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Um conto para ler num tempo em que as pessoas correm para os supermercados, mas não encontram aí todos os bens de que necessitam para viver com qualidade.
Um dia, fui ao supermercado da cidade e vi que não tinha algumas coisas verdadeiramente importantes. Decidi então ir ao supermercado do Céu.
Entrei. Uma música de fundo ajudava à reflexão e uma voz suave recomendava: « Pense bem naquilo de que necessita!» Comecei a circular e encontrei coisa maravilhosas.
A primeira coisa que comprei, porque me fazia falta, foi paciência. Adquiri três embalagens. Na mesma secção estava a caridade e a compreensão, dois artigos de muita importância para ser feliz.
Comprei uma embalagem gigante de sabedoria e três de amor. Estava lá um letreiro a dizer que o amor faz maravilhas. Pensei: se é verdade, com muita facilidade pode remover o egoísmo que se instalou no meu coração.
Adiante havia uma prateleira com os frutos do ESpírito Santo: caridade, alegria, paz, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio de si. É evidente que enchi um cabaz com esses frutos tão deliciosos e que tornam a vida verdadeiramente saborosa.
Fui parar depois à prateleira da oração. Um cartaz recordava que toda a pessoa necessita da oração, pois só assim escutará a voz de Deus a dizer palavras de amor ao nosso coração.
Encaminhei-me para a caixa, pensando que teria muito para pagar. Um anjo ia pegando nos produtos, um a um, e fazendo a conta. Como não via o ecrã da caixa, perguntei:
— Quanto devo?
O anjo olhou para mim e sorriu. Disse-me para levar tudo, dizendo que eram produtos de um altíssimo valor. Temendo não ter dinheiro para pagar todos esses produtos, voltei a perguntar:
— Quanto devo?
O anjo voltou a sorrir e disse-me:
— Não deve nada. Tudo o que se pode adquirir neste supermercado já foi pago por Jesus Cristo. Tudo é dado de forma gratuita. Tudo é graça.
Tudo está, de facto, ao nosso alcance. Sente-se isto continuamente, mas a pressão exterior é tão forte, que perdemos muitas e contínuas oprtunidades.
Que e quem será a criança, o adolescente, o jovem, o adulto e o idoso do séc. XXI nesta matéria das coisas do espírito!?