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O meses de Verão são, para muitos, meses onde tiram algum tempo de férias. Tente ler este texto, pois pode dar-lhe alguma proposta interessante.
Quatro exploradores efectuaram uma missão científica na América Central. Estudaram o trajecto e calcularam o tempo. Depois contrataram um grupo de índios robustos e habituados a trabalhos duros para levar a bagagem.
Começada a marcha, tudo corria bem. Mas, ao quinto dia, os índios sentaram-se recusando-se a continuar. Mudos, sem explicações, em forma de círculo. Apesar de ameaçados, mantiveram-se imóveis e em silêncio.
Passados dois dias, os índios levantaram-se e retomaram a caminhada como antes, sem explicações.
Apenas quando a missão científica terminou, um deles falou em nome de todos: «Íamos muito depressa e demo-nos conta que as nossas almas tinham ficado para trás. Tivemos de esperar que elas chegassem».
O que é que esta história pretende dizer-nos a nós, que andamos tão atarefados a correr de manhã à noite, gastando o tempo com tantas preocupações materiais?
Diz-nos que precisamos de dar tempo à alma, isto é, às realidades espirituais.
Dar tempo à alma pode ser parar para gastar mais tempo com o nosso próximo, particularmente com os familiares, os idosos, os doentes, os que necessitam da nossa presença.
Dar tempo à alma pode ser parar para fazer silêncio e escutar Deus, que nos fala sobretudo através do Evangelho de Jesus Cristo. Ele fala ao nosso coração e dá-nos energias novas para a nossa caminhada.
Dar tempo à alma pode ser parar para contemplar nestas férias a beleza de um nascer do sol, de uma paisagem deslumbrante, de uma obra de arte, de um lugar de paz.
De que vale ao homem ganhar o mundo inteiro, se perde a sua alma? Ou se ela anda sempre atrasada por causa da nossa velocidade em viver e não consegue acompanhar esse ritmo louco?