), a última da Quaresma, termina com o Tríduo Pascal, que inclui as celebrações evocativas das seguintes narrativas bíblicas referentes a Jesus: última ceia (quinta-feira Santa), morte (aexta-feira Santa) e ressurreição (Vigília Pascal e missa do dia de Páscoa). OC ECCLESIA |