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Nos últimos tempos, porém, o homem tem sido a maior ameaça para a terra.
Como terá dito Fernanda Winter, «Deus perdoa sempre, o homem perdoa às vezes, a natureza não perdoa nunca».
Nem aquele que agride a natureza consegue escapar às (contínuas) agressões da natureza. Afinal, a espécie humana também está em risco.
Aliás, o Papa Francisco alerta, na sua mais recente encíclica, que «o ambiente humano e o ambiente natural degradam-se em conjunto». E, como é óbvio, são os mais pobres os que mais suportam as consequências.
Em vez de tratar do lixo, a sociedade consente que ainda haja pessoas tratadas como lixo. A «cultura do descartável» não optimiza recursos e persiste em marginalizar pessoas.
Visando o bem de todos, é decisivo que «a política e a economia, em diálogo, se coloquem ao serviço da vida».
Só uma «ecologia integral» favorecerá um crescimento harmonioso.
Porque o mundo é uma «casa comum», a ecologia tem de sobressair como uma causaglobal.
É altura de compreender que o mundo não é só para nós e não é só para hoje. Os outros merecem um mundo diferente. E o futuro suspira por um mundo melhor.
E o futuro será «negro» se o presente não for (mais) «verde»!