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Em primeiríssima mão pelo «PORTONOVO»: o Pároco da Madalena e Ouvidor Eclesiástico da Ilha do Pico, já tem em seu poder as Provisões Canónicas que lhe dão pleno direito de ser (acumulando com a Madalena) Pároco de São Mateus do Pico e simultaneamente Reitor do Santuário do Bom Jesus (da Porta Aberta?). Segundo a lei canónica deve tomar posse no prazo de um mês. Ora, as referidas Provisões têm a data de trinta de Novembro p. p., o que quer dizer que...
Quem é que arrastou esta novela até este ponto? Verbalmente estava tudo assente. E, depois, mafioso sou eu! Ofensivo, sou eu! Passa fora, canalhice duma figa!
É muito possível que as autoridades eclesiásticas pensem que o «dito cujo» já veio de mais uma das suas viagens. Mas não veio até à hora deste «post». Achei piada num «comentário» dizerem que só vem buscar os seus pertences quando arranjar um bispo que o sofra por lá...
A meados dos anos oitenta, aquando da morte repentina do padre Filipe Madruga, o então Pároco de São Roque do Pico, recebeu do bispo Granada a Provisão para ser Pároco de São Mateus do Pico. Andou com ela na mão para toda a gente ver e ler e nunca aceitou tomar posse. Disse-se na altura que o tal padre pensava não ser bem aceite pelo povo de São Mateus e que outros dois eclesiásticos, naturais e residentes no Pico, um do norte e outro do sul, hoje, ambos falecidos (que não tinham os requisitos mínimos para tal serviço eclesiástico e eclesial, no meu pobre entender) andavam a fazer-se ao piso para alcançar o «tacho» (é assim que é entendido por muitos mesmo, ainda hoje, o caso da paroquialidade e reitoria em São Mateus) e que, por isso, nunca aceitou. O que se sabe é que a partir daí nunca mais houve sossego. E aqueles referidos padres morreram com aquele desgosto indisfarçável. E tivemos outro, mas «rabo-torto», que falava à maneira do ar expelido dum fole de tenda de ferreiro, que, por estar vizinho de São Mateus, quase pedia de joelhos ao bispo Granada para morar e ser Pároco efectivo. Nunca percebeu que passava, ele próprio, por ser uma solução de remedeio. Consta que o dito bispo ria-se da sua parvoíce e não o deixou fazer mais garagens, dado que já ia em duas em escassos meses! É muito triste quando não se tem a noção do que se vale!
E, já agora: que aproveitam umas tansas e «Sansas dos Bagaços» espalharem constantemente, com ares de falsas beatas , o boato, para desânimo de todos, como uma lufada de ar glacial, de que «ELE NÃO SAI»?! De que fontes vão buscar tantas certezas aquelas línguas de trapos?
«Bendito, bendito o que vem, em nome do Senhor!» (bis)