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A «Mimi» da Rua dos Bagaços, freguesia de... está de parabéns. Parecia uma bola de futebol. E lá vieram seis. Feiozinhos que metem medo. A menina D. S. S. - "tia", parteira e fotógrafa - com o seu rameloso preferido.

por Zulmiro Sarmento, em 17.06.11

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publicado às 11:42

Aos (poucos e cada vez menos) católicos de São Mateus do Pico:

por Zulmiro Sarmento, em 09.02.10

A tomada de posse do novo Pároco será às 17,30 horas do próximo dia 21 de Fevereiro.

Devem concentrar-se no adro antes desta hora. Com uma singela recepção se dará início, quase a ferros, ao inevitável e ansiosamente esperado, com muita, muita paciência.

Fique claro que os actuais silêncios nada perturbam.

Com a Filarmónica de São Mateus, ramos de flores e a presença do Bispo Diocesano a dar posse canónica, posso finalmente, nesse memorável dia e recolhido, entretanto, em minha casa, rezar baixinho, as palavras do velho Simeão à porta do Templo de Jesusalém: «Agora, Senhor, podeis...» e as últimas palavras do Salvador na Cruz: «Tudo está...»

Força!

Presença em massa!

O momento é único. Merece jornalistas da rádio, da televisão e jornais. Com entrevistas e tudo. Quem os convida?

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publicado às 10:28

Aos (poucos e cada vez menos) católicos praticantes de São Mateus do Pico:

por Zulmiro Sarmento, em 02.02.10

     A tomada de posse do novo Pároco está (agora) prevista oficialmente para o 1º Domingo da Quaresma deste ano, a 21 de Fevereiro, da parte da tarde.

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publicado às 14:08

DEUS ANDA PELO HAITI

por Zulmiro Sarmento, em 23.01.10

1. Este é um daqueles momentos em que ficamos (mesmo) sem palavras.
E ainda que as houvesse, mais valia que as guardássemos para nós.

Que palavras haverá para descrever um horror desta magnitude? Que palavras sobrarão para amenizar uma tragédia desta dimensão?
A morte pertence ao silêncio. Aliás, nas línguas semitas, as letras com que se escreve palavra são as mesmas com que se escreve peste: d, b, r.
Isto não deixa de ter um significado acrescido nos tempos que correm. Não são, tantas vezes, as palavras que empestam a nossa convivência?
Pode a morte ser dita? Como falar do que aconteceu no Haiti?
Bastaram 35 segundos para ceifar dezenas (quiçá centenas) de milhar de vidas!

2. Quando a terra treme, o coração estremece. São bem frágeis, de facto, os tentáculos que nos ligam à terra e nos prendem à vida.
Muitos projectos podem ser feitos. Muitos sonhos podem ser sonhados. Basta que a terra abale e tudo cai. Literalmente.
É bem pertinente o que disse Fernanda Winter: «Deus perdoa sempre, o Homem perdoa às vezes, a natureza não perdoa nunca».
E não selecciona ninguém. Devora grandes e pequenos. Engole idosos e crianças. É cruel o seu império. É sumamente impiedosa a sua eficácia.
Mas é nestas alturas que mais vêm ao de cima as desigualdades que nos envolvem.
Fazemos todos parte da mesma (e única) humanidade, mas, nesta aldeia em que se transformou o mundo, parece que há homens mais iguais que outros.
Já tem havido terramotos com maior intensidade que o ocorrido no Haiti sem qualquer vítima.
Como é óbvio, um país pobre e desgovernado, com construções vulneráveis, fica muito mais exposto.

3. Muita gente, em ocasiões como esta, volta-se — e, por vezes, revolta-se — contra Deus.
Porque é que Deus não intervém? Porque é que não avisa? Porque é que consente tudo isto?
Nem os que estavam a rezar escaparam. A catedral de Port-au-Prince foi devassada tendo morrido quantos lá se encontravam.
Também não escapou o bispo da diocese. Como não escaparam os sacerdotes, os religiosos, os seminaristas e tantos leigos.
É nestas alturas que mais dói o silêncio de Deus. Apetece-nos interpelar com S. Gregório de Nazianzo: «Oh Tu, o além de tudo, não será tudo o que se pode dizer de Ti?»
Não nos esqueçamos que o próprio Papa deu voz a todo este clamor numa pungente alocução que proferiu em Auschwitz.
«Porque é que Deus Se silencia? Como pode tolerar o excesso de destruição e o triunfo do mal? Desperta, Senhor, porque dormes? Desperta e não nos rejeites para sempre! Porque escondes a Tua face e Te esqueces da nossa miséria e tribulação?».
Como sucedeu na segunda guerra mundial, também no drama do Haiti é a humanidade que atravessa um espesso «vale escuro».

4. Onde esteve Deus em Auschwitz? Onde estava Deus no Haiti?
Deus quanto mais Se revela mais Se esconde e quanto mais Se esconde mais Se revela.
Apesar da obscuridade que, muitas vezes, adorna a Sua presença, eu vi Deus no Haiti.
Vi Deus no Haiti, perdido nas ruas, a embalar as crianças, a afagar o pranto, a acariciar as feridas, a receber os mortos.
Vi Deus no Haiti a tentar semear um sorriso em tantos rostos magoados de dor e regados de lágrimas.
Vi Deus no Haiti. Vi Deus a correr. Vi Deus a chorar. Vi Deus a soluçar. Vi Deus de joelhos, a sangrar, entre os escombros.
Deus não precisa de sofrer. Ele sofre porque quer, porque ama. Ele não sofre por carência de ser. Ele sofre por superabundância de ser. Ele pode tanto que, por amor, pode fazer Seu o nosso sofrimento, a nossa penúria.
Dói muito estar no fundo do poço. Mas, como afirmou Etty Hillesum, na humanidade, «há um poço muito fundo. E lá dentro está Deus, soterrado. Então é preciso desenterrá-Lo».
Deus também ficou soterrado no Haiti. Desenterremos Deus com a nossa oração, a nossa solidariedade, o nosso amor.
Sejamos humanos uns para com os outros enquanto podemos. Pois não sabemos por quanto tempo podemos.
O amor não pode esperar!

João António Pinheiro Teixeira
padre


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publicado às 08:00

Como o Reino Unido está a resolver o problema da indisciplina nas escolas

por Zulmiro Sarmento, em 07.05.09

 

DIVULGUEM O MAIS POSSÍVEL ... PARA VER SE A NOSSA MINISTRA LÊ ISTO  VISTO QUE ESTA MULHER PERSONIFICA A ALIENAÇÃO PURA DA REALIDADE ESCOLAR!...

O exemplo britânico. Os pais dos alunos com comportamentos violentos nas escolas britânicas vão passar a ser multados num valor que pode ir até aos 1450 euros. 'As intimidações verbais e físicas não podem continuar a ser toleradas nas nossas escolas, seja quais forem as motivações' sublinhou a Secretária de Estado para as Escolas. Disse também que ' as crianças têm de distinguir o bem e o mal e saber que haverá consequências se ultrapassarem a fronteira'. Acrescentou ainda que 'vão reforçar a autoridade dos professores, dando-lhes confiança e apoio para que tomem atitudes firmes face a todas formas de má conduta por parte dos alunos'. A governante garantiu que 'as novas regras transmitem aos pais uma mensagem bem clara para que percebam que a escola não vai tolerar que eles não assumam as suas responsabilidades em caso de comportamento violento dos seus filhos. Estas medidas serão sustentadas em ordens judiciais para que assumam os seus deveres de pais e em cursos de educação para os pais, com multas que podem chegar às mil libras se não cumprirem as decisões dos tribunais'. O Livro Branco dá ainda aos professores um direito 'claro' de submeter os alunos à disciplina e de usar a força de modo razoável para a obter, se necessário.
Em Portugal, como todos sabemos, o panorama é radicalmente diferente. Por cá, continua a vingar a teoria do coitadinho:
há que desculpabilizar as crianças até ao limite do possível, pois considera-se que o aluno é intrinsecamente bem formado, o que o leva a assumir comportamentos desviantes são factores externos (contexto social e familiar) que ele coitado não consegue superar. Temos assim que o aluno raramente é penalizado e quando o é, os castigos ficam-se na sua maioria por penas ligeiras, não vá correr-se o risco de o menino/a sofrer traumas que o podem marcar para o resto da vida. As notícias sobre actos de vandalismo, de agressão, de indisciplina e de violência praticados em contexto escolar que, com progressiva frequência vamos conhecendo, deviam merecer da parte de quem tutela a educação, medidas mais enérgicas que infelizmente tardam em chegar.


 

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publicado às 08:15

No lugar de cortarem o mal pela raiz, ainda lhes dá razão!

por Zulmiro Sarmento, em 09.12.08

 

Guilherme Silva, ex-lider parlamentar do PSD, sugeriu, esta terça-feira, no Fórum TSF, que haja plenários da Assembleia da Republica apenas à terça, quarta e quinta-feira, para evitar o problema das faltas dos deputados que saem mais cedo para o fim-de-semana.
TSF

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publicado às 14:32

Umas das maiores poucas vergonhas de Portugal no que diz respeito a autoridades

por Zulmiro Sarmento, em 09.12.08

 

Deputados faltam na Assembleia da República quase o dobro à sexta-feira...


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publicado às 10:43

Duas boas notícias!

por Zulmiro Sarmento, em 01.04.08
  •      Soube através dos meus contactos que a antena de telefones celulares que está há vários dias na freguesia de São Mateus a ser erguida, junto ao Cabeço da Prainha será inaugurada no  Dia da Mãe, o mesmo é dizer, no primeiro domingo de Maio. Um desejo da população que vem já do séc. XX. E que politiquices sempre adiaram porque outros valores mais altos se levantam... Bom, para quem esperou até aqui, mais umas semaninhas não custa nada!
  •      Outra boa nova foi a decisão camarária (na última reunião)de erradicar os assentos terceiro-mundistas do centro da vila da Madalena do Pico que se encontravam em frente da farmácia. Assentos de plástico, do tipo caixa de cerveja de cores benfiquistas, que foram um regalo para se pôr a conversa em dia e descansar as «cadeiras» (leia-se: rins). Para uma Vila com grandes hipóteses de subir à categoria de Cidade aquilo era mesmo demais... Quem agora passa por lá vê que houve responsáveis atentos pela coisa pública e estética dos espaços!

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publicado às 16:17


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