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Terni é uma cidade italiana que fica a uma hora de distância de Roma viajando de autocarro. Na sua catedral conservam-se os restos mortais de São Valentim que foi ali bispo no século III e que hoje é conhecido como padroeiro dos namorados.
Aos muitos pares de namorados que acorrem no dia 14 de Fevereiro ao túmulo do santo para pedir a sua protecção, os vendedores ambulantes propõem que comprem flores vermelhas para recordar que São Valentim, segundo a tradição, colhia flores do seu jardim para oferecê-las aos visitantes.
Segundo a lenda e a história da Igreja, Valentim casava secretamente os jovens cristãos contra a vontade do imperador Aurélio que pensava que os casados eram soldados pouco valentes e, por isso, proibiu aos jovens que se casassem. O bispo Valentim acreditava pelo contrário que o matrimónio fazia parte do plano de Deus para o mundo.
Considerando o imperador cruel e injusto neste assunto, o santo bispo convidava os jovens namorados a dirigir-se em segredo à sua cidade para os unir em matrimónio. A importância da intervenção de Valentim e o resultado de uniões santas e felizes adquiriu tal fama que se viu obrigado a dedicar um dia no ano para uma bênção geral do matrimónio.
Quando o imperador soube deste "amigo dos namorados", ordenou que o trouxessem ao seu palácio. Impressionado pela sua dignidade e pela convicção do jovem bispo, Aurélio procurou convertê-lo aos deuses pagãos romanos e assim salvá-lo de uma condenação certa. Valentim recusou renunciar ao cristianismo.
Em Fevereiro de 273, Valentim foi torturado, lapidado e decapitado por ordem do prefeito romano Plácido Fúrio .
Segundo se lê nas estampas que se vendem na cidade de Terni , a vida apostólica de Valentim, enobrecida pelo martírio, induziu em 1644, os cidadãos dessa cidade de Terni a proclamá-lo padroeiro da cidade e dos namorados.