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Tefone de emergência

por Zulmiro Sarmento, em 25.11.11

Quando estiver triste, ligue João 14.
Quando as pessoas falarem de si, ligue Salmo 27.
Quando estiver nervoso, ligue Salmo 51.
Quando estiver preocupado, ligue Mateus 6,19.34.
Quando estiver em perigo, ligue Salmo 91.
Quando Deus lhe parecer distante, ligue Salmo 63.
Quando a sua fé precisar de ser activada, ligue Hebreus 11.
Quando estiver sozinho e com medo, ligue Salmo 23.
Quando for áspero e crítico, ligue 1 Coríntios 13.
Para saber o segredo da felicidade, ligue Colossenses 3, 12-17.
Quando se sentir triste e sozinho, ligue Romanos 8:31-39.
Quando quiser paz e descanso, ligue Mateus 11, 25-30.
Quando o mundo lhe parecer maior que Deus, ligue Salmo 90

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publicado às 04:45

Carta de Amor de Deus

por Zulmiro Sarmento, em 24.11.11

Olá!

Podes não conhecer-me, mas Eu sei tudo sobre ti. Salmo 139,1 
Eu sei quando te sentas e quando te levantas. Salmo 139,2 
Eu conheço bem todos os teus caminhos. Salmo 139,3 
E até os cabelos da tua cabeça estão todos contados. Mateus 10,29-31 
Pois tu foste feito à minha imagem. Génesis 1,27 
Em mim tu vives, moves-te e existes. Atos 17,28 
Poque tu és é a minha descendência. Atos 17,28 
Eu conheci-te mesmo antes que existisses. Jeremias 1,4-5 
E escolhi você quando planejava a criação. Efésios 1,11-12
Tu não foste um erro, pois todos os teus dias estão escritos no meu livro. Salmo 139:15-16 
Eu determinei o momento exato do teu nascimento e onde viverias. Atos 17,26 
Tu foste feito de forma admirável e maravilhosa. Salmo 139,14 
Eu formei-te no ventre da tua mãe. Salmo 139,13 
E tirei-te do ventre da tua mãe no dia do seu nascimento. Salmo 71,6 

Eu fui mal representado por aqueles que não me conhecem. João 8,41-44 
Mas não estou distante e zangado, pois sou a expressão completa do amor. 1 João 4,16 
E o meu desejo é derramar meu amor sobre ti. 1 João 3,1 
Simplesmente porque tu és meu filho e Eu sou teu Pai. 1 João 3,1
Eu ofereço-te mais do que o teu pai terrestre jamais poderia oferecer. Mateus 7,11 
Porque sou o Pai perfeito. Mateus 5,48 
Cada bom presente que recebes vem da minha mão. Tiago 1,17 
Pois Eu cuido de ti e supro todas as tuas necessidades. Mateus 6,31-33 
O meu plano para o teu futuro está cheio de esperança. Jeremias 29,11 
Porque Eu amo-te com um amor eterno. Jeremias 31,3 
Os meus pensamentos sobre ti são incontáveis como a areia na praia. Salmo 139,17-18 
E ao pensar em ti exulto de alegria com cânticos. Sofonias 3,17 
Eu nunca vou deixar de fazer-te bem. Jeremias 32,40 
Porque tu és meu tesouro mais precioso. Êxodo 19,5 
Eu quero-te com todo meu coração e toda minha alma. Jeremias 32,41
E quero mostrar-te coisas grandes e maravilhosas. Jeremias 33,3
Se me procurares de todo o coração, encontrar-me-ás. Deuteronómio 4,29 
Se te alegares em mim e Eu realizarei os desejos do teu coração. Salmo 37,4 
Pois fui Eu que semeei esses desejos em ti. Filipenses 2,13
Eu sou capaz de fazer por ti mais do que podes imaginar. Efésios 3,20 
Pois Eu sou teu amigo e dou-te coragem. 2 Tessalonissenses 2,16-17 
Eu sou também o Pai que te conforta em todas as suas dificuldades. 2 Coríntios 1,3-4 
Quando te sentes em baixo, Eu estou perto de ti. Salmo 34,18 
Como um pastor traz ao colo o cordeiro, Eu trago-te perto do meu coração. Isaías 40,11 
Um dia Eu enxugarei todas as lágrimas dos teus olhos. Apocalipse 21,3-4 
E afastarei de ti toda a dor. Apocalipse 21,3-4 

Eu sou o teu Pai, e Eu amo-te como amo o meu filho Jesus. João 17,23
É em Jesus, que todo o meu amor por ti é revelado. João 17,26 
Ele é a representação exata do que sou. Hebreus 1,3 
Ele veio para demonstrar que eu estou contigo, e não contra ti. Romanos 8,31 
E também para dizer-te que não perdoo os teus pecados. 2 Coríntios 5,18-19
Jesus morreu para que tu e Eu pudéssemos ser reconciliados. 2 Coríntios 5,18-19 
A sua morte foi a expressão suprema de meu amor por ti. 1 João 4,10 
Eu desisti de tudo que amava para que poder ganhar o teu amor. Romanos 8,31-32
Se receberes o presente do meu filho Jesus, também a mim me recebes. 1 João 2,23 
E nada poderá separar-te do meu amor outra vez. Romanos 8,38-39 
Viremos para casa e Eu farei a maior festa que o céu já viu. Lucas 15,7 
Eu sempre fui um Pai, e sempre serei Pai. Efésios 3,14-15 
A minha pergunta é... queres ser meu filho? João 1,12-13 
Fico à tua espera. Lucas 15,11-32

Com amor,

Teu Pai Omipotente,
Deus.

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publicado às 04:35

Deus ou o dinheiro?

por Zulmiro Sarmento, em 07.03.11

 

 

1.Os textos do Evangelho de Jesus Cristo, quando não são anestesiados, parecem exercícios de pura provocação. Os que foram propostos na liturgia do Domingo passado e na deste (Mt 5 e 6) deixam o pregador e as comunidades, se não forem fundamentalistas, sem saber que pensar. Não se pode levar a mal, mas também não muito a sério, que Jesus, de vez em quando, se deixe levar pelo seu pendor anarquista e surrealista.

Jornal PÚBLICO, Lisboa, 27 de Fevereiro de 2011

 

No Domingo passado, com o pretexto de levar a Lei e os Profetas à plenitude, afrontava a religião em que nasceu e que o devia ter moldado. A expressão, olho por olho, dente por dente, parece um modelo equilibrado de justiça: não há direito de arrancar dois olhos a quem só arrancou um, nem de partir os dentes todos a quem só partiu alguns. É uma questão de bom senso e delimitação da vingança, expressa na consagrada lei de talião (Ex 21, 25+ e par.).

Jesus não propõe nenhuma emenda a essa sentença. Parece rejeitá-la sem contemplações, avançando com o absurdo. Digo-vos: não resistais ao homem mau. Mas se alguém te bater na face direita, oferece-lhe também a esquerda. Se alguém quiser levar-te ao tribunal, para ficar com a tua túnica, deixa-lhe também o manto. Se alguém te obrigar a acompanhá-lo durante uma milha, acompanha-o durante duas.

Vai ainda mais longe. Ouvistes o que foi dito: amarás o teu próximo e odiarás o teu inimigo. Eu, porém, digo-vos: amai os vossos inimigos e orai por aqueles que vos perseguem para serdes filhos do vosso Pai que está nos céus.

Depois de ter deixado o campo livre aos maus, ainda vem com uma proposta inacreditável: amai os vossos inimigos. Talvez que, assim, possa tornar os bons heróis de virtude, mas também, encoraja os maus na sua maldade.

Sei que ninguém vai seguir os ditos de Jesus para reformular o código penal e, muito menos, se lembrará de os usar no funcionamento do Ministério da Justiça e dos seus agentes. No entanto, é possível que, a outro nível, Jesus tenha absolutamente razão.

2. O espírito de vingança nunca estará satisfeito com nenhum sentido de proporcionalidade. Com o ódio na alma, à violência só se responde com mais violência. A alternativa à maldade também não pode ser a cedência de terreno aos reis da violência. A resistência ao mal é um imperativo ético. A tolerância implica dizer não ao intolerável.

O século passado não foi, apenas, um século terrível, foi também o da resistência não violenta à violência: Mahatma Gandhi (1869-1948), Nelson Mandela (1918-) e muitos seus seguidores e inspiradores abriram o único caminho que não tem, dentro de si, o princípio da sua degenerescência. Dentro da atitude e da prática de resistência não violenta à violência, existe a intuição de que é preciso que esta resistência não nos torne, também a nós, violentos e, por outro lado, mostre que o ciclo da violência não tem de ser uma fatalidade. O amor dos inimigos que Jesus propõe não é um sentimentalismo. É uma energia de transformação, nossa e dos outros. É uma virtude.

Jesus passou a vida a denunciar a injustiça e a tomar a defesa dos oprimidos e excluídos, praticou a resistência activa ao mal. Em pleno tribunal, não deixou de assumir a sua defesa perante o Sumo-Sacerdote e, quando agredido, resiste: se falei mal, mostra em quê, mas se falei bem, porque me bates?

3. Não é com lirismo que se pagam as contas ao fim do mês. Os desempregados que o digam. Jesus saberia disso, quando disse aos seus discípulos: Ninguém pode servir a dois senhores, porque ou há-de odiar um e amar o outro, ou se dedicará a um e desprezará o outro. Vós não podeis servir a Deus e ao dinheiro. Por isso vos digo: Não vos preocupeis, quanto à vossa vida, com o que haveis de comer ou de beber, nem, quanto ao vosso corpo, com o que haveis de vestir. Não é a vida mais do que o alimento e o corpo mais do que o vestuário? Olhai para as aves do céu: não semeiam nem ceifam nem recolhem em celeiros; o vosso Pai celeste as sustenta. Não valeis vós muito mais do que elas?

Estaremos perante outro exercício de provocação? A Bíblia hebraica nunca pôs em concorrência Deus e o dinheiro, embora a chamada “teologia da prosperidade”, que faz desta sinal de bênção divina, tenha sido submetida a uma crítica feroz dos profetas.

Então, porque será que Jesus põe Deus e o dinheiro em concorrência? Por uma razão muito simples: a sacralização do dinheiro e do seu império é uma idolatria. Faz dele o absoluto critério de tudo. É preciso sacrificar-lhe tudo e todos os valores. O rico nunca pensa que é suficientemente rico e o pobre ou remediado o que deseja é ser rico. A publicidade incendeia a insatisfação, o desejo, para nos tornar infelizes se não tivermos tudo, e já, que ela nos propõe. Jesus Cristo não vê no desejo um mal nem propõe o esvaziamento do desejo como suprema iluminação. Propõe a conversão do desejo: onde tiveres o teu tesouro, aí estará o teu coração. Zaqueu, o rico, percebeu isso rapidamente. Passou a restituir o roubo, a nunca mais se aproveitar das necessidades dos outros e a partilhar os seus bens. Jesus comentou: a salvação entrou na tua casa, o que não tinha acontecido na parábola do jovem rico.

Não há rivalidade entre Deus e a riqueza. Há rivalidade entre a Plenitude da Vida e a distorção do desejo que se deixa possuir pelo fascínio do dinheiro e de tudo o que ele exige e permite.

 

Frei Bento Domingues

 

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Poder da oração

por Zulmiro Sarmento, em 09.12.09

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publicado às 08:00

Críticas de Saramago mostram que não compreende a Bíblia

por Zulmiro Sarmento, em 21.10.09

Polémica despoletada pelo Nobel português pode ser oportunidade para valorizar a cultura bíblica

A polémica despoletada pelas declarações de José Saramago a respeito da Bíblia, que classificou como “um manual de maus costumes, um catálogo de crueldade” deve levar a Igreja Católica a valorizar a cultura Bíblica e combater a ignorância a respeito desse texto fundamental.
Em declarações à Agência ECCLESIA, D. Manuel Clemente, Bispo do Porto e presidente da Comissão Episcopal responsável pela área da cultura, indica que "uma personalidade como José Saramago, que tem mérito literário inegável, deveria ser mais rigoroso quanto fala da Bíblia, porque não se pode dizer dos factos e dos autores bíblicos o que Saramago diz”.
O Bispo do Porto afirma que “bastaria ler a introdução a qualquer livro da Bíblia, nomeadamente o Génesis, para saber que são leituras religiosas acerca do história de Israel”, depois recolhidas como” história bíblica para todos os cristãos e todos os crentes”.
D. Manuel Clemente diz que Saramago utilizou um discurso de “tipo ideológico, não histórico nem científico” e revela uma “ingenuidade confrangedora” quando faz incursões bíblicas.
Já o Pe. Manuel Morujão, secretário da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP), lamenta a “superficialidade” com que Saramago se debruçou sobre a Bíblia, considerando que “entrar num género de ofensa não fica bem a ninguém”, sobretudo a quem tem um estatuto de prémio Nobel da Literatura.
“Uma crítica não deve ser uma ofensa, deve ser feita com respeito e humildade. Há aqui um claro exagero, que não gostávamos de ver nele (José Saramago, ndr)”, acrescenta, antes de considerar que as afirmações do Nobel da Literatura “ferem os sentimentos” de mais de 2 mil milhões de crentes.
Para o biblista português Fernando Ventura, Capuchinho, José Saramago tem a exigência intelectual de se informar antes de escrever.
“A Bíblia pode ser lida por alguém que não tem fé, mas supõe alguma honestidade intelectual de quem o lê”, afirmou, acusando Saramago de “uma falta gigantesca” dessa honestidade.
Mais grave, acrescenta o Pe. Ventura, é o desconhecimento “do que são géneros literários” ou do lugar do “mito” na literatura, o que considera especialmente negativo num escritor, que se debruçou “sobre um âmbito que não domina”.
“Não saber situar o texto no contexto é imperdoável para um escritor”, atira.
O biblista espera que esta polémica sirva como “provocação” para que os católicos se questionem sobre a melhor maneira de responder a um “golpe publicitário” que atinge um meio marcado por uma “atroz ignorância bíblica”.
Apesar de admitir a ignorância de muitos católicos em relação à Bíblia, o Pe. Manuel Morujão diz que um escritor da craveira de José Saramago tem mais responsabilidades do que o cidadão comum. Para o secretário da CEP, o “estatuto Nobel” não lhe dá o direito de entrar em campos que “não conhece suficientemente”.
“A Bíblia, que tem 76 livros, tem de ser interpretada na diversidade dos géneros literários”, aponta.
Este responsável diz mesmo que esperava “mais” do prémio Nobel, “independentemente da sua ideologia”, e recomenda “humildade” nas opiniões, para que estas não se apresentem como “pseudodogmas”.
O Pe. Manuel Morujão conclui desejando que se promova “muito mais a cultura bíblica” e o conhecimento de um texto em que “Jesus até manda amar os inimigos”.
 
Agência ECCLESIA

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publicado às 08:00

Um dito irrefutável

por Zulmiro Sarmento, em 25.08.08

 

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publicado às 09:58


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