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Igreja quer professores de EMRC com habilitação própria

por Zulmiro Sarmento, em 23.09.09

Situação é mais grave no interior do país. Novo ano lectivo com mais alunos no primeiro ciclo

A Igreja Católica está preocupada com a falta de formação de uma parte significativa dos docentes de Educação Moral e Religiosa Católica (EMRC). “Temos áreas no país onde há vários professores sem habilitação”, afirmou o novo director do departamento da Conferência Episcopal Portuguesa responsável por aquela área.
Apesar de não adiantar números, Dimas Pedrinho refere que há “muitos” docentes nessa situação, sobretudo “nas zonas do interior do país”. O problema reside na distância entre essas regiões e os pólos da Universidade Católica”, instituição que, através do Mestrado em Ciências Religiosas, assegura a formação necessária para a leccionação de EMRC.
Embora os professores estejam a “fazer um esforço por ir à fonte buscar a sua formação”, é necessário que a Universidade Católica continue a investir no aperfeiçoamento de modalidades de ensino, designadamente pela Internet, que possibilitem a aprendizagem aos docentes que não podem frequentar diariamente o ensino presencial.
“Para já, não há nada específico que exija taxativamente habilitação própria aos professores de Educação Moral e Religiosa Católica. Mas ela poderá vir a ser requerida, e essa é uma preocupação que teremos de enfrentar, com toda a certeza”, declarou Dimas Pedrinho à Agência ECCLESIA.
 
Início do ano: aumento dos alunos do primeiro ciclo
Durante a reunião realizada neste Sábado, em Fátima, para avaliar o início do ano escolar, os representantes diocesanos referiram que uma das suas principais dúvidas consiste em saber se, no primeiro ciclo, a EMRC deve ser leccionada antes ou depois das aulas de enriquecimento curricular.
“As escolas e os directores têm dúvidas e as Direcções Regionais não respondem por escrito aos esclarecimentos pedidos. Na prática, a disciplina continua a flutuar no horário”, explicou Dimas Pedrinho.
“O Secretariado Nacional da Educação Cristã tem feito um esforço para clarificar esta situação com os nossos políticos, e continuaremos a agir nesse sentido. O que a lei diz, actualmente, é que a EMRC é a vigésima sexta hora do horário dos alunos do primeiro ciclo; não quer dizer que seja dada depois das vinte e cinco, mas, com toda a certeza, deverá ser marcada antes das actividades de enriquecimento curricular”, acrescentou.
“Por isso – continuou o responsável – a EMRC tem precedência sobre aquelas actividades, pelo que elas nunca deverão ser um problema para as nossas aulas”.
Outra questão que tem preocupado os professores relaciona-se com a aprovação de um despacho, nos Açores, que reorganiza o currículo do Ensino Básico. De acordo com esta legislação, a disciplina de Educação Moral e Religiosa Católica foi eliminada do primeiro ciclo, ao passo que no segundo e terceiro o seu estatuto tornou-se ambíguo. Esta regulamentação, datada de 30 de Julho, será implementada a título experimental durante 2009/10, mas tudo aponta para que, a partir do próximo ano, se alargue a todas as escolas do arquipélago.
“Não tenho dúvida nenhuma que o despacho é ilegal, uma vez que contraria disposições que estão em vigor em decretos-lei”, afirma Dimas Pedrinho.
Apesar destas “desconformidades”, o início do ano está a decorrer “sem grandes problemas”. Os representantes das dioceses referiram que se mantém o número de professores que estão a leccionar EMRC, “o que significa que não há uma quebra de alunos”. Pode mesmo falar-se num crescimento, dado que a nova legislação autorizou os docentes do segundo e terceiro ciclos a leccionar no primeiro, permitindo o aumento do número de estudantes nos primeiros anos do Ensino Básico.
 
Primeira apreciação dos novos manuais
Em relação aos livros de apoio que foram lançados em 2008/9 – 1.º, 5.º e 7.º anos, bem como alguns fascículos do Ensino Secundário – o director do Departamento de Educação Moral e Religiosa Católica referiu que ainda é cedo para fazer uma avaliação.
As primeiras impressões, recolhidas no ano passado, apontam para uma boa receptividade por parte dos professores de EMRC. Os guias também receberam elogios de docentes de outras áreas, nomeadamente quanto à organização, conteúdo e qualidade.
A abordagem escolhida para os manuais privilegiou a oferta de uma “grande variedade” de conteúdos, dentro de temas “devidamente programados e organizados”, possibilitando que os professores possam optar pelos que considerem mais necessários e apropriados.
 
Comissão Episcopal terá novo site
Durante a reunião, os cerca de 40 participantes provenientes da maior parte das dioceses, apreciaram o plano de trabalho para 2009/10. Do programa consta a organização de um encontro entre escolas do primeiro ciclo, o tratamento estatístico de dados, o acompanhamento da legislação e a introdução dos novos manuais.
A aproximação da Semana Nacional da Educação Cristã, que decorrerá entre 4 e 11 de Outubro, a inauguração, nos próximos dias, do site da Comissão Episcopal da Educação Cristã (www.educris.com) e a realização de um fórum sobre as relações entre escola e religião, que ocorrerá no último fim-de-semana de Janeiro, em Lisboa, foram outros dos assuntos abordados no encontro.
Dimas Pedrinho referiu-se igualmente ao facto de o Estado ter deixado de permitir a requisição a tempo integral de professores de EMRC para o Secretariado Nacional de Educação Cristã. Esta disposição implica que os docentes ao serviço daquele órgão da Conferência Episcopal tenham que continuar a dar aulas, embora com horário reduzido.
 
ECCLESIA

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publicado às 10:00

Depois da tempestade vem a bonança, pois claro, as eleições estão aí! São todos uns falsos, isso sim, e da fama de mações não se safam! No Ministério da Educação precisava de serem despejados milhares de doninhas fedorentas para afugentá-los!

por Zulmiro Sarmento, em 24.06.09

 

Igreja e governo esclarecem situação dos professores de EMRC
Partes acordam na necessidade de reafirmar que os docentes em causa gozam dos mesmos direitos dos demais professores
 Esta Quinta-feira, dia 18 de Junho de 2009, ocorreu uma reunião entre a Comissão Episcopal da Educação Cristã/Secretariado Nacional da Educação Cristã e o Secretário de Estado da Educação, Valter Lemos.
Depois de terem sido clarificados alguns aspectos referentes a uma informação oriunda da Direcção-Geral de Inovação e Desenvolvimento Curricular, as duas partes acordaram na necessidade de ser enviado um documento oficial às Direcções Regionais de Educação e através delas às escolas, bem como à Inspecção-Geral de Educação, visando reafirmar inequivocamente que os professores de EMRC gozam dos mesmos direitos dos demais professores, nomeadamente no que se refere à distribuição do serviço docente e sobretudo à atribuição de cargos, funções, áreas curriculares não disciplinares e outras disciplinas para as quais tenham habilitação própria.
Quanto ao 1.º ciclo, será reafirmado o carácter curricular da disciplina de Educação Moral e Religiosa Católica. Assim sendo, apesar de ser de frequência facultativa é de oferta obrigatória. Terá também de ocorrer em continuidade com as outras actividades curriculares e não depois das áreas de enriquecimento curricular.
Os docentes de EMRC do 2.º, 3.º ciclos e ensino secundário poderão também leccionar as aulas de EMRC do 1.º ciclo nas escolas do mesmo agrupamento, até por aplicação do que já está previsto no despacho de organização do ano escolar.
Departamento de EMRC do Secretariado Nacional da Educação Cristã

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publicado às 08:14

Professor de EMRC na Vida das Escolas

por Zulmiro Sarmento, em 23.06.09

 

O Ensino Religioso Escolar tem um papel essencial na educação integral da pessoa, na defesa da identidade nacional e no reforço da fidelidade à matriz histórica e cultural, bem como na promoção da compreensão dos fenómenos sociais e na descoberta do valor do outro, sendo a sua intervenção marcada pela visão cristã do mundo.
O professor de Educação Moral e Religiosa Católica (EMRC) intervém num amplo espaço educativo, colocando-se numa posição privilegiada de serviço, disponibilidade e entrega à comunidade onde está colocado e na qual é chamado a servir. Deste modo, a disciplina de EMRC promove, obrigatoriamente, o envolvimento do professor da disciplina com a globalidade do Projecto Educativo da Escola, não se circunscrevendo apenas ao espaço da sala de aula. A transmissão e a aquisição das competências nesta disciplina são promovidas de forma integral dentro e fora da sala de aula, tendo a mesma um carácter interdisciplinar que integra, de forma activa e interventiva, o professor de EMRC no Projecto Curricular de todas as turmas, dando-lhe uma presença marcante na vida das escolas.
O funcionamento das escolas integra vários factores, desde o currículo nacional à diferenciação do currículo nas escolas, ao envolvimento com a comunidade local, passando pela gestão de projectos que colocam em interacção todos os actores da comunidade educativa. O actual quadro legal da gestão das escolas promove a abertura ao meio e a interacção e intervenção de todos os agentes educativos, procurando pautar-se pela avaliação do mérito e da qualidade.
É neste contexto que, todos os docentes, sem excepção, são chamados a participar na construção do projecto da sua escola. O reconhecimento do seu mérito pelos pares e a pertinência que é reconhecida aos projectos assumem-se como critérios para o reconhecimento e implementação dos mesmos nas diferentes escolas. O professor de EMRC, com o mesmo enquadramento legal que os demais docentes, intervém (e deve intervir!) de forma construtiva e valorativa nas escolas onde lecciona, sem qualquer factor de discriminação.
A intervenção dos professores de EMRC é valorizada e reconhecida, como acontece com os demais grupos docentes, pelos seus pares pedagógicos e pelas diferentes estruturas de gestão das escolas, que lhes reconhecem o mérito, o valor e a pertinência da sua intervenção. A acção e o desempenho dos docentes faz com que alguns se destaquem em outras funções para além das docentes, e este reconhecimento dá-se pela sua prática lectiva e pela sua participação na vida da escola.
O funcionamento das escolas regula-se, assim, pelo quadro legal e, particularmente, pela acção espontânea e participativa a que todos são chamados. Trata-se da regulação local do ensino, que reflectindo a realidade local das escolas, a formação do seu corpo docente e as suas potencialidades, manifesta práticas e características diferenciadas.
É neste contexto de reconhecimento do trabalho realizado, do mérito e da formação (em muitas circunstâncias através da especialização em diferentes áreas do ensino, de mestrados e doutoramentos que trazem um valor acrescentado à comunidade escolar e académica) que os docentes de EMRC têm vindo, de forma crescente a assumir nas escolas diferentes funções que dignificam e valorizam o ensino público e privado.
Um significativo número de professores de EMRC integram a gestão das escolas em diferentes órgãos, são coordenadores de projectos, leccionam nas Áreas Curriculares Não Disciplinares, assumem direcções de turma, dirigem Centros de Recursos Educativos, promovem iniciativas de acção social, de intervenção cultural e são, tendo em conta a especificidade da disciplina, imprescindíveis promotores da valorização dos projectos que dinamizam a formação dos alunos de forma global, enquanto educação integral da pessoa. Em suma, o melhor instrumento regulador da participação dos docentes de EMRC na vida das escolas deverá ser, como acontece com todos os docentes, o reconhecimento que a sua própria comunidade educativa faz do seu trabalho e intervenção nas escolas.
 
Sara Andrade e Guardado da Silva, Professora de EMRC
 
 

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publicado às 08:15

Novos manuais tornam EMRC mais apelativa

por Zulmiro Sarmento, em 04.06.09

 

A disciplina de Educação Moral e Religiosa Católica (EMRC) tem novos programas e manuais. No actual ano lectivo foram implementados os primeiros anos de cada um dos ciclos. "Temos a funcionar o primeiro ano, o quinto, o sétimo e todo o secundário" - revelou à Agência ECCLESIA Jorge Paulo, responsável pelo sector de EMRC do Secretariado Nacional de Educação Cristã (SNEC).
Como a lógica do ensino secundário é diferente dos outros ciclos, a equipa responsável pelos novos manuais decidiu introduzir "três unidades lectivas para todos os três anos do ensino secundário". O programa está "em pleno vigor" nesta etapa educacional.
Para o próximo ano lectivo, a equipa responsável pelos novos manuais está a ultimar os livros do secundo ano, do sexto e do oitavo ano de escolaridade, "mais três unidades do ensino secundário" e "os manuais do professor e os CDROM que estão associados". As novas tecnologias são uma novidade nestes recursos de trabalho. "Tentámos estar a par das novas tecnologias, meios informáticos e de multimédia" - frisou Jorge Paulo.

Ao comparar os novos manuais com os anteriores, o responsável deste sector aponta as diferenças: "distinguem-se em quase tudo porque o programa é diferente". A qualidade gráfica, a quantidade e qualidade de informação são evidentes. No encontro com os directores dos secretariados diocesanos do ensino religioso, Jorge Paulo frisou que estes lhe transmitiram que o "acolhimento dos novos manuais tinha sido muito bom".
Com abundância de fotografias, os novos manuais apelam para a estética. "Fotografias de natureza pedagógica - obras de arte - para que os alunos compreendam, interpretem e leiam essas obras". "O novo programa apela muito à estética" - salienta Jorge Paulo.
A disciplina de EMRC está em ligação com as outras disciplinas do sistema educativo. "Quando elaborámos os programas tivemos em conta os das outras disciplinas" - realça. Sendo os novos manuais mais apelativos, Jorge Paulo reconhece que estes são um "bom contributo para que os alunos aprendam mais e melhor".
Em relação ao 1º ciclo, o responsável deste sector do SNEC anunciou que "continuamos a produzir materiais para os vários anos". Apesar dos problemas existentes - "má gestão da disciplina de EMRC no curriculum dos alunos" - Jorge Paulo afirma que estes problemas tiveram início em 2001, quando a disciplina "foi atirada para o final das actividades curriculares". Com a introdução das actividades de enriquecimento curricular, o problema "agudizou-se" porque "as 25 horas ocupam o bloco fundamental". E finaliza: "é fundamental esclarecer que a disciplina é curricular - deve ficar em continuidade com as actividades curriculares -, mas também definir quem são os professores habilitados para dar esta disciplina".
 
Agência ECCLESIA
 

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publicado às 11:22

Igreja lança campanha pela EMRC

por Zulmiro Sarmento, em 20.05.09

 
Secretariado Nacional de Educação Cristã dirige-se aos educadores mostrando actualidade da disciplina

 O Secretariado Nacional de Educação Cristã quer relançar a disciplina de Educação Moral e Religiosa Católica na escolas. “A disciplina é um espaço educativo de grande interesse para o seu filho/educando”, apresentam num prospecto dirigidos aos pais e encarregados de educação.

 

O SNEC evidencia razões humanas, éticas, de diálogo entre ciência e religião, de livre escolha da educação que os pais devem dar aos filhos, como motivos para “uma autêntica educação integral”.

 

Porque a “dimensão religiosa é fundamental” para dar resposta à “inquietação humana” e porque a educação exige “uma consciência ética”, porque a ciência não é suficiente para “transformar o mundo, segundo critérios de justiça e de paz”, porque o diálogo “entre religiões” promove “a construção da paz mundial”, indica o SNEC num prospecto que apresenta ainda os novos manuais disponíveis e adaptados a cada etapa do aluno.

 

A disciplina de EMRC dispõe de manuais, acompanhados de CD-ROM, para alunos e professores, desde o primeiro ciclo ao secundário, vocacionados para o desenvolvimentos de temas de acordo com o plano educativo.

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publicado às 08:15

A IGREJA CATÓLICA E O «MYSPACE» EM TEMPO DE ORAÇÃO E EMPENHAMENTO PELAS VOCAÇÕES

por Zulmiro Sarmento, em 03.05.09

A 46ª Semana das Vocações quer chegar aos jovens através das linguagens que lhes são mais próximas

“Olá. Sou o Rui, tenho 29 anos, cabelo castanho, olhos escuros e um pé esquerdo que é uma autêntica bomba. Mas quem me conhece sabe que o que me define é uma autêntica paixão pela vida. Gosto mesmo de viver. E é nessa vida de todos os dias que procuro manifestar esta felicidade que é para todos. Acredito que a mensagem de Cristo pode e deve ser transmitida em todas as situações. Sou o Pe. Rui e gosto de ser quem sou”.

 

Esta é uma das mensagens que a Semana das Vocações apresenta a partir da página que tem na rede social My Space. O convite é para descobrir um mundo que já se pensa conhecer, agora ao ritmo das novas tecnologias. A 46ª Semana das Vocações que começou este Domingo, dia 26, quer chegar aos jovens através das linguagens que lhes são mais próximas, convivendo nos locais onde actualmente os jovens socializam.

 

“Abrir as mentes em relação à Igreja e em relação à vocação”, traduz à Agência ECCLESIA, o Pe. Jorge Madureira, secretário da Comissão Episcopal das Vocações e Ministérios sobre a opção tomada de ir ao encontro dos jovens numa “rede partilhada por muitos”.

 

Esta poderá ser uma via para “possibilitar uma abertura que muitas vezes se sente que não existe porque as pessoas estão modeladas por uma cultura e para uma mentalidade que os alheia destas questões. Isso empobrece quem se isola”, lamenta. Esta opção é “intencionalmente” dirigida a jovens, nos locais onde a vida “das gerações mais jovens decorre”.

 

O uso das novas tecnologias em nada diminuiu o discurso consciente de situar a vocação dentro de uma caminhada profunda de vida. “O portal não traduz uma proposta facilitista”. O Pe. Jorge Madureira indica testemunhos genuínos da vocação da Igreja nas suas várias expressões. “Com esta opção, abrimos um outro canal que não está suficientemente aberto, mas que possibilita o encontro inesperado”. São interrogações colocadas aos jovens vindas de onde menos se espera.

 

O sacerdote afirma ser central perceber que a “normalidade de Deus está presente na nossa vida”.

 

“Tem-se uma ideia de que as pessoas que servem a Igreja são pessoas de outro planeta, mas não”. O que as configura é a “experiência de Deus, que provoca impacto e as leva a assumir, com radicalidade, a doação da sua vida aos outros”.

 

A partir da página do My Space é também possível fazer o download de orações para o Ipod. Deixará de ser invulgar, em vez de músicas auscultarem-se orações nos transportes públicos. “Acredito que muitas pessoas usam o seu percurso nos transportes para um momento de contemplação, apesar da dispersão e da azáfama da vida diária. Poderá ser um momento de intimidade com Deus”.

 

O Pe. Jorge Madureira afirma que esta 46ª Semana traduz o percurso que a Igreja tem feito “ao longo da sua história” para chegar junto dos jovens e apresentar a inquietação da vocação. “Não se trata de uma resposta à crise vocacional que se fala”, mas um ir ao encontro dos jovens, inclusive “dos que estão fora dos circuitos habituais da Igreja”.

 

A Igreja sempre teve uma pastoral vocacional. A linguagem é adequada ao contexto actual, mantendo-se os “elementos estruturantes” que constam do guião para esta semana. Este suporte apresenta as mensagens de Bento XVI e de D. António Francisco dos Santos, Presidente da Comissão Episcopal das Vocações e Ministérios, para a 46ª Semana. São documentos “que propõem uma reflexão”.

 

O portal apresenta ainda as dinâmicas locais que ao longo desta semana vão acontecer por todo o país. São “elementos estruturantes” que estão nas bases e que “promovem a verdadeira pastoral vocacional que é a oração”. Em cada diocese “há respostas a dar às vocações e quem sente essa inquietação vocacional pode procurar, perto de si, o acompanhamento que precisa”.

 

Propostas diocesanas e a ponte virtual no My Space quer também desmistificar “ideias feitas que alimentam os preconceitos, mas que são distantes da realidade vocacional”. Em resposta a esta distorção e auscultando a inquietação de muitos jovens, alguns seminários e congregações religiosas abrem, durante esta semana, as suas portas para uma vivência conjunta entre consagrados, sacerdotes e jovens.

 

Mais informãções em www.myspace.com/vocacoes

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publicado às 08:17

Alguns dos 126 alunos que assinam a Revista «JUVENIL» na ECCN

por Zulmiro Sarmento, em 24.04.09

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publicado às 08:45

Para quando os Párocos dos Açores assumirem a causa da EMRC na paróquia em homilias e outras formas de comunicação? Esta EMRC é COMPLEMENTAR ou não é nas cabeças dos Párocos, pais e alunos em relação à Catequese? Tanta casmurrice...

por Zulmiro Sarmento, em 23.04.09

Nos Açores, a taxa de inscrição de alunos na disciplina de Educação Moral e Religiosa Católica (EMRC) situa-se nos 49%. Em declarações à Agência ECCLESIA, o Pe. José Medeiros Constância, director do Serviço Diocesano de Apoio à Pastoral Escolar, revela as razões pelas quais os restantes não frequentam a disciplina. “Nos Açores há alternativa à EMRC com a disciplina de Desenvolvimento Pessoal Social”. E acrescenta: “Não vão à disciplina de EMRC, mas vão à alternativa”.
 

Recentemente, D. António Braga, bispo de Angra, escreveu uma nota pastoral onde apela à inscrição em EMRC. Apesar de reconhecer as dificuldades contemporâneas, o bispo de Angra sublinha que “uma educação integral implica valores, em que se conta também a dimensão religiosa. Daqui a pertinência e importância da disciplina de Educação Moral Religiosa Católica (EMRC), que contribui para a educação integral do aluno, dando uma sabedoria de vida, inspirada no Evangelho”.

A presença da Igreja Católica na Escola não tem, portanto, “nada a ver com proselitismo” – escreveu D. António Sousa Braga. A EMRC não tem como objectivo a conversão de ninguém. “Não é, nem deve ser catequese. Mas também não é simplesmente «História das Religiões». É uma abordagem cultural do Catolicismo, dos valores da mensagem evangélica e da sua encarnação na sociedade” – salienta o prelado.

Ao nível das prioridades, a pastoral escolar ocupa um lugar central na diocese de Angra. Esta aposta situa-se em duas áreas. O Pe. José Constância explica: “primeiro passa pela presença dos cristãos na escola (docentes, alunos, auxiliares e gestores) e a segunda passa pela leccionação de EMRC”. É uma insistência do bispo de Angra porque “é uma caminho de formação para os jovens”.

As famílias estão sensibilizadas para este esforço e “ouvem muito o apelo da Igreja” – relata o director do Secretariado. Neste caminho formativo, o Pe. José Constância sublinha também que “quase todas as paróquias têm um período catequético com dez anos”. E adianta: “as famílias recebem o apoio nestes dois sentidos”.

Apesar da descontinuidade geográfica, todas as ilhas deste arquipélago leccionam a disciplina de EMRC. Para este sucesso contribuem os párocos e professores. “Empenham-se na divulgação da disciplina” – frisou o sacerdote. Por outro lado, as acções de formação de professores também são frequentes.

No mês de Abril e Maio, quase todas as dioceses portuguesas promovem Inter-Escolas. Nos Açores estas actividades são difíceis de concretizar devido à descontinuidade geográfica. “Realizamos com os alunos dos nonos anos e secundário da Ilha de S. Miguel” – afirmou o Pe. Constância. Este ano a iniciativa será no próximo dia 20 de Maio, no Nordeste da Ilha.

Para que a taxa de inscrição sofra um aumento, D. António Sousa Braga apela aos pais e aos encarregados de educação para que “velem pelos seus direitos e não abdiquem da sua responsabilidade educativa, também na vertente religiosa”. E finaliza: “Chegou a hora das matrículas. Não desperdiceis esta oportunidade”.

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publicado às 11:34

E CRIANÇAS DOS AÇORES, POR QUE NÃO?! QUE BOM SERIA PARTICIPAREM PARA VOLTAREM CHEIAS DE DEUS E SEREM EVANGELIZADORAS DE TANTAS CRIANÇAS FAMINTAS DO ESSENCIAL CRISTÃO

por Zulmiro Sarmento, em 20.04.09

Peregrinação das Crianças 2009                                                               - “Quero ter um coração bonito”

A Peregrinação das Crianças a Fátima, a realizar nos dias 9 e 10 de Junho, reflectirá sobre o tema do ano do Santuário “Os puros de coração verão a Deus”, este ano baseado no 9º Mandamento: “Guardar castidade nos pensamentos e nos desejos”. Este mandamento interpela-nos a manter a pureza de coração, pois só assim nascerão as boas obras, já que todas as acções nascem no coração do Homem. Assim, nesta Peregrinação, sintetizamos no slogan o que exprime um anseio de todos nós: “Quero ter um coração bonito”.
Neste 100º aniversário do nascimento do beato Francisco Marto, apresentamos o seu exemplo de vida às crianças de todo o mundo, como modelo a seguir. Deste modo, esta Peregrinação será também uma grande festa de aniversário, para a qual o pastorinho Francisco convida todos os seus amigos e amigas a estarem presentes!
 

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publicado às 08:15

DAR ROSTO ALEGRE À IGREJA, À ESCOLA E AO MUNDO

por Zulmiro Sarmento, em 31.03.09

Professores de E.M.R.C., em reflexão quaresmal, abrem as portas às exigências do nosso tempo.

A fé e o seguimento de Jesus Cristo têm, hoje como sempre, rosto concreto: Ele, Jesus, tem que ser visível nas nossas motivações, nas nossas palavras, nas nossas atitudes e nos gestos concretos de cada dia e de cada espaço.
Sendo a acção dos professores a visibilidade da Igreja viva e actuante, a acomodação ou o desânimo não podem fazer parte do currículo e da bagagem diária de um educador. Um estilo de vida, envelhecido pelas inseguranças, pelo cansaço e pela indefinição, tem de ser substituído pela frescura do Evangelho e pela esperança que nos anima.
Quem muda o mundo não é quem está sempre a olhar para trás, mas quem arrisca rasgar horizontes, mesmo em dias de nevoeiro. Só assim se pode fazer Páscoa dentro e fora de nós.


SDERE de Aveiro

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