Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]

O Miúdo

por Zulmiro Sarmento, em 03.08.10

 

Entrei apressado e com muita fome no restaurante. Escolhi uma mesa bem
afastada do movimento, porque queria aproveitar os poucos minutos que
dispunha naquele dia, para comer e acertar alguns bugs de programação num
sistema que estava a desenvolver, além de planear a minha viagem de férias,
coisa que há tempos que não sei o que são.

Pedi um filete de salmão com alcaparras em manteiga, uma salada e um sumo de
laranja, afinal de contas fome é fome, mas regime é regime não é?

Abri o meu portátil e apanhei um susto com aquela voz baixinha atrás de mim:

- Senhor, não tem umas moedinhas?

- Não tenho, menino.

- Só uma moedinha para comprar um pão.

- Está bem, eu compro um.

Para variar, a minha caixa de entrada está cheia de e-mail.

Fico distraído a ver poesias, as formatações lindas, rindo com as piadas
malucas.

Ah! Essa música leva-me até Londres e às boas lembranças de tempos áureos.

- Senhor, peça para colocar margarina e queijo.

Percebo nessa altura que o menino tinha ficado ali.

- Ok. Vou pedir, mas depois deixas-me trabalhar, estou muito ocupado, está
bem?

Chega a minha refeição e com ela o meu mal-estar. Faço o pedido do menino, e
o empregado pergunta-me se quero que mande o menino ir embora.

O peso na consciência, impedem-me de o dizer.

Digo que está tudo bem. Deixe-o ficar. Que traga o pão e, mais uma refeição
decente para ele.

Então sentou-se à minha frente e perguntou:

- Senhor o que está fazer?

- Estou a ler uns e-mail.

- O que são e-mail?

- São mensagens electrónicas mandadas por pessoas via Internet (sabia que
ele não ia entender nada, mas, a título de livrar-me de questionários
desses):

- É como se fosse uma carta, só que via Internet.

- Senhor você tem Internet?

- Tenho sim, essencial no mundo de hoje.

- O que é Internet ?

- É um local no computador, onde podemos ver e ouvir muitas coisas,
notícias, músicas, conhecer pessoas, ler, escrever, sonhar, trabalhar,
aprender. Tem de tudo no mundo virtual.

- E o que é virtual?

Resolvo dar uma explicação simplificada, sabendo com certeza que ele pouco
vai entender e deixar-me-ia almoçar, sem culpas.

- Virtual é um local que imaginamos, algo que não podemos tocar, apanhar,
pegar... é lá que criamos um monte de coisas que gostaríamos de fazer.
Criamos as nossas fantasias, transformamos o mundo em quase como queríamos
que fosse.

- Que bom isso. Gostei!

- Menino, entendeste o significado da palavra virtual?

- Sim, também vivo neste mundo virtual.

- Tens computador?! - Exclamo eu!!!

- Não, mas o meu mundo também é vivido dessa maneira...Virtual.

A minha mãe fica todo dia fora, chega muito tarde, quase não a vejo,
enquanto eu fico a cuidar do meu irmão pequeno que vive a chorar de fome e
eu dou-lhe água para ele pensar que é sopa, a minha irmã mais velha sai todo
dia também, diz que vai vender o corpo, mas não entendo, porque ela volta
sempre com o corpo, o meu pai está na cadeia há muito tempo, mas imagino
sempre a nossa família toda junta em casa, muita comida, muitos brinquedos
de natal e eu a estudar na escola para vir a ser um médico um dia.

Isto é virtual não é senhor???

Fechei o portátil, mas não fui a tempo de impedir que as lágrimas caíssem
sobre o teclado.

Esperei que o menino acabasse de literalmente 'devorar' o prato dele,
paguei, e dei-lhe o troco, que me retribuiu com um dos mais belos e sinceros
sorrisos que já recebi na vida e com um

'Brigado senhor, você é muito simpático!'.

Ali, naquele instante, tive a maior prova do virtualismo insensato em que
vivemos todos os dias, enquanto a realidade cruel nos rodeia de verdade e
fazemos de conta que não percebemos!

Agora, tem duas escolhas...

1. Enviar esta mensagem aos amigos e amigas ou

2. Apagá-la, fingindo que não foste tocado por ela!!!

Como podes ver, escolhi a nº1.

Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado às 06:24

BONECA DE CROCHÊ

por Zulmiro Sarmento, em 28.05.10

 

(muito sábio!!!)


Um homem e uma mulher estavam casados
mais de 60 anos.
Eles tinham compartilhado tudo um com o outro e conversado sobre tudo.
Não havia segredos
entre eles, com excepção de uma caixa de sapatos que a mulher guardava em cima de um armário e tinha avisado o marido que nunca abrisse aquela caixa, nem perguntasse o que havia nela.
Por todos aqueles anos ele nem pensou sobre o que estaria naquela caixa de sapato
s.
Um dia a velhinha ficou muito doente e o médico
disse que ela não sobreviveria.
Sendo assim, o velhinho tirou a caixa de cima do armário e levou
-a para perto da cama da mulher.
Ela concordou que era a hora dele saber o que havia naquela caixa.
Quando ele abriu a tal caixa, viu 2 bonecas de crochê e um pacote de dinheiro que totalizava 95 mil dólares.
Ele perguntou
-lhe o que significava aquilo, ela explicou;
- Quando nós nos cas
ámos a minha avó me disse que o segredo de um casamento feliz é nunca argumentar/brigar por nada. E se alguma vez eu ficasse com raiva de ti que eu ficasse quieta e fizesse uma boneca de crochet.
O velhinho ficou tão emocionado que teve que conter as lágrimas enquanto pensava 'Somente 2 bonecas preciosas estavam na caixa. Ela ficou com raiva de mim somente 2 vezes por todos esses anos de vida e amor.'
- Querida!!! - Você me explicou sobre as bonecas, mas e esse dinheiro todo de onde veio?
- Ah!!! - Esse é o dinheiro que eu fiz com a venda das bonecas.


PRECE:

Senhor, dai-me sabedoria para entender o meu Marido, amor para perdoá-lo e paciência para aturá-lo, porque se eu pedir força, eu sou bem capaz de lhe bater

E eu não sei fazer crochet!



Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado às 07:00

UM PADRE DE 85 ANOS AGREDIDO SELVATICAMENTE NO CONTINENTE POR ANIMAIS REFERENCIADOS COMO HUMANOS. EU CONHEÇO O REMÉDIO INFALÍVEL PARA CASOS DESTES...

por Zulmiro Sarmento, em 27.01.10

Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado às 08:00

UMA DELÍCIA PARA OS OLHOS DO CORAÇÃO!

por Zulmiro Sarmento, em 02.01.10

O primeiro lugar no show de talentos da Ucrânia foi conquistado por Kseniya Simonova, com muita justiça por esta performance.
Com seus desenhos na areia, fez a plateia chorar e o júri ficou visivelmente comovido.
As imagens em sequência da artista de 24 anos descrevem personagens e acontecimentos, que estão na memória de todos, da Ucrânia durante a Segunda Guerra Mundial em que quase um quarto da população foi morta.
Em frente à câmara ela lembrou cenas diversas que fazem parte da história, só com a areia, numa superfície de vidro iluminado, que foi transmitido aos telespectadores em uma tela.
Seu desempenho foi acompanhado da música adequada e à luz de velas.
A frase com a qual Kseniya Simonova escreve ao fim de sua apresentação: «Vocês estão sempre junto de nós»

Apreciem...
Story Link: http://www.20min.ch/digital/dossier/clips/story/26097499

Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado às 08:00

Atestado médico ... para reflectir

por Zulmiro Sarmento, em 06.03.09

Leiam este texto escrito por um professor de filosofia que escreve
semanalmente para o jornal O Torrejano.

Tudo o que ele diz, é tristemente verdadeiro...
O atestado médico por José Ricardo Costa


Imagine o meu caro que é professor, que é dia de exame do 12º ano e vai ter
de fazer uma vigilância.
Continue a imaginar. O despertador avariou durante a noite. Ou fica preso no
elevador. Ou o seu filho, já à porta do infantário, vomitou o quente,
pastoso, húmido e fétido pequeno-almoço em cima da sua imaculada camisa.
Teve, portanto, de faltar à vigilância. Tem falta.
Ora esta coisa de um professor ficar com faltas injustificadas é complicada,
por isso convém justificá-la. A questão agora é: como justificá-la?
Passemos então à parte divertida. A única justificação para o facto de ficar
preso no elevador, do despertador avariar ou de não poder ir para uma sala
do exame com a camisa vomitada, ababalhada e malcheirosa, é um atestado
médico.
Qualquer pessoa com um pouco de bom senso percebe que quem precisa aqui do
atestado médico será o despertador ou o elevador. Mas não. Só uma doença
poderá  justificar sua ausência na sala do exame. Vai ao médico. E, a partir
deste momento, a situação deixa de ser divertida para passar a ser
hilariante.
Chega-se ao médico com o ar mais saudável deste mundo. Enfim, com o sorriso
de Jorge Gabriel misturado com o ar rosado do Gabriel Alves e a felicidade
do padre Melícias. A partir deste momento mágico, gera-se um fenómeno que só
pode ser explicado através de noções básicas da psicopatologia da vida quotidiana.

Os mesmos que explicam uma hipnose colectiva em Felgueiras, o holocausto nazi
ou o sucesso da TVI.
O professor sabe que não está doente. O médico sabe que ele não está doente.
O presidente do executivo sabe que ele não está doente. O director regional
sabe que ele não está doente. O Ministério da Educação sabe que ele não está
doente.
O próprio legislador, que manda a um professor que fica preso no elevador
apresentar um atestado médico, também sabe que o professor não está doente.
Ora, num país em que isto acontece, para além do despertador que não toca,
do  elevador parado e da camisa vomitada, é o próprio país que está doente.
Um país assim, onde a mentira é legislada, só pode mesmo ser um país doente.
Vamos lá ver, a mentira em si não é patológica. Até pode ser racional, útil
e eficaz em certas ocasiões. O que já será patológico é o desejo que temos
de sermos enganados ou a capacidade para fingirmos que a mentira é verdade.

Lá nesse aspecto somos um bom exemplo do que dizia Goebbels: uma mentira
várias vezes repetida transforma-se numa verdade. Já Aristóteles percebia
uma coisa muito engraçada: quando vamos ao teatro, vamos com o desejo e uma
predisposição para sermos enganados. Mas isso é normal. Sabemos bem, depois
de termos chorado baba e ranho a ver o 'ET', que este é um boneco e que
temos de poupar a baba e o ranho para outras ocasiões. O problema é que em
Portugal a ficção se confunde com a realidade. Portugal é ele próprio uma
produção fictícia, provavelmente mesmo desde D.Afonso Henriques, que Deus me
perdoe.
A começar pela política. Os nossos políticos são descaradamente mentirosos.
Só que ninguém leva a mal porque já estamos habituados. Aliás, em Portugal
é-se penalizado por falar verdade, mesmo que seja por boas razões, o que
significa que em Portugal não há boas razões para falar verdade. Se eu, num
ambiente formal, disser a uma pessoa que tem uma nódoa na camisa, ela irá
levar a mal.
Fica ofendida se eu digo isso é para a ajudar, para que possa disfarçar a
nódoa e não fazer má figura. Mas ela fica zangada comigo só porque eu vi a
nódoa, sabe que eu sei que tem a nódoa e porque assumi perante ela que sei
que tem a nódoa e que sei que ela sabe que eu sei.
Nós, portugueses, adoramos viver enganados, iludidos e achamos normal que
assim seja. Por exemplo, lemos revistas sociais e ficamos derretidos (não
falo do cérebro, mas de um plano emocional) ao vermos casais felicíssimos e
com vidas de sonho.
Pronto, sabemos que aquilo é tudo mentira, que muitos deles divorciam-se ao
fim de três meses e que outros vivem um alcoolismo disfarçado. Mas adoramos
fingir que aquilo é tudo verdade.
Somos pobres, mas vivemos como os alemães e os franceses. Somos ignorantes e
culturalmente miseráveis, mas somos doutores e engenheiros. Fazemos
malabarismos e contorcionismos financeiros, mas vamos passar férias a
Fortaleza. Fazemos estádios caríssimos para dois ou três jogos em 15 dias,
temos auto-estradas modernas e europeias, mas para ver passar, a seu lado,
entulho, lixo, mato por limpar, eucaliptos, floresta queimada, barracões com
chapas de zinco, casas horríveis e fábricas desactivadas.
Portugal mente compulsivamente. Mente perante si próprio e mente perante o
mundo.
Claro que não é um professor que falta à vigilância de um exame por ficar
preso no elevador que precisa de um atestado médico. É Portugal que precisa,
antes que comece a vomitar sobre si próprio.
-----------------------------------------

URGE MUDAR ESTE ESTADO DE COISAS.
ESTÁ NA SUA MÃO, NA MINHA E DAQUELES A QUEM A MENSAGEM CHEGAR!

 

Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado às 11:49

AS PEDRAS DA MONTANHA!

por Zulmiro Sarmento, em 21.07.08

     Vamos até à montanha onde Deus mora, comentou um cavaleiro com  seu amigo. Quero provar que Ele só sabe pedir, e nada faz para aliviar o nosso fardo.

     — Pois vou demonstrar minha fé — disse o outro.

     Chegaram à noite ao alto monte e escutaram uma Voz na escuridão:

     — Encham seus cavalos com as pedras do chão!

     — Viu?! Disse o primeiro cavaleiro. Depois de tanto subir, Ele ainda nos faz carregar mais peso. Jamais obedecerei!

     O segundo cavaleiro fez o que a Voz dizia.

     Quando terminaram de descer o monte, a aurora chegou, e os primeiros raios de sol fizeram ver que as pedras que o cavaleiro piedoso havia trazido eram diamantes puríssimos.

 

                                                                                         Paulo Coelho

 

 

P. S.  Quem não conhece este escritor brasileiro com histórias espectaculares nos seus inúmeros livros?! Recomendo a leitura de alguns, mesmo tendo uma atitude crítica a nível de fé. Mesmo assim encheram-me a alma...

 

 

Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado às 23:43

O Segredo

por Zulmiro Sarmento, em 01.07.08

      A menina Helena viu uma borboleta presa a um silvado. Com muito cuidado, para não lhe quebrar as asas, libertou-a.

     A borboleta, depois de voar um pouco, transformou-se numa linda fada. A menina ficou admirada e esta disse-lhe:

     — Eu era a borboleta e agora sou uma fada poderosa. Para agradecer a tua bondade, satisfarei o teu maior desejo. Pede-me o que quiseres.

     A menina, depois de pensar uns instantes, disse:

     — Quero ser feliz.

     A fada, então, disse-lhe um segredo e desapareceu.

     Helena  cresceu e na cidade ninguém era tão feliz como ela. Quando lhe perguntavam qual o segredo dessa felicidade, dizia:

     — Sigo o conselho de uma boa fada.

     Passaram os anos e ela continuava a irradiar felicidade. Quando, rodeada de filhos e netos, estava prestes a deixar este mundo, revelou o segredo:

     — A fada disse-me que, para ser feliz, devo tornar os outros felizes.

 

 

     Fazer aos outros o que queremos que nos façam a nós é fonte de alegria e de paz.

Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado às 10:51

Nunca desistir (desanimar)... O cavalo pode voar!

por Zulmiro Sarmento, em 19.05.08

 

     Um poderoso rei condenou um humilde súbdito à morte. O homem, prestes a ser executado, propôs ao rei que lhe permitisse ensinar o cavalo real a voar. O monarca concordou com uma condição: caso não o conseguisse no prazo de um ano, a sentença seria cumprida. « Por que adiar o  inevitável?», perguntou-lhe um amigo. «não é inevitável!» respondeu. «Tenho quatro hipóteses a meu favor. No decurso de um ano, o rei pode perder o trono; eu posso fugir; o cavalo pode fugir; eu posso ensinar o cavalo a voar.»

(Optimismo on-line)   

Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado às 11:32

AMIGOS(!?)

por Zulmiro Sarmento, em 09.05.08

        Dois amigos atravessavam um bosque quando apareceu um urso. O mais rápido correu e subiu a uma árvore, sem se preocupar com o outro. Este, para se salvar, atirou-se ao chão e fingiu-se morto.

     O urso, tomando-o por morto, lambeu-o e foi-se embora. Parecia, até, que lhe teria dito algo ao ouvido.

     — Olha lá, que segredo te contou o urso? — perguntou o que fugiu.

 

 

     — Disse-me para nunca mais confiar em amigos como tu.

 

                                                                                 (Leão Tolstoi)

Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado às 10:17

Nas mãos do Pai...

por Zulmiro Sarmento, em 08.05.08

     Um homem observava um menino que aguardava o voo sozinho na sala de espera do aeroporto. Quando começou o embarque, o rapaz entrou à frente e ocupou o lugar ao lado do dele. O rapaz era simpático e puxou conversa. Depois, passou o tempo pintando um livro. Não mostrava a mínima ansiedade ou preocupação. O avião entrou numa tempestade. A turbulência e as sacudidelas bruscas assustaram muitos passageiros que mostravam o seu grande desconforto. Mas o menino parecia encarar tudo com a maior naturalidade. O homem perguntou-lhe: « Não estás com medo?». «Não», respondeu. «O meu pai é o piloto! ».

(Loyde John Ogilvie )

Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado às 09:39


formar e informar

Mais sobre mim

foto do autor


Pesquisar

Pesquisar no Blog  

calendário

Maio 2017

D S T Q Q S S
123456
78910111213
14151617181920
21222324252627
28293031



Arquivo

  1. 2017
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  14. 2016
  15. J
  16. F
  17. M
  18. A
  19. M
  20. J
  21. J
  22. A
  23. S
  24. O
  25. N
  26. D
  27. 2015
  28. J
  29. F
  30. M
  31. A
  32. M
  33. J
  34. J
  35. A
  36. S
  37. O
  38. N
  39. D
  40. 2014
  41. J
  42. F
  43. M
  44. A
  45. M
  46. J
  47. J
  48. A
  49. S
  50. O
  51. N
  52. D
  53. 2013
  54. J
  55. F
  56. M
  57. A
  58. M
  59. J
  60. J
  61. A
  62. S
  63. O
  64. N
  65. D
  66. 2012
  67. J
  68. F
  69. M
  70. A
  71. M
  72. J
  73. J
  74. A
  75. S
  76. O
  77. N
  78. D
  79. 2011
  80. J
  81. F
  82. M
  83. A
  84. M
  85. J
  86. J
  87. A
  88. S
  89. O
  90. N
  91. D
  92. 2010
  93. J
  94. F
  95. M
  96. A
  97. M
  98. J
  99. J
  100. A
  101. S
  102. O
  103. N
  104. D
  105. 2009
  106. J
  107. F
  108. M
  109. A
  110. M
  111. J
  112. J
  113. A
  114. S
  115. O
  116. N
  117. D
  118. 2008
  119. J
  120. F
  121. M
  122. A
  123. M
  124. J
  125. J
  126. A
  127. S
  128. O
  129. N
  130. D
  131. 2007
  132. J
  133. F
  134. M
  135. A
  136. M
  137. J
  138. J
  139. A
  140. S
  141. O
  142. N
  143. D