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Milhares na rua em defesa do casamento

por Zulmiro Sarmento, em 27.02.10

 

 
Manifestação em Lisboa contra alterações legislativas que equiparam uniões do mesmo sexo ao matrimónio

Lusa
MIlhares de pessoas, incluindo centenas de famílias, reuniram-se Sábado, dia 20, em Lisboa, numa manifestação em defesa do casamento e contra as recentes alterações legislativas que equiparam as uniões do mesmo sexo ao matrimónio, exigindo um referendo às mesmas.
“O Estado não é dono da família” ou “Queremos votar” foram alguns dos slogans repetidos pelos presentes onde se contavam ainda alguns sacerdotes e religiosas. Os manifestantes chegaram de vários pontos de país e encheram praticamente por completo as faixas centrais da Avenida da Liberdade.
Além de balões e cartazes, foi possível ver nesta manifestação bandeiras, alguns símbolos monárquicos, terços e várias imagens de Nossa Senhora.
A iniciativa é da Plataforma Cidadania e Casamento, que procurou capitalizar a “indignação” de milhares de portugueses.
Em declarações à ECCLESIA, Isilda Pegado, presidente da Federação Portuguesa pela Vida, destacou que o pedido de um referendo em nada vai contra a promessa eleitoral feita pelo governo de legalizar o casamento entre pessoas do mesmo sexo, porque "esta lei exige uma maioria mais alargada".
Depois de mais de 90 mil assinaturas terem sido entregues na Assembleia da República,esta iniciativa quer ser mais um passo para que os portugueses possam "definir a sociedade que querem", condenado "uma lei que ataca a família".
O ex-deputado António Pinheiro Torres disse, por seu lado, que a manifestação "está a corresponder à indignação que nós sentimos na sociedade portuguesa". Aos responsáveis dos órgãos de soberania, pede que ouçam esta manifestação, que qualificou como "um facto político importante".
Uma iniciativa como a deste Sábado, disse à Agência ECCLESIA, gerada apenas com a "mobilização da sociedade" e sem qualquer conotação partidária "só é possível pelo desejo de um referendo" e a vontade de "rafirmar a beleza da família e do casamento".
Já no palco montado nos Restaudores, perante os gritos de "homem e mulher" e "Família unida jamais será vencida", o socialista Cláudio Anaia manifestou-se "emocionado" com o número de pessoas que se reuniram "em defesa da célula da nossa sociedade, que é família".
"Viva a vida, viva a família, viva Portugal", gritou.
José Ribeiro e Castro, deputado do CDS-PP, falou da marcha como "um gerador" de iniciativas em favor desta causa. Após endereçar as suas condolências pelas vítimas do temporal na Madeira, em especial às "famílias enlutadas", falou da importância de "furar o cerco" político e mediático no debate sobre as uniões entre as pessoas do mesmo sexo.
"Casamento é homem e mulher. Esta lei é, por isso, uma usurpação da sociedade. O casamento não pertence ao Estado", atirou.
Na "festa da Família”, que concluiu a iniciativa, as diversas intervenções foram intercaladas por momentos musicais. Sofia Guedes, responsável por esta organização, destacou que os manifestantes contestavam o facto de "se estar a mexer num património universal que é o casamento".
Recorde-se que a esta iniciativa respondeu um conjunto de militares de Abril, entre os quais o General Garcia Leandro, que também interveio. Numa “carta aberta” subscrita por mais de duas dezenas destes militares, lamenta-se a recusa do referendo: “Vivemos agora uma nova ameaça à Liberdade. Desta vez uma conjuntura política, que nega o legítimo expressar da Soberania”.
Após a última reunião do Conselho Permanente da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP), o secretário deste organismo afirmou que a Igreja olhava com “simpatia” para a manifestação.
“A Igreja olha para esta movimentação com simpatia porque, seguramente, tudo aquilo que reforce os laços familiares e a estabilidade do casamento, do verdadeiro casamento, a Igreja aplaude”, precisou o Pe. Manuel Morujão.

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publicado às 08:00


1 comentário

De Lisa a 03.03.2010 às 22:23

Mais um dos temas que sempre me cruzo, não consigo ficar indiferente. Realmente o governo com a sua capacidade modernista, não se apercebe da falta de ética, aprovando tal legislação. Considerando tal causa insensata, como termos de igualdade… igualdade de direitos consiste no respeito, na dignidade e na prudência. E não são casais do mesmo sexo que possam transmitir tais valores. O que consta é que alguns desses casais já estão sofrendo pelo seu acto… já me apercebi que tudo o que é contra à lei da Natureza sofre grandes danos. Um dos males do mundo é fazer dos filmes a realidade da vida, mas a vida não é um rebobinar de fitas, com fins felizes. Tudo depende da opção dos nossos actos, por isso a prudência é muito importante nas decisões. Porque há erros sem retorno. Os Senhores do poder, em vez de construírem a natureza humana, estão alicerçando grandes catástrofes… o mundo só pode ser salvo se a lei do homem não for contrária à Lei de Deus, a única Lei autêntica.

Obrigada...excelente partilha!

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