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Para D. António Marto, não basta tomar medidas apenas para manter o sistema financeiro. “O mercado financeiro, através de investimentos socialmente responsáveis, deve ser reorientado para o serviço de uma economia produtiva, que tenha em conta as exigências ambientais”.
Na conferência de imprensa de apresentação da Peregrinação Internacional Aniversária de Outubro (12 e 13 de Outubro), o Bispo de Leiria-Fátima afirmou também que é urgente “rever os sistemas de remuneração e gratificação dos dirigentes de instituições financeiras”, sobretudo quando contribuíram para a actual crise, “e que são verdadeiramente escandalosos”.
Para D. António Marto é necessário também uma “reflexão ética” sobre “as práticas especulativas que visam “a instabilidade e a rentabilidade económica máxima a curto prazo”.
Sublinhando que em Portugal “existe um desnível, um fosso, entre ricos e pobres dos mais altos da Europa”, D. António Marto criticou um sistema financeiro “que vive da avidez do lucro imediato” e que faz sobressair a “necessidade de criação de instituições nacionais e internacionais de orientação e regulação dos mercados financeiros”.