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Uma grande empresa de calçado
desenvolveu um projecto de exportação de sapatos para a Índia. Por isso, enviou
dois dos seus técnicos para estudarem o mercado tendo em vista um bom negócio.
O primeiro, pessimista, depois
de alguns dias de observação, enviou para a empresa americana esta mensagem:
- Senhores, não vale a pena
exportar sapatos para este país. Aqui ninguém usa sapatos.
Sem saber desta informação do
colega, uns dias depois, o segundo técnico, optimista, enviou também uma
mensagem à empresa onde dizias:
- Senhores, tripliquem a
exportação de sapatos. Aqui na Índia ainda ninguém usa sapatos.
Na empresa americana
comentou-se como a mesma situação era para um obstáculo e para outra
oportunidade. E foi decidido avançar em força com o negócio na Índia.
Os tristes dizem que o vento
geme; os alegres dizem que ele conta. É tudo uma questão de ver com um olhar
positivo. O sucesso está geralmente do lado do optimista.
Estava eu a olhar o velho
João, entretido a varrer as folhas secas do jardim. A área era grande, e o
velho esmerava-se em não deixar qualquer folha no chão.
- João, - disse-lhe eu
sorrindo – que maravilha seria se pudesses, só com um desejo, ver todas estas
folhas, de repente, empilhadas num monte!
- E eu posso fazer isso mesmo!
– disse o velho.
- Se pode, então vamos ver! –
desafiei.
- Folhas! Juntem-se todas! –
disse o velho, numa voz de comando. E lá continuou a limpar a relva, até que as
folhas ficaram juntas num só monte.
- Viste? – disse-me, sorrindo
– é este o melhor meio de vermos realizados os nossos desejos. Trabalhar,
persistentemente, para que aquilo que desejamos seja alcançado.
Este incidente calou-me no
espírito. Mais tarde, ao escutar a biografia dos cientistas e de todos aqueles
cujas obras nos parecem, por vezes, milagres deveras sobre-humanos, descobri
que adoptavam geralmente o sistema do velho jardineiro.
Todas as suas realizações
resultaram de que, estes homens, desejando fortemente chegar a certo objectivo,
nunca cessaram de lutar por alcançá-lo.
Horace Otis Ohio - EUA
S. João Bosco grande educador da juventude afirmou: «Não basta amar os
jovens é necessário que eles se sintam amados». Isto vale também para os
adultos.
Não basta dizer que amamos todas as pessoas. É preciso
manifestar esse amor com atitudes concretas e sem esperar pelo dia de amanhã.
Recordo a história de dois irmãos. Naturalmente amavam-se um
ao outro, até porque eram ambos religiosos. Um dia, um deles foi atropelado ao
sair de casa e morreu. O outro, correu a debruçar-se sobre o seu corpo a chorar
e a lamentar-se: «Nunca te disse que te amava!»
Amanhã pode ser demasiado tarde para dizer a alguém que o
amamos, que estamos sempre disponíveis para lhe perdoar, que pode contar com as
nossas palavras de ânimo para recomeçar de novo.
Amanhã pode ser demasiado tarde para olhar para ele olhos nos
olhos com muito amor, para lhe sorrirmos, para lhe darmos um abraço de amizade,
para lhe apertarmos a mão, para lhe darmos uma flor.
Amanhã pode ser demasiado tarde para lhe darmos do nosso pão
e do nosso vinho, para o irmos visitar ao hospital ou à prisão, para lhe
escrevermos uma carta, lhe telefonarmos ou enviarmos uma mensagem.
Amanhã pode ser tarde para lhe perguntarmos qual a razão da
sua tristeza, para o escutarmos com toda a atenção como se apenas ele existisse
nesse momento, para lhe transmitirmos as nossas razões para a alegria.
Não basta amar as pessoas; é preciso que elas se sintam
amadas.
In Cavaleiro da Imaculada
Um turista foi visitar um famoso rabino polaco. Ao entrar, ficou assombrado ao ver que dentro da casa do rabino havia como mobília apenas uma mesa e uma cadeira. Além disto, um amontoado de livros.
O turista perguntou-lhe:
- Rabino, onde estão os teus móveis?
O rabino, que meditava noite e dia na Lei de Moisés, respondeu com outra pergunta:
- E onde estão os teus?
O turista, admirado com a pergunta retorquiu:
- Os meus? Não vês que eu sou simplesmente um turista? Estou aqui de passagem e trago comigo apenas o indispensável para a minha caminhada.
O rabino disse então:
- O mesmo que eu. Também eu me considero neste mundo como alguém que está de passagem.
Pedrosa Ferreira
Esta é a fábula de um "chefe" que, "stressado", foi um dia ao psiquiatra.
Relatou ao médico o seu caso. O psiquiatra, experiente, logo diagnosticou:
-- O Sr. precisa de se afastar, por duas semanas, da sua actividade profissional. O conveniente é que vá para o interior, se isole do dia-a-dia e procure algumas actividades que o relaxem.
Então, o nosso executivo procurou seguir as orientações recebidas. Munido de vários livros, CDs e PORTÁTIL, mas sem o telemóvel, partiu para a quinta de um amigo. Passados os dois primeiros dias, o nosso executivo já havia lido dois livros e ouvido quase todos os CDs.
Porém, continuava inquieto. Pensou, então, que alguma atividade física seria um bom antídoto para a ansiedade que ainda o dominava. Procurou o capataz da quinta e pediu-lhe trabalho para fazer.
O capataz ficou pensativo e, vendo um monte de esterco que havia acabado de chegar, disse ao nosso executivo:
-- O Senhor Doutor pode ir espalhando aquele esterco em toda aquela área que será preparada para o cultivo.
Pensou o capataz para consigo próprio:
"Ele deverá demorar uma semana com esta tarefa".
Puro engano! No dia seguinte já o nosso executivo tinha distribuído todo o esterco por toda a área.
O capataz deu-lhe então a seguinte tarefa: abater 500 galinhas com uma faca. Tarefa que se revelou muito fácil para o executivo ansioso: em menos de 3 horas já estavam todos os galináceos prontos para serem depenados!
Pediu logo nova tarefa. O capataz disse-lhe então:
--Vamos iniciar a colheita de laranjas. O Senhor Doutor vá, por favor, ao laranjal e leve consigo três cestos para distribuir as laranjas por tamanhos: pequenas, médias e grandes.
Passou o dia e o executivo não regressou com a tarefa cumprida. Preocupado, o capataz dirigiu-se ao laranjal.
Viu o nosso executivo, com uma laranja na mão, os cestos totalmente vazios, e o doutor a falar sozinho:
-- Esta é grande? Não, é média. Ou será pequena???
-- Esta é pequena? Não, é grande. Ou será média???
-- Esta é média. Não, é pequena. Ou será grande???
Moral da história:
Espalhar merda e cortar cabeças é fácil.
O difícil é tomar decisões.
Madrid, 22 Jan (Ecclesia) - José Mourinho acredita que Deus também faz parte da sua carreira de sucesso e, rejeitando superstições, gosta de ler algumas páginas da Bíblia antes dos jogos não para “Lhe pedir” ajuda, mas porque “acredita que Ele está”. “Quando leio a Bíblia não estou propriamente a pedir-Lhe para que me ajude. Eu não peço para que me ajude num jogo. Mas penso que se eu for um bom homem, um bom pai, um bom marido, um bom amigo, se tiver uma vida social compatível com aquilo que são os Seus ideais, penso que tenho mais possibilidade de... É uma coisa que me alimenta na fé”, refere o treinador da equipa de futebol profissional do Real Madrid. As declarações de José Mourinho foram recolhidas em Madrid, no âmbito de um projecto editorial sob figuras empreendedoras em Portugal, promovido pelo CLEPUL (Centro de Literaturas e Culturas Lusófonas e Europeias da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa) em parceria com o Centro Regional do Porto da Universidade Católica Portuguesa e com a Universidade de Aveiro, a que o Programa «70x7» se associou.
O homem que recentemente foi eleito o melhor treinador do ano pela FIFA/France Football diz quais as suas convicções, as memórias pessoais que determinaram a sua vida e o que faz dele o “special one”, o especial. Para José Mourinho, tem sido determinante para o sucesso desportivo o facto de ter tido formação académica, capaz de lhe dar conhecimento para exercer lideranças com qualidade. “Eu tive formação académica porque quis ter e porque nasci numa família onde havia um certo controlo familiar”, refere, recordando a importância da mãe, professora, no seu percurso formativo, assim como a influência da mulher, que estudou filosofia. “Há uma coisa que digo sempre: tenho de tomar decisões mas tenho de ter razões para as minhas decisões” porque, reconhece, “o jogador de futebol não é fácil gerir”. Nos momentos de tensão, quando toma decisões por intuição e que determinam um jogo e, por vezes, uma época, reconhece também a presença de Deus. “Eu digo sempre: Ele lá em cima apontou para mim e disse tu vais ser um dos talentosos naquela área. E assim foi”, afirmou Mourinho. “Sem ser aquele praticante profundo - que não o sou ou por personalidade ou pelo próprio estilo de vida que acabo por ter - acredito muito que ele está e que, da mesma maneira que me escolheu como um dos eleitos, eu tenho também uma missão a cumprir neste mundo”, precisa. “A minha leitura de duas, três, quatro páginas da Bíblia antes dos jogos é simplesmente um acto de fé e de me sentir bem”, acrescenta. No programa «70x7» de 23 de Janeiro, com emissão na RTP2 pelas o9h30, José Mourinho revela também as suas convicções e as características de uma personalidade que fazem dele o melhor treinador de futebol do mundo. PR |
Conta-se que no século passado, um turista americano foi à cidade do Cairo no Egipto, com o objectivo de visitar um famoso sábio. O turista ficou surpreso ao ver que o sábio morava num quartinho muito simples e cheio de livros. As únicas peças de mobília eram uma cama, uma mesa e um banco.
- Onde estão seus móveis? Perguntou o turista.
E o sábio, bem depressa olhou ao seu redor e perguntou também:
- E onde estão os seus...?
- Os meus?! Surpreendeu-se o turista.
- Mas estou aqui só de passagem!
- Eu também... - concluiu o sábio.
A vida na Terra é somente uma passagem. No entanto, alguns vivem como se fossem ficar aqui eternamente e esquecem-se de ser felizes.