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Porque, se as tivesse, teriam de estar sempre abertas.
Ela inclui até os que o mundo exclui.
Optou por alguém que tinha dado sinais de ser incoerente, inconstante e até medroso.
Segundo Chesterton, «todos os impérios se desfizeram devido à intrínseca fraqueza de terem sido fundados por homens fortes sobre homens fortes. Só esta coisa única, que é a Igreja de Cristo, foi fundada sobre um homem fraco, e por isso é indestrutível».
A força de Pedro consistiu em não se resignar à sua fraqueza. A força de Pedro era a força de Cristo nele.
É por isso que, como notou Henri de Lubac, «a Igreja não é uma academia de sábios, nem um cenáculo de intelectuais sublimes, nem uma assembleia de super-homens. É precisamente o oposto. Os coxos, os aleijados e os miseráveis de toda a espécie têm cabimento na Igreja, e a legião dos medíocres são os que lhe dão o seu tom».
Como lembra Timothy Radcliffe, o Salvador não deixou ninguém de lado, muito menos «aqueles cujas vidas são um caos».
É nela que os marginalizados nunca serão postos à margem. É nela que os feridos jamais continuarão a ser magoados.
Alguém nega que a salvação é a grande — e definitiva — cura?
Afinal, quando perceberemos que um cristão sem conversão é como um doente sem cura?