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Não o entendi muito bem, mas parece que era a respeito da celebração dos anos do nosso filho. Eu penso que era a respeito disso.
As pessoas andavam há seis semanas a preparar esta festa. Tinham decorado e iluminado a casa e comprado presentes muito bonitos. Mas era curioso notar, que esses presentes, não eram para o nosso filho.
Embrulharam esses presentes em papel muito bonito, amarraram-nos com fitas de várias cores e colocaram-nos debaixo de uma árvore. Sim, uma árvore, José, dentro da própria casa.
A árvore também estava enfeitada. Os ramos estavam cheios de bolinhas luminosas e decorações brilhantes. Havia uma figura no ponto mais alto da árvore. Parecia a figura de um anjo. Oh! Era tão bonito!
Toda a gente se ria e se mostrava feliz. Todos entusiasmados com os presentes.
Deram os presentes uns aos outros, José. Não os deram ao nosso filho que fazia anos. Deu-me tanta impressão, que as pessoas nem sequer o conheciam, pois nem mencionavam o nome dele.
Não é estranho, que as pessoas tenham tanto trabalho para celebrar os anos de uma pessoa que nem sequer conhecem?
Tive mesmo a sensação que se o nosso filho aparecesse nesta festa seria um intruso e de certeza não seria bem recebido.
Tudo estava tão bonito, José, é toda a gente estava tão contente, mas... deu-me tanta vontade de chorar.
Que tristeza para o nosso filho Jesus, não ser desejado, nem sequer na festa dos seus anos.
Sinto-me contente por ter sido apenas um sonho.
Que terrível, José, se isto tivesse sido verdade!»
Este escrito perturbador, criado por alguém desconhecido, imbuído do verdadeiro sentido do Natal, chegou-me às mãos, pelos correios, duma amiga professora do 1º Ciclo. Pensei logo partilhá-lo com todos. É o tal remar contra a maré daqueles (Maçonaria!) que conseguiram com bastante êxito afastar Jesus do Natal como alguém estranho, simplesmente desconhecido. Um familiar mostrou-me, em conversa recente, que as crianças à pergunta sobre quem dá as prendas afirmam logo que é o pai natal e se interpeladas com o Menino Jesus, respondem atónitos: «quem é esse?!». E isto em ambientes ditos cristãos e que se abrigam sobre o manto protector do Santuário do Senhor Bom Jesus...
Bem dizia o teólogo e profeta Karl Rahner nos anos sessenta, tempos saudosos pós Concílio: «A Igreja será uma minoria»... Já é! O que há é paleio e gente "baptizada - pagã" a usufruir e exigir sobre (quase) ameaça, coisas religiosas às paróquias como "estações de serviço", para reabastecimento. E o que fica: reportagens fotográficas e em vídeo de um tempo – este agora! – para arquivo de fantochadas.
Quando é que esta gente entende que o rei vai nu, aliás, a Igreja vai nua?! Quem o dirá? Aqueles que ficarem para a história como loucos e tarados...? Sempre foi assim que os trataram. Porque havia de ser diferente agora!! Eu ando na lista já faz muitos anos. Com satisfação. Porque amo a Igreja. E fujo da tentação demoníaca de ser «funcionário» instalado, de Deus e da Igreja, com indumento e tudo... que ao ridículo vai um milímetro!