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Amigos de Raoull Follereau

por Zulmiro Sarmento, em 31.01.12

 

http://www.aparf.pt

No último domingo de janeiro, celebramos a cada ano o dia Mundial dos Leprosos, assim sendo, como forma de chamarmos a atenção para esta celebração, sugerimos uma visita ao sítio da Associação Portuguesa Amigos de Raoull Follereau (APARF). Esta IPSS sem fins lucrativos, tem por objetivo “prestar assistência material, sanitária e moral às pessoas afetadas pela doença de Hansen; promover, ações de luta contra a doença de Hansen e outras causas de marginalização social; colaborar com as organizações congéneres existentes noutros países e celebrar em Portugal o dia mundial dos leprosos, sensibilizando a opinião pública para a situação dos doentes de lepra em Portugal”.

Neste espaço virtual poderemos ficar “a conhecer a associação, saber quem é o seu fundador, ver os seus projetos e ainda consultar a versão online do jornal da associação”. Pois bem, é acima de tudo à vertente da consulta da versão online da publicação periódica intitulada “O Amigo do Leproso”, que é dado destaque na página inicial. Isto porque, todas as opções de menu lateral, são precisamente as secções que a publicação possui.

Além da consulta do jornal, podemos no menu superior, descobrir quem é esta associação e o que faz, em “quem somos”. No item “Raoull Follereau”, acedemos à biografia deste grande homem, que nasceu em França no ano de 1903 e veio a morrer em Paris em dezembro de 1977. A sua vida mudou, após um contacto com os leprosos durante um safari em África. Posteriormente, com o surgimento da II guerra mundial teve de se esconder num convento de religiosas, onde a Madre Maria Eugénia, tinha o sonho de criar a cidade dos leprosos. Raoull Follereau disse à religiosa “avance com o projeto, que no dinheiro penso eu”. E assim foi, decidiu percorrer o mundo a fazer conferências para sensibilizar as pessoas para esta doença. O sonho das religiosas tornou-se realidade em 1953. Caso pretendamos aceder às publicações anteriores, basta clicar em “arquivo”.

Por último, apenas referimos que de acordo com “os dados da Organização Mundial de Saúde de 2010-2011, o número de contágios está a diminuir e atualmente situa-se em 200 mil”.

Fica então aqui a sugestão de visita para sabermos mais acerca do enorme trabalho que é feito por esta organização, pois como dizia este grande filantropo, “Ser feliz é fazer os outros felizes”.

Fernando Cassola Marques

ECCLESIA

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publicado às 12:19

Aprender a educar em tempos de crise... rumo ao Natal

por Zulmiro Sarmento, em 22.11.11

É gratificante ver o desenvolvimento de uma criança, sobretudo, se ela manifesta alguma ‘diferença’ no seu comportamento: como se torna importante ajudar a fazer crescer alguém na sua fragilidade -- muito mais do que em mera debilidade! -- assumindo a sua autonomia e identidade. Tendo em conta a personalidade de cada pessoa -- muito mais a de cada criança -- todos somos poucos para fazermos crescer a sua maturidade. Com efeito, cada gesto, cada palavra (mais ou menos serena ou até agressiva), cada sinal... tudo concorre para o crescimento de uma criança, sobretudo, em certas idades e circunstâncias.

Se atendermos às lições da psicologia poderemos considerar que os primeiros cinco anos de vida de uma pessoa -- logo na idade da primeira infância -- são marcantes para o seu desenvolvimento equilibrado. Sabemos que nem sempre é fácil nem se colhem resultados imediatos, mas é fundamental saber que, nas nossas mãos e, sobretudo, no nosso coração, estão depositados muitos desígnios de futuro e de nobre condição.
Todos -- pais (mãe e pai), educadores, Igreja e comunidade social -- somos poucos para esta tarefa, mas temos de estar coordenados, para conseguirmos construir nos nossos mais pequenos homens e mulheres de amanhã com sentido de amor e com consciência de bem-fazer.

= Nas dificuldades (até) nos podemos transcender
Os tempos históricos e económicos, em Portugal, na Europa e no mundo, não são fáceis. Por isso, também na educação dos filhos algo está (ou pode estar) em crise.
- Como se pode educar, quando se aperta o cerco ao ter tudo e do melhor?
- Como se pode educar um filho/a a não ter, se antes, tudo era mais abundante?
- Como se poderá ensinar o não esbanjamento – desde a comida até ao custo da eletricidade -- quando os ordenados encolhem e os impostos apertam cada vez mais?
Somos, de fato, devedores de uma geração (ou até já duas!) que não teve de conviver com guerras e conflitos bélicos. Com efeito, quem tiver, hoje, pelo menos, cinquenta anos, não passou fome, não teve de sofrer perseguição política e habituou-se a receber muito mais do que a dar.
Diante deste panorama muitos dos filhos -- e até netos -- foram criados sem as restrições que muitos dos avós sofreram. Por vezes, até os brinquedos perderam o fascínio da novidade, pois podem ter sido dados sem custo e oferecido sem serem recompensa por algo conseguido na escola ou na vida de esforço.
- Agora que muito se aperta o cerco ao esbanjamento de outrora, como poderão pais e avós educar na dificuldade e talvez na contenção do menos mau?
- Estaremos capazes de apresentar às nossas crianças sugestões de boa conduta sem pretendermos disfarçar que está tudo a correr sem dificuldade?
- Será possível gerar, para o futuro, uma educação sincera e onde se fale verdade, sem ter medo das consequências?
Antes de mais é preciso:
- responsabilizar os mais novos nas pequenas renúncias do dia a dia: antes podíamos, agora estamos sem certos meios de luxo;
- fazer participar na contenção de gastos, com pequenos gestos de poupança, desde a eletricidade até à conversa ao telefone, passando mesmo pelas guloseimas e brinquedos;
- tentar promover a dignificação do trabalho e não favorecendo a preguiça ou a reclamação constante;
- apresentar o esforço sincero dos mais velhos na recuperação de Portugal como cidadãos que amam o seu país e não como pessoas que dizem mal de tudo e de todos;
- fazer crer que já houve tempos de carência e que foi possível vencer essas dificuldades com trabalho, com unidade de todos e com harmonia social.

= Pelo testemunho se ganha... o filho/educando
Agora que se aproxima um tempo de exaltação do consumismo, pelo Natal, talvez seja importante apresentar às crianças algo mais do que um mal-estar por não ter ou ainda por desejar ter, ficando azedo e com raiva de quem tem ou possa comprar.
Pode ter chegado a ocasião:
- de ir gerando nas nossas crianças uma abertura ao essencial, que é mais do que coisas;
- de ir aprendendo a valorizar aquilo que é simples e não aquilo que é de moda;
- de ir ajudando a conhecer o esforço de quem nos presenteia e não quem nos tenta comprar com prendas de fachada;
- de ir tentando olhar as pessoas mais pelo que elas valem (e são de verdade) e menos por aquilo que nos oferecem.

Temos de sacudir, já neste Natal, o papel de embrulho com que nos temos andado a enganar e, talvez, a querer ludibriar as nossas crianças. Tentemos dar-lhes mais amor, carinho e atenção e Jesus nascerá em nós e à nossa volta.

António Sílvio Couto
(asilviocouto@gmail.com)
AGÊNCIA ECCLESIA

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publicado às 04:57

Media: Seminários portugueses online

por Zulmiro Sarmento, em 08.11.11

 

Em plena semana de oração pelos Seminários, achamos por bem ir descobrir como é a presença virtual destes espaços de discernimento vocacional e formação de pastores. Naturalmente que não iremos aprofundar detalhadamente nenhum sítio, apenas aferir a sua presença na rede.

Começando pelo sul, entramos no Seminário de São José da diocese do Algarve (www.seminario.diocese-algarve.pt), um espaço atual e devidamente atualizado. Subindo um pouco mais, encontramos o Seminário Maior de Évora (www.smevora.com), com um design moderno e conteúdos interessantes. Indo agora para o litoral, entramos no Seminário Maior de S. Paulo (www.smspaulo.org), da diocese de Setúbal. Um espaço a necessitar de alguns melhoramentos, quer ao nível do design bem como ao nível dos serviços prestados. Chegados ao patriarcado, digitamos o endereço (www.seminariodosolivais.org), e acedemos a um magnífico e extraordinário espaço virtual, espelho da vida e alegria que se vive no Seminário Maior de Cristo Rei dos Olivais. Já na zona centro do país, encontramos o Seminário Diocesano de Leiria (www.leiria-fatima.pt/seminario). De referir que o sítio se encontra atualizado e com uma imagem gráfica em consonância com a da própria diocese.

Chegados à diocese que alberga a cidade dos estudantes, digitamos o endereço (www.seminariodasagradafamilia.pt ), e descobrimos um espaço devidamente atualizado com todos os conteúdos corretamente organizados. Na diocese de Aveiro, o Seminário de Santa Joana Princesa (www.seminarioaveiro.org) também está presente, dispondo de todas as informações atuali-zadas e relevantes, num ambiente bastante agradável. Um espaço virtual com bastante vida e conteúdos riquíssimos, é o sítio do Seminário de Viseu (www.seminario.diocesedeviseu.pt).

Na diocese do Porto o sítio do Seminário do Bom Pastor (www.seminario-dobompastor.pt), é um espaço a necessitar de remodelação e atualização. Chegados a Lamego, vamos de encontro ao Seminário Nossa Senhora de Lourdes (www.seminario-deresende.com), com um design atual mas pouco atualizado.

Outro seminário com uma presença digital relevante é o da Arquidiocese de Braga (www.fazsentido.com.pt). Chegados à diocese de Viana do Castelo, digitamos o endereço (www.seminariodeviana.com) e dispomos de um sitio devidamente atualizado e graficamente bem cuidado. Por último, temos o Seminário Episcopal de Angra (www.ecclesia.pt/seminarioangra) com um sítio a necessitar de melhor atenção.

Aqui fica um espelho da presença digital dos nossos principais seminários diocesanos.

Fernando Cassola Marques

 

AGÊNCIA ECCLESIA

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publicado às 11:55

Seminários devem estar ligados às comunidades

por Zulmiro Sarmento, em 06.11.11

«Exigente missão» de formação requer «o moldar do coração e da inteligência», salienta presidente da Comissão Episcopal Vocações e Ministérios

D.R. | Cartaz da Semana dos Seminários (det.)

Lisboa, 02 nov 2011 (Ecclesia) – O bispo que preside à comissão responsável pela formação dos padres católicos em Portugal, D. António Francisco dos Santos, quer que os seminários estejam ligados às famílias, paróquias e sacerdotes.

Na mensagem para a Semana dos Seminários, que decorre de 6 a 13 de novembro, o responsável salienta que “é grande a importância do ambiente da família, essencial o acolhimento da comunidade e imprescindível o testemunho dos sacerdotes no surgir da vocação e na ação desenvolvida ao longo do percurso formativo”.

“Quanto maior for esta proximidade e mais efetiva e afetiva esta articulação entre todos, mais eficaz se torna a ação formativa e mais saudáveis e consistentes se revelam os diferentes resultados da formação”, considera o presidente da Comissão Episcopal Vocações e Ministérios.

D. António Francisco dos Santos destaca “a renovada alegria e o acrescido interesse” com que famílias, padres e paróquias acolhem “o surgir da vocação entre os jovens e o interesse manifestado na celebração da Semana dos Seminários”, que este ano decorre sob o tema “Formar pastores consagrados totalmente a Deus e ao seu povo”.

“‘Formar pastores’” implica uma compreensão abrangente da formação, que não se limita à dimensão pastoral propriamente dita, mas estende-se à dimensão “humana, espiritual e intelectual”, aponta o responsável, para quem “os Seminários, mais do que as casas ou as estruturas, são as pessoas”.

O “longo caminho” na “exigente missão” de formação, que “não termina com a Ordenação presbiteral”, requer “o moldar do coração e da inteligência aos critérios do evangelho” indica a mensagem, que alude à “beleza das coisas últimas” e o apelo “ao absoluto, ao definitivo e ao permanente” feito a quem segue Cristo.

A nota refere também que as Jornadas Mundiais da Juventude, como a que decorreu em Madrid em agosto de 2011, têm sido “para muitos jovens”, hoje padres ou religiosos, momentos de “mais compromisso em Igreja e de atenta descoberta e generosa resposta à vocação para a vida sacerdotal ou consagrada”.

O portal da Conferência Episcopal Portuguesa disponibiliza uma página (http://www.ecclesia.pt/semanaseminarios2011) com conteúdos respeitantes à Semana dos Seminários.

RJM

 

AGÊNCIA ECCLESIA

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publicado às 05:42

Para os pais portugueses...

por Zulmiro Sarmento, em 24.05.11

Exortação do senhor Bispo de Santarém aos responsáveis pela educação das crianças, adolescentes e jovens:

 

 

Estão em curso as matrículas nas Escolas. Os pais e encarregados de educação, que são os principais e mais influentes educadores, mostram-se cada vez mais empenhados no desenvolvimento integral dos seus educandos.

Este crescimento harmonioso que todos desejamos não se realiza apenas através da inteligência, da aquisição de competências ou da obtenção de resultados; a educação do espírito, a educação para a beleza e para a cultura, para a ética e para a moral, a educação para os afectos, também concorrem para o desenvolvimento das potencialidades dos mais novos.

A educação para a ‘pessoa’ alcança-se com o conhecimento e com a aprendizagem de uma atitude interessada e construtiva, com o exercício da honestidade e da responsabilidade pelo bem comum, com o cultivo da alegria e da boa relação. 
Só conseguiremos alcançar uma educação integral e harmoniosa com o contributo conjugado de todas as forças vivas da sociedade: da família e encarregados de educação; das escolas; das comunidades cristãs; das associações culturais e desportivas; dos meios de comunicação social, etc. A educação global não se alcança apenas com os programas do “Ministério da Educação” - embora estes sejam fundamentais, mas com a colaboração empenhada e complementar de pessoas e instituições apostadas em construir uma sociedade mais justa e fraterna.

A Igreja Católica sempre se dedicou à educação de todas as idades (infância e adolescência, juventude, adultos e idosos) e ao desenvolvimento de todas as dimensões da pessoa humana: cognitiva, ética, afectiva, cultural, espiritual.

Esta preocupação pela plenitude da pessoa humana levou à criação do serviço de educação moral nas escolas públicas através da disciplina da “Educação Moral e Religiosa Católica” (EMRC). Não é ensino confessional, como a catequese, mas transmissão dos valores humanos e das referências que constituem o nosso património cultural de matriz cristã: compreensão do mundo e do homem, história e papel das religiões, participação activa na comunidade, promoção da solidariedade, educação para a responsabilidade, para a alegria e para a boa relação.

Procurem os pais exercer o seu direito de matricular os filhos na disciplina da educação moral (EMRC) desde os primeiros anos da escola. O primeiro ciclo do básico é muito importante por ser o alicerce do percurso escolar. Até aos dezasseis anos pertence aos pais fazer a matrícula. Após essa idade são os educandos que fazem a opção. A frequência é facultativa mas, quando pedida, a oferta é obrigatória da parte dos estabelecimentos de ensino. Se os pais desejarem as escolas não deixarão de responder.

A crise que nos preocupa não é só económica mas também ética. O egoísmo é maior, as fraudes aumentam, as desigualdades são mais gritantes, o respeito pela dignidade do outro parece diminuir. São os próprios fundamentos éticos da sociedade que estão hoje em questão. A educação moral e religiosa escolar pode ser um bom contributo para vencer a crise moral e incutir uma atitude construtiva e responsável perante a vida.

Santarém 12 de Maio de 2011

+ Manuel Pelino Domingues, Bispo de Santarém
ECCLESIA

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publicado às 01:33

Relançar o voluntariado em Portugal

por Zulmiro Sarmento, em 13.01.11

No Ano Europeu do Voluntariado, Fernanda Freitas, coordenadora nacional da iniciativa, fala à ECCLESIA dos projectos para os próximos meses

 

No dia 27 de Novembro de 2009, o Conselho de Ministros da União Europeia declarou oficialmente 2011, Ano Europeu das actividades voluntárias que promovam uma cidadania activa. Em Portugal, a coordenadora nacional é a jornalista Fernanda Freitas, que em entrevista à ECCLESIA fala dos projectos para os próximos meses e da intenção de promover o que chama de “voluntariado de proximidade”.

 

Ecclesia (E) - Depois de um ano marcado pela Luta contra a Pobreza e Exclusão Social, sucede um ano dedicado ao Voluntariado. Há uma complementaridade entres estes dois temas? É importante estimular o voluntariado, neste quadro social e económico que vivemos?

Fernanda Freitas (FF) - É interessante o facto de o ano europeu do Voluntariado suceder ao ano de combate à pobreza e exclusão social. No ano passado, fizemos o que eu chamo um diagnóstico. Este ano iremos encontrar parte das respostas, não digo todas. Uma delas pode ser o voluntariado. Há acções, não apenas no voluntariado social e assistencialista, que podem ser desenvolvidas em prol da sociedade.

O povo português é muito generoso, gosta de ajudar. Penso que falta compromisso, ou seja, ser generoso mas numa lógica de compromisso, não apenas quando se é solicitado.

Quando o português assumir o compromisso de ser um povo voluntário, para além de solidário, estaremos no bom caminho para resolver grande parte dos problemas sociais, sobretudo de exclusão social.

 

E - O que vai caracterizar estes próximos meses?

FF - O Ano Europeu de Voluntariado começou oficialmente no mês de Dezembro, mas cada país europeu marca o seu ritmo. Em Portugal, o ano começa, oficialmente, a 3 de Fevereiro com uma iniciativa – «A volta do voluntariado». É uma feira de voluntariado, que começa em Lisboa.

O desafio da Comissão Europeia é situar esta volta nas capitais, mas a comissão portuguesa de acompanhamento do ano, quis ser mais ambiciosa. Em Portugal esta iniciativa, em maior ou menor escala - dependendo do espaço onde se realize - vai espalhar-se pelo país, chegando também às ilhas.

Esta vai ser uma grande acção de voluntariado. Não pretendemos angariar fundos, mas voluntários. Estas «voltas» querem transmitir a disponibilidade que as entidades têm para receber, mas também provocar o inverso – as pessoas devem dirigir-se às entidades e oferecer-se como voluntários. O mais importante deste ano é divulgar o voluntariado e, sobretudo, o voluntariado de proximidade. Antes de atravessar o mundo, para desenvolver projectos em países em vias de desenvolvimento, pergunto se não deveríamos atravessar a rua e perceber o que podemos fazer pela comunidade, bairro ou prédio.

O grande desafio do ano vai ser lançar a semente do voluntariado, que pode estar no espírito dos portugueses, mas falta concretizar. Na comissão de acompanhamento estão representadas entidades de todo o país – paróquias, bombeiros, Juntas de Freguesia, Autarquias, Santas Casas – e vão espalhar a notícia. Acredito que vai ocorrer uma contaminação positiva do que é ser voluntário em Portugal.

 

E - Ser voluntário é um desafio íntimo que exige um compromisso?

FF - Ser voluntário é fazer a diferença, começando pela vida pessoal. Uma coisa é ajudar, outra é um compromisso. Quando se assume interiormente o voluntariado, está a assumir-se um compromisso de missão para concretizar uma ajuda que não é apenas espontânea. Quando fazemos uma acção de voluntariado ficamos mais cheios e felizes. Não há que ter medo de o assumir. É uma entrega extraordinária que nos torna diferentes e melhores pessoas, com mais competências sociais e afectivas.

 

E - A entrega ao voluntariado exige um passo diferente que os portugueses têm ainda de dar?

FF - Sinto que a grande lacuna está na educação. Estamos habituados a ver pais e amigos a ajudar no Natal, a participar com bens consumíveis, no multibanco através de transferências... mas, e depois? É importante ser solidário também em época de Natal, mas não exclusivamente. É importante ser generoso, solidário e voluntário o ano todo. Uma acção pontual surge numa época, mas no restante ano a instituição vai continuar a precisar de ajuda – não apenas de dinheiro ou de arroz, mas das nossas competências.

Ninguém é obrigado a fazer voluntariado. É legítimo pensar que se faz o que se deve – paga-se impostos e contribuiu-se com algo no Natal. Mas somar uns pontos à nossa capacidade de ser humano, encontrar um projecto que se adeque à nossa personalidade, estar feliz nesse projecto, é perceber que ser voluntário é um desafio.

 

E - As instituições têm também um caminho a fazer neste ano?

FF - As instituições têm um grande trabalho a fazer no campo voluntário, sobretudo no dar respostas. O que mais retenho nestes primeiros meses de trabalho, é que muita gente procura ser voluntário e não recebe resposta. Isto não pode acontecer. Não podemos desperdiçar potencial humano. As instituições precisam de abrir espaço ao voluntariado, saber que os voluntários não vão falhar e perceber que um voluntário não vai substituir um trabalhador. Há espaço para toda a gente.

Outro caminho a explorar este ano é o voluntariado empresarial. São muitas as empresas que procuram formação para constituir «Bancos» empresariais de voluntariado, ligando-se a uma instituição ou acção.

 

E - Como vive este desafio de somar este voluntariado a outro que já vinha fazendo?

FF - Em Agosto, o Ministério do Trabalho e Solidariedade Social desafiou-me a ser coordenadora nacional deste Ano Europeu do Voluntariado. É um prazer estar a trabalhar em prol do voluntariado, algo em que acredito piamente. Significa muito trabalho, mas também muito orgulho e, sobretudo, sentido de missão.

Quando as pessoas encontram respostas como «não tenho tempo ou dinheiro», costumo dizer «Quem quer fazer, arranja maneira. Quem não quer fazer, arranja desculpa».

 

in ECCLESIA

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publicado às 06:40

21 conselhos das Universidades de Medicina

por Zulmiro Sarmento, em 08.01.11
 
Harvard e Cambridge publicaram recentemente um compêndio com 20 Conselhos saudáveis para melhorar a qualidade de vida de forma prática e habitual :

1- Um copo de suco de laranja
Diariamente para aumentar o Ferro e repor a vitamina C.


2- Salpicar canela no café
(mantém baixo o colesterol e estáveis os níveis de açúcar no sangue).

3- Trocar o pãozinho tradicional pelo pão integral
O pão integral tem 4 vezes mais fibra, 3 vezes mais zinco e quase 2 vezes mais Ferro que tem o pão branco.

4- Mastigar os vegetais por mais tempo.
Isto aumenta a quantidade de químicos anticancerígenos liberados no corpo. Mastigar libera  sinigrina. E quanto menos se cozinham OS vegetais, melhor efeito preventivo têm.

5- Adotar a regra dos 80%:
Servir-se menos 20% da comida que costuma comer, evita transtornos gastrintestinais, prolonga a vida e reduz o risco de diabetes e ataques de coração.

6- LARANJA o futuro está na laranja, que reduz em 30% o risco de cancro de pulmão.

7- Fazer refeições coloridas como o arco-íris .
Comer DIARIAMENTE, uma variedade de vermelho, laranja, amarelo, Verde, roxo e branco em frutas e vegetais, cria uma melhor mistura de antioxidantes, vitaminas e minerais.

8- Comer pizza, macarrão ou qualquer outra coisa com molho de tomate.
Mas escolha as pizzas de massa fininha.  O  Licopeno, um antioxidante dos tomates pode inibir e ainda reverter o crescimento dos tumores; e ademais é melhor absorvido pelo corpo quando OS tomates estão em molhos para massas ou para pizza .

9- Limpar a sua escova de dentes e trocá-la regularmente .
As escovas podem espalhar gripes e resfriados e outros germes. Assim, é recomendado lavá-las com água quente pelo menos quatro vezes à semana (aproveite o banho no chuveiro), sobretudo após doenças, quando devem ser mantidas separadas de outras escovas..

10- Realizar actividades que estimulem a mente e fortaleçam a sua memória...
Faça alguns testes ou quebra-cabeças, palavras-cruzadas, aprenda um idioma, alguma habilidade nova...  Leia um livro e memorize parágrafos; escreva, estude, aprenda. A sua mente agradece e seus amigos também, pois é interessante conversar com alguém que tem assunto.

11- Usar fio dental e não mastigar chicletes .
Acreditem ou não, uma pesquisa deu como resultado que as pessoas que mastigam chicletes têm mais possibilidade de sofrer de arteriosclerose, pois tem os vasos sanguíneos mais estreitos, o que pode preceder a um ataque do coração.   Usar fio dental pode acrescentar seis anos a sua idade biológica porque remove as bactérias que atacam aos dentes e o corpo.

12- Rir.
Uma boa gargalhada é um 'mini-workout', um pequeno exercício físico: 100 a 200 gargalhadas equivalem a 10 minutos de corrida.
Baixa o stresse e acorda células naturais de defesa e os anticorpos.

13- Não descascar com antecipação.
Os vegetais ou frutas, sempre frescos, devem ser cortados e descascados na hora em que forem consumidos.  Isso aumenta os níveis de nutrientes contra o cancro. Os sucos de fruta têm que ser tomados assim que são preparados.

14- Ligar para seus parentes/pais de vez em quando.
Um estudo da Faculdade de Medicina de Harvard concluiu que 91% das pessoas que não mantém um laço afectivo com seus entes queridos, particularmente com a mãe, desenvolvem alta pressão, alcoolismo ou doenças cardíacas em idade temporã .


15- Desfrutar de uma chávena de chá.
O chá comum contém menos níveis de antioxidantes que o chá verde, e beber só uma chávena diária desta infusão diminui o risco de doenças coronárias.  Cientistas israelitas também concluíram que beber chá aumenta a sobrevida depois de ataques ao coração.

16- Ter um animal de estimação.
As pessoas que não têm animais domésticos sofrem mais de stresse e visitam o médico regularmente, dizem os cientistas da Cambridge University.  Os mascotes fazem você sentir-se optimista, relaxado e isso baixa a pressão do sangue.
Os cães são os melhores, mas até um peixinho dourado pode causar um bom resultado.

17- Colocar tomate ou verdura frescas no sanduíche..
Uma porção de tomate por dia baixa o risco de doença coronária em 30%, segundo cientistas da Harvard Medical School; vantagens outras são conseguidas atráves de verduras frescas.

18- Reorganizar o frigorífico .
As verduras em qualquer lugar do seu frigorífico perdem substâncias nutritivas, porque a luz artificial do equipamento destrói os flavonóides que combatem o cancro que todo vegetal tem.  Por isso, é melhor usar á área reservada a ela, aquela caixa bem em baixo ou guardar em um tapeware escuro e bem fechado.

19- Comer como um passarinho.
A semente de girassol e as sementes de sésamo nas saladas e cereais são nutrientes e antioxidantes.  E comer nozes entre as refeições reduz o risco de diabetes.
20- Uma banana por dia quase dispensa o médico, vejamos: " Pesquisa da Universidade de Bekeley".
A banana previne a anemia, a tensão arterial alta, melhora a capacidade mental, cura ressacas, alivia azia, acalma o sistema nervoso, alivia TPM, reduz risco de infarto, e tantas outras coisas mais, então, é ou não é um remédio natural contra várias doenças?

21- e, por último, um mix de pequenas dicas para alongar a vida:
-comer chocolate.
Duas barras por semana estendem um ano a vida. O amargo é fonte de ferro, magnésio e potássio..


- pensar positivamente .
Pessoas optimistas podem viver até 12 anos mais que os pessimistas,  que, além disso, apanham gripes e resfriados mais facilmente, são menos queridos e mais amargos.

- ser sociável.
Pessoas com fortes laços sociais ou redes de amigos têm vidas mais saudáveis que as pessoas solitárias ou que só têm contato com a família.

- conhecer a si mesmo .
Os verdadeiros crentes e aqueles que priorizam o 'ser' sobre o 'ter' têm 35% de probabilidade de viver mais tempo, e de ter qualidade de vida...

'Não parece tão sacrificante, não é verdade?  Uma vez incorporados, os conselhos, facilmente tornam-se hábitos...
É exatamente o que diz uma certa frase de Séneca:
'Escolha a melhor forma de viver e o costume a tornará agradável ! 
"Crie bons hábitos e torne-se escravo
deles, como costumamos ser dos maus hábitos".
 
 

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publicado às 05:22

Fundo Social Solidário foi regulamentado pelos Bispos católicos portugueses

por Zulmiro Sarmento, em 26.11.10

Bispos asseguram apoio a pessoas de todos os credos

A Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) aprovou em Fátima o regulamento do Fundo Social Solidário, de “carácter emergente”, destinado a “todos os mais débeis e carenciados, sejam quais forem os seus credos ou origens”.

Este Fundo, asseguram os Bispos, “pretende estar ao serviço das dioceses e paróquias, a quem compete apresentar situações e projectos, que fomentem a ajuda local e de proximidade, e iniciativas de promoção humana e desenvolvimento de capacidades das pessoas vítimas de situações de pobreza”.

No comunicado final da assembleia plenária, que decorreu de 8 a 11 de Novembro, foi revelado que a base financeira do fundo é assegurada por dádivas feitas para a conta a ele associada, com o NIB 0033 0000 0109 0040 15012, podendo, no Multibanco, ser usada a Entidade 22 222 e referência 222.222.222.

“Não pensemos que a Igreja tem capacidade para dar resposta a todos os problemas”, adiantou o presidente da CEP, D. Jorge Ortiga, em conferência de imprensa.

Os responsáveis da Igreja adiantam que “será dada informação pública regular sobre montantes recebidos e aplicados, tipificação dos casos e avaliação do funcionamento”.

A Equipa Nacional do Fundo é composta pelo Presidente da Cáritas Portuguesa e representantes da Comissão Nacional Justiça e Paz, da Comissão Justiça e Paz dos Religiosos, da Sociedade São Vicente de Paulo e de outras instituições significativas no campo social.

D. Jorge Ortiga disse aos jornalistas que o Fundo Solidário é uma “resposta de emergência” e quer sensibilizar “todo e qualquer português que sinta que a Igreja pode responder a situações de carências bem concretas”.

Aprovada a criação de um Observatório Nacional para a Acção Social da Igreja, a CEP decidiu organizar um “projecto concreto de acção”.

"As organizações com espírito eclesial sentem a necessidade de reforçar os laços de cooperação, para melhor responder aos urgentes desafios da presente situação" de crise, indica a nota dos Bispos.

O presidente da CEP destacou a importância de articulação para “responder mais e melhor” e de "criar nas pessoas uma maior consciência da responsabilidade que cada um tem, procurando estar atento aos seus vizinhos”.

Durante esta assembleia foi também apresentado o “Fundo Bem Comum”, da Associação Cristã de Empresários e Gestores, destinado a desempregados com mais de 40 anos.

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publicado às 06:00

CAMPANHA CRISTÃ DE ESTANDARTES DE NATAL

por Zulmiro Sarmento, em 15.11.10

A Plataforma «Estandartes de Natal» propõe que, no próximo dia 21 deste mês, coloque os estandartes nas janelas. “Se já tem estandarte compre outro para oferecer a alguém do seu prédio ou da sua rua. Além de iluminarem a vizinhança com o Menino Jesus, essa pessoa este ano ainda vai receber um Evangelho 2011, quem sabe há quanto tempo o seu vizinho não lia o Evangelho? Ou se calhar nem nunca o leu...” – lê-se num comunicado enviado à Agência ECCLESIA.

A Plataforma “Estandartes de Natal” propõe “partilhar com os amigos e vizinhos a alegria do Natal Cristão”, promovendo uma campanha de solidariedade em torno da imagem de Jesus, tornada visível nas varandas e janelas das casas.

Um “kit” para esta quadra inclui um “Estandarte de Natal” (pendão com o menino Jesus ao centro), uma mensagem de D. Carlos Azevedo (Presidente da Comissão Episcopal da Pastoral Social) e Um Evangelho Diário (pequeno livro de bolso, especialmente concebido pela Plataforma e editado pela Apostolado de Oração).

Com o lucro da venda, a Plataforma irá ajudar as obras sociais da paróquia/movimento onde forem adquiridos.

Os kits que vendidos fora das paróquias reverterão para algumas obras sociais (quatro nacionais e uma internacional) seleccionadas previamente pela organização: Associação Emergência Social (www.emergenciasocial.pt); Associação InFamilia (www.infamilia.org); Associação Mãos Erguidas (www.maoserguidas.com); Ajuda de Berço (www.ajudadeberco.pt) e o Projecto Mehandam, (www.assculturaldasareias.org) construção de um dispensário médico em Mehandam, nos Camarões.

Como sublinha a mensagem de D. Carlos Azevedo, retomar o sentido da festa do Natal “abre para um renascimento da esperança capaz de: permitir aos pobres encontrar a serene alegria de viver, dar crianças à sociedade, conceder novidade às vias da economia e criatividade aos projectos políticos, universalizar as decisões com consciência do alcance global das atitudes locais e pessoais”.

Em 2009, as vendas ultrapassam os 23 mil estandartes.

Poderá obter mais informações em www.estandartesdenatal.com/

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publicado às 06:49

ACHO QUE O MESMO DEVE SER PARA O «DANACOL»...

por Zulmiro Sarmento, em 18.10.10

 Tenho pena que isto não seja mais falado... há pessoas que não sabem
mesmo os problemas que podem arranjar com certas coisas que ingerem.


  Muito Importante !!!


Convém estarmos avisados de que...  Há interesses económicos que põem
e dispõem das nossas vidas a seu belo prazer e não param de nos
surpreender com as suas artimanhas!

PARA CONHECIMENTO:
ACTIMEL:
Importante!

O ACTIMEL fornece ao organismo uma bactéria chamada L.CASEI. Esta
substância é gerada normalmente por 98% dos organismos, mas quando é
administrada externamente por um tempo prolongado, o corpo deixa de a
fabricar e 'esquece- se' que deve fazê-lo e como fazê-lo, sobretudo em
 pessoas menores de 14 anos. Na realidade, surgiu como um medicamento
para essas poucas pessoas que não a fabricam, mas esse universo era
tão pequeno que o medicamento se tornou, não rentável; para o tornar
rentável, foi vendida a sua patente a empresas do sector alimentar.

A Secretaria Estado da Saúde (Espanha) obrigou a ACTIMEL (a
sereíssima) a indicar na sua publicidade que o produto não deve ser
consumido por um tempo prolongado; e cumpriram, no entanto de uma
forma tão subtil que nenhum consumidor o percebe ( p.ex. 'desafio
actimel: tome durante 14 dias').

Se uma mãe decide completar a dieta com ACTIMEL, não recebe nenhum
aviso sobre a sua inconveniência e não vê que pode estar a causar um
dano importante ao futuro dos seus filhos ou ao seu devido às
manipulações publicitarias da multinacional DANONE para incrementar os
seus benefícios, sem se importar com a saúde dos  consumidores.

Por favor, passe esta mensagem.

Ana Margarida Pereira Laboratório de Bioquímica e Bioenergética (3.31)
 Departamento de Química e Bioquímica (DQB)
 Faculdade de Ciências e Tecnologia (FCT)
 Campus Gambelas
 Universidade do Algarve (UAlg)
 Faro, Portugal

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publicado às 06:38


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