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Ela invoca a mais alta inspiração divina para dar guarida aos mais baixos impulsos humanos.
Sobressalta-nos a incerteza acerca do momento e do local do próximo atentado. Mas vivemos na certeza de que, perto ou longe, algo vai acontecer.
Afinal, ainda não compreendemos que pertencera uma religião não significa «despertencer» a outra religião.
Por conseguinte, acabamos por pertencer ao que os outros pertencem. O que pertence aos outros não pertencerá também a nós?
Mas será que a pertença formal a uma religião impedirá qualquer forma de «pertença» a outras religiões?
Ou não sucederá que uma lúcida adesão a uma religião levará à percepção de elementos de afinidade com outras religiões?
Uma opção exprime sempre uma prioridade. Mas não tem de exprimir, forçosamente, uma rejeição.
No fundo, trata-se de perceber que alguma coisa de cada religião acaba sempre por estar incluída noutra religião.
Este pluralismo ilustra, na óptica fecunda de Zubiri, «a essencial possibilidade que tem o espírito humano de chegar a Deus por diferentes caminhos».
Uma religião só ilumina quando não elimina!