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Neste mês de Setembro, mês das vindimas, recordo-me das parábolas de Jesus a falar das vinhas e a ensinar coisas acerca do Reino de Deus.
Conta-se que, numa aldeia de vinhedos, todos os anos se fazia uma grande festa para comemorar com pompa o sucesso das colheitas.
Segundo a tradição, cada morador da aldeia devia levar uma garrafa com o melhor vinho, para colocar dentro de um grande barril que ficava na praça central.
Entretanto, um dos moradores pensou:«Por que deverei levar do meu melhor vinho? Vou levar água, pois no meio de tanto vinho ninguém dará por nada!» Assim pensou e assim o fez.
No dia da festa, quando chegou o momento apropriado, todos se foram aproximando do grande barril com um copo, para provar do saboroso vinho colectivo.
Contudo, ao abrir-se a torneira, um enorme silêncio tomou conta da multidão. Daquele barril apenas saía água.
Qual a explicação de tão desagradável surpresa que estragou a festa? Muito simples. Cada qual pensou que a ausência do seu vinho não fazia falta.
Fazer a festa
Todos somos necessários para tornar possível a festa que Cristo quer animar no íntimo de cada pessoa, nas famílias (Igrejas domésticas), nas Comunidades Cristãs, na sociedade.
Neste início de Ano Pastoral multiplicam-se os encontros, as reuniões, as planificações. Tudo isto porque a Igreja tem consciência da urgência de anunciar Jesus Cristo a quem o desconhece, e de revigorar a fé dos que ainda não assumiram o seu baptismo.
Para esta evangelização todos somos convidados a dar do nosso vinho, isto é, do que temos de bom e de belo, para que seja possível no nosso mundo a Festa de Deus.