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O Tempo da Alma

por Zulmiro Sarmento, em 30.07.08

     O meses de Verão são, para muitos, meses onde tiram algum tempo de férias. Tente ler este texto, pois pode dar-lhe alguma proposta interessante.

 

 

     Quatro exploradores efectuaram uma missão científica na América Central. Estudaram o trajecto e calcularam o tempo. Depois contrataram um grupo de índios robustos e habituados a trabalhos duros para levar a bagagem.

     Começada a marcha, tudo corria bem. Mas, ao quinto dia, os índios sentaram-se recusando-se a continuar. Mudos, sem explicações, em forma de círculo. Apesar de ameaçados, mantiveram-se imóveis e em silêncio.

     Passados dois dias, os índios levantaram-se e retomaram a caminhada como antes, sem explicações.

     Apenas quando a missão científica terminou, um deles falou em nome de todos: «Íamos muito depressa e demo-nos conta que as nossas almas tinham ficado para trás. Tivemos de esperar que elas chegassem».

     O que é que esta história pretende dizer-nos a nós, que andamos tão atarefados a correr de manhã à noite, gastando o tempo com tantas preocupações materiais?

     Diz-nos que precisamos de dar tempo à alma, isto é, às realidades espirituais.

     Dar tempo à alma pode ser parar para gastar mais tempo com o nosso próximo, particularmente com os familiares, os idosos, os doentes, os que necessitam da nossa presença.

     Dar tempo à alma pode ser parar para fazer silêncio e escutar Deus, que nos fala sobretudo através do Evangelho de Jesus Cristo. Ele fala ao nosso coração e dá-nos energias novas para a nossa caminhada.

     Dar tempo à alma pode ser parar para contemplar nestas férias a beleza de um nascer do sol, de uma paisagem deslumbrante, de uma obra de arte, de um lugar de paz.

     De que vale ao homem ganhar o mundo inteiro, se perde a sua alma? Ou se ela anda sempre atrasada por causa da nossa velocidade em viver e não consegue acompanhar esse ritmo louco?

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publicado às 22:51


1 comentário

De peregrina a 31.07.2008 às 14:16



Comentar para quê?!

Uf !
pára aí ,
oh meu corpo!
corres para o abismo!
vês, olha tanto sol!
Tanta beleza em redor!
Deixa-me escutar a Fonte
colher Dela energias novas
... deixa a minh'alma
inebriar-se...
banhar-se do Amor,
em que cada gotícula,
suavemente adoça
o coração ! ...
... sim
não quero afogá-la
nesse ritmo vertiginoso
sem saborear a vida,
a alegria,
da partilha com os outros
com quem me cruzo,
nesta peregrinação.

ma. rodrigues

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