Ouvi hoje na TSF que a Confraria do Pudim do Abade de Priscos quer que o Papa coma esta sobremesa. E pelos vistos, já falaram com um eclesiástico qualquer que tem uns contactos lá em Roma.
Há tempos, estava na moda entrar no Guinness com este tipo de coisas (a maior feijoada, a maior chouriça, o maior grelhador de não-sei-o-quê), agora parece que a moda é pedir publicidade ao Papa. Mesmo que ele não a dê, haverá sempre um jornalista por perto para noticiar a coisa.
E outro aspeto: não é impressionante a profusão de confrarias gastronómicas? E não é paradoxal que quando diminui a presença em atos litúrgicos e em procissões, as confrarias usem uma vestes, umas bandeiras,uns ritos e umas procissões paralitúrgicas? É muito fácil perder a dimensão do ridículo. E ainda mais em grupo.
Como Marx - um dos irmãos, não o Karl - eu era capaz de pertencer somente a uma confraria. A dos que não querem pertencer a nenhuma.