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ÚNICO, MAS NÃO UM

por Zulmiro Sarmento, em 31.05.15
 

Maravilhoso és Tu, Senhor.

Porque és Deus,

porque és Pai,

porque és Filho,

porque és Espírito Santo,

porque és amor.

 

Maravilhoso és Tu, Senhor.

Porque és único, mas não és um.

Porque és mistério, mas não estás longe.

Porque és poderoso, mas também simples e humilde.

 

Maravilhoso és Tu, Senhor.

Porque és Trindade.

Porque és unidade.

Porque és comunhão.

Porque és vida.

Porque és luz.

Porque és paz.

 

Maravilhoso és Tu, Senhor.

Maravilhoso é o Teu ser.

Maravilhosa é a Tua doação.

Maravilhosa é a Tua presença.

 

Tu, Senhor, estás no Céu.

Tu, Senhor, estás na Terra.

Tu, Senhor, és o Céu na Terra.

Em cada ser humano, Tu armas a Tua tenda

e constróis uma morada, uma habitação.

 

Obrigado, Deus Pai.

Obrigado, Deus Filho.

Obrigado, Deus Espírito Santo.

Obrigado por tanto.

Obrigado por tudo.

 

Que a nossa atmosfera seja sempre uma teosfera.

Que em cada momento haja uma brisa a respirar a Tua bondade.

Que a nossa vida mostre a Tua vida,

a vida que vem de Ti.

 

Que nunca esqueçamos

que somos baptizados no Pai, no Filho e no Espírito Santo.

 

Que tudo em nós seja ressonância

desta presença divina pelas estradas do tempo.

 

Obrigado, Santíssima Trindade,

por estares em cada um de nós.

 

Obrigado porque Um de Vós

Se quis tornar um de nós,

de cada um de nós.

 

Obrigado por estares sempre connosco,

na vida e na Palavra feita carne,

na vida do Teu Filho,

JESUS!

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publicado às 13:41

"Prefiro a misericórdia ao sacrifício"

por Zulmiro Sarmento, em 29.05.15
Nas religiões, oferece-se sacrifícios à divindade - frutos, comida, animais, seres humanos -, para aplacá-la, agradecer, expiar os pecados, atrair bênçãos. A refeição sacrificial cultual criava relações de comunidade dos participantes com a divindade e entre si. Mas desgraçados dos seres humanos que foram oferecidos em sacrifício! Teria sido melhor não terem conhecido a religião. E que Deus seria esse que precisasse dos sacrifícios, sobretudo quando isso implicava a morte de homens ou mulheres?
A Bíblia, concretamente na sua linha profética, verberou os sacrifícios. Oseias põe na boca de Deus estas palavras: "Eu quero a misericórdia e não os sacrifícios, o conhecimento de Deus mais do que os holocaustos." E Amós: "Eu conheço as vossas maldades e a enormidade dos vossos pecados. Sois opressores do justo, aceitais subornos e violais o direito dos pobres no tribunal. Eu detesto e rejeito as vossas festas. Se me ofereceis holocaustos, não os aceito nem ponho os meus olhos nos sacrifícios das vossas vítimas gordas. Antes, jorre a equidade como uma fonte, e a justiça como torrente que não seca." E o profeta Isaías escreve: "De que me serve a mim a multidão das vossas vítimas? - diz o Senhor. Estou farto de holocaustos de carneiros, de gorduras de bezerros. Não me agrada o sangue de vitelos, de cordeiros nem de bodes. Quando me viestes prestar culto, quem reclamou de vós semelhantes dons, ao pisardes o meu santuário? Não me ofereçais mais dons inúteis. Cessai de fazer o mal, aprendei a fazer o bem; procurai o que é justo, socorrei os oprimidos, fazei justiça aos órfãos, defendei as viúvas."
Jesus retomou a palavra profética de Oseias: "Ide aprender, diz o Senhor, o que significa: 'Prefiro a misericórdia ao sacrifício'." Ele enfrentou profeticamente a casta sacerdotal e expulsou os vendilhões do Templo, tendo sido este acontecimento determinante para a sua condenação à morte na cruz, na sequência de uma coligação internacional - Jerusalém e Roma -, com interesses sacerdotais, económicos e políticos ameaçados.
Afinal, um Deus que precisasse de sacrifícios era um Deus pior do que os seres humanos, quando vivem uma humanidade boa e feliz. Que pai ou mãe quer que os filhos andem de joelhos ou de rastos diante deles e lhes ofereçam sacrifícios?
O sofrimento pelo sofrimento é inútil e deve-se combatê-lo, bem como às religiões doloristas que pregam o sofrimento como agradável a Deus e a via mais directa para o céu. Deus não precisa nem quer sacrifícios. Deus, que é amor, quer amor e justiça para todos, dando preferência aos marginalizados e aos pobres. Mas cá está. A prática do amor e da justiça, a contribuição real para uma sociedade boa e justa e mais feliz implicam capacidade de sacrificar-se. Agora, porém, é diferente: não se trata do sacrifício pelo sacrifício, mas das melhores causas da vida, que inevitavelmente exigem renúncia, entrega, doação. Aqui, o sacrifício surge em toda a sua dignidade, dita já no étimo latino: sacrum facere - tornar sagrado. Não há amor nem obra grande nem salvaguarda da humanidade na sua dignidade, sem a disposição para sacrificar-se pelo melhor. Quem ousa então ir até ao fim, superando os obstáculos do egoísmo e da preguiça e da mesquinhez e da opressão e entregando-se à realização da humanidade de todos os homens, faz algo de sagrado, torna o mundo humano e sagrado.
Anselmo Borges, in DN

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publicado às 14:54

Soneto do século XVII

por Zulmiro Sarmento, em 28.05.15
Soneto, obra prima do trocadilho, escrito no século XVII, por António Fonseca Soares.

Frei António das Chagas, de seu nome António da Fonseca Soares, também conhecido por Padre António da Fonseca, (Vidigueira, 25 de Junho de 1631 – Varatojo - Torres Vedras, 20 de Outubro de 1682) foi um frade franciscano e poeta.



CONTA E TEMPO

Deus pede estrita conta de meu tempo.
E eu vou, do meu tempo, dar-lhe conta.
Mas, como dar, sem tempo, tanta conta,
Eu, que gastei, sem conta, tanto tempo?

Para dar minha conta feita a tempo,
O tempo me foi dado, e não fiz conta.
Não quis, sobrando tempo, fazer conta.
Hoje, quero fazer conta, e não há tempo.

Oh, vós, que tendes tempo sem ter conta,
Não gasteis vosso tempo em passatempo.
Cuidai, enquanto é tempo, em fazer conta !

Pois, aqueles que, sem conta, gastam tempo,
Quando o tempo chegar, de prestar conta
Chorarão, como eu, o não ter tempo...

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publicado às 12:30

O texto de há tantos anos e tão atual...

por Zulmiro Sarmento, em 27.05.15
Um professor de economia da universidade do Texas disse que:
"Vale a pena pensar"...

O professor raramente chumbava um aluno, mas tinha, uma vez, reprovado uma turma inteira. Esta turma em particular tinha insistido que o socialismo realmente funcionava: ninguém seria pobre e ninguém seria rico, tudo seria igualitário e "justo".
O professor então disse, "Está bem, vamos fazer uma experiência socialista nesta classe. Ao invés de dinheiro, usaremos as vossas notas dos exames."
Todas as notas seriam concedidas com base na média da turma e portanto seriam "justas". Isto quis dizer que todos receberiam as mesmas notas, o que significou que ninguém chumbaria. Isso também quis dizer, claro, que ninguém receberia 20 valores...
Logo que a média dos primeiros exames foi calculada, todos receberam 12 valores.
Quem estudou com dedicação ficou indignado, pois achou que merecia mais, mas os alunos que não se esforçaram ficaram muito felizes com o resultado!
Quando o segundo teste foi aplicado, os preguiçosos estudaram ainda menos - eles esperavam tirar notas boas de qualquer forma.
Aqueles que tinham estudado bastante no início resolveram que também eles se deviam aproveitar da media das notas. Portanto, agindo contra os seus princípios, eles copiaram os hábitos dos preguiçosos. Resultado: a segunda média dos testes foi 10! Ninguém gostou.....
Depois do terceiro teste, a média geral foi um 5. As notas nunca mais voltaram a patamares mais altos, mas as desavenças entre os alunos, procura de culpados e palavrões passaram a fazer parte da atmosfera das aulas daquela turma.
A busca por “justiça” dos alunos tinha sido a principal causa das reclamações, inimizades e senso de injustiça que passaram a fazer parte daquela turma. No fim de contas, ninguém queria mais estudar para beneficiar os outros. Portanto, todos os alunos chumbaram... Para sua total surpresa.

O professor explicou que a experiência socialista tinha falhado porque ela era baseada no menor esforço possível da parte de seus participantes. Preguiça e mágoas foi o seu resultado. Sempre haveria fracasso na situação a partir da qual a experiência tinha começado.
"Quando a recompensa é grande", disse, o professor, "o esforço pelo sucesso é grande, pelo menos para alguns de nós. Mas quando o governo elimina todas as recompensas ao tirar coisas de alguns sem o seu consentimento para dar a outros que não lutaram por elas, então o fracasso é inevitável."

O pensamento abaixo foi escrito em 1931:

"É impossível levar o pobre à prosperidade através de leis que punem os ricos pela sua prosperidade. Por cada pessoa que recebe sem trabalhar, outra pessoa tem de trabalhar recebendo menos. O governo só pode dar a alguém aquilo que tira de outro alguém.
Quando metade da população descobre de que não precisa de trabalhar, pois a outra metade da população irá sustentá-la, e quando esta outra metade entende que não vale mais a pena trabalhar para sustentar a primeira metade, então chegamos ao começo do fim de uma nação.
É impossível multiplicar riqueza dividindo-a."

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publicado às 12:46

POR TANTOS DONS

por Zulmiro Sarmento, em 25.05.15
 

Espírito Santo de Deus,

Espírito do Pai e do Filho,

Espírito da Igreja,

Espírito do mundo,

nós Te louvamos e agradecemos

por tantos dons.

 

Obrigado pelo dom da sabedoria.

Obrigado pelo dom do entendimento.

Obrigado pelo dom da ciência.

 

Obrigado pelo dom do conselho.

Obrigado pelo dom da fortaleza

Obrigado pelo dom da piedade.

Obrigado pelo dom do temor de Deus.

 

Obrigado pela beleza de cada dia.

Obrigado pela bondade de tantos corações.

Obrigado pela verdade de tantas palavras.

 

Obrigado também pelos silêncios.

Obrigado ainda pela esperança.

Obrigado pela oração.

 

Obrigado por cada manhã.

Obrigado por cada encontro.

Obrigado por cada pessoa.

 

Tu que habitaste o seio de Maria,

habita o nosso coração,

transforma-nos por dentro

e muda-nos a partir do fundo.

 

Faz deste mundo um mundo novo.

Vem recriar a nossa humanidade.

Que este mundo seja um povo de amigos,

um povo de irmãos.

 

Que estejamos cada vez mais fortalecidos para a missão.

Que nunca nos esqueçamos de dar testemunho.

 

Dá-nos sempre o Teu Espírito,

a respiração da nossa vida,

o vento da nossa jornada.

 

Que sejamos outros,

que aspiremos e aspiremos paz,

em Teu nome,

JESUS!

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publicado às 01:17

15 razões para acreditar na Ressurreição

por Zulmiro Sarmento, em 20.05.15
1. HAVIA UM TÚMULO VAZIO
Os fundadores de outras “fés” estão ainda enterrados ou foram cremados e as suas cinzas foram espalhadas por países estrangeiros. Jesus não. Os académicos modernos podem afirmar o que quiserem nos seus programas televisivos...a verdade é que o túmulo estava vazio.

2. O TÚMULO TINHA UM SELO ROMANO
Um pedaço de barro estava preso a uma corda (esticada à volta de uma pedra) e ao próprio túmulo. O selo romano estava estampado no barro. Quem quebra o selo, quebra a lei; e quem quebra a lei, morre.

3. O TÚMULO TINHA GUARDA ROMANA DE SERVIÇO
A guarda era constituída de pelo menos quatro homens (possivelmente mais), soldados altamente treinados. Estes soldados eram especialistas em tortura e combate, não se assustariam facilmente por um bando de pescadores ou cobradores de impostos. Caso adormecessem ou abandonassem o seu posto, violariam a lei, o que resultaria na sua morte.

4. O TÚMULO TINHA UMA PEDRA À SUA FRENTE
A maior parte dos académicos afirma que a pedra pesaria pelo menos duas toneladas, com provavelmente dois metros e meio de altura. Seria claramente necessário uma equipa para a levantar ou arrastar, não seria trabalho para um ou dois homens.

5. HOUVE VÁRIAS APARIÇÕES PÓS-RESSURREIÇÃO, A CENTENAS DE PESSOAS
Durante seis semanas, Ele apareceu a diversos grupos de variados tamanhos em locais diferentes. Uma vez, apareceu a mais de quinhentas pessoas – um número grande demais para ser uma fraude. Já para não falar que as pessoas a quem Ele aparecia não o viam simplesmente, mas comiam com Ele, andavam com Ele, tocavam-Lhe…Jesus até um pequeno-almoço preparou (Jo 21, 9).

6. O MARTÍRIO DAS TESTEMUNHAS É PROVA
Deixariam as pessoas para trás o seu trabalho, família e vida, iriam até ao fim do mundo, seriam horrível e brutalmente mortas e abandonariam as suas crenças religiosas anteriores, acerca da salvação, só para espalhar uma mentira? Ninguém, enquanto era decapitado, entregue aos leões, queimado em óleo, ou na fogueira, ou até crucificado ao contrário, mudou a sua história. Pelo contrário, cantaram hinos de louvor e confiança, sabendo que o Senhor que derrotou a morte os elevaria também.

7. A IGREJA PERDURA
Se a Ressurreição fosse mentira, ter-se-ia apagado há anos. A Igreja é a maior e mais velha instituição de qualquer tipo, na história da humanidade. A Igreja surgiu com os Apóstolos, após o dia de Pentecostes, no ano em que Cristo ascendeu ao Céu. Ela conquistou impérios, defendeu-se de ataques (quer vindos de dentro quer de fora) e cresceu, apesar dos seus membros pecadores, porque foi fundada por Cristo, e é guiada e protegida pelo Espírito Santo. A Igreja, tal como Cristo, é tanto divina como humana.

8. JESUS PROFETIZOU QUE IA ACONTECER
Jesus anunciou às pessoas que ia acontecer. Para Ele não foi uma surpresa. E não disse apenas: “Eu serei morto” (que outros também poderiam ter previsto) mas também que “Ao fim de três dias se levantaria dos mortos.” Estes detalhes não são ironias, coincidências ou adivinhações — são profecias, e as verdadeiras profecias vêm de Deus.

9. ESTAVA PROFETIZADO NO ANTIGO TESTAMENTO
Já era anunciado séculos antes do próprio Cristo ter nascido ou ressuscitado. Centenas de profecias acerca do Messias, o que Ele diria, faria, como viveria e como morreria… foram anunciadas por pessoas escolhidas por Deus (a maioria sem nunca se ter conhecido, já agora). Isaías, Jeremias, Zacarias, Oseias, Miqueias, ou Elias (só para nomear alguns) todos apontavam para a morte e Ressurreição de Cristo, séculos antes de acontecer.

10. O DIA DO SENHOR MUDOU
Após a Ressurreição, milhares de judeus (quase de um dia para o outro) abandonaram os séculos de tradição de celebrar o Sábado (dia do Senhor) no último dia da semana e passaram a santificar o primeiro dia da semana, o dia em que o Senhor, Jesus Cristo, venceu a morte e selou a nova e eterna aliança com Deus.

11. AS PRÁTICAS DOS SACRIFÍCIOS MUDARAM
Os Judeus sempre foram ensinados (e ensinavam assim os seus filhos) que era necessário oferecer um sacrifício de carne (animal) uma vez por ano, para remissão dos seus pecados. Após a Ressurreição, os judeus convertidos na altura, grande parte deles, pararam estes sacrifícios.

12. É ÚNICA ENTRE TODAS AS RELIGIÕES
Nenhum outro líder religioso, em qualquer altura, afirmou ser Deus, excepto Cristo. Nenhum outro líder religioso alguma vez fez as coisas que Jesus fez. Nenhum outro líder religioso se provou com a Ressurreição. Confúcio morreu. Lao-zi morreu. Maomé morreu. Joseph Smith morreu. Sidarta Gautama (Buda) morreu. Cristo ressuscitou dos mortos.

13. A MENSAGEM VALIDA-SE POR SI MESMA
Um coração humilde é muito mais esclarecido e iluminado do que a lógica ou razão. Um verdadeiro crente não precisa de todos os factos para crer na Ressurreição, porque o Espírito Santo revela-nos Cristo, intima e poderosamente. S. Paulo fala disto. Corações duros e cegos nunca verão Deus, até aceitarem que não são Deus.

14. O MILAGROSO FIM ENCAIXA COM A VIDA MILAGROSA
Não se percebe a lógica? Jesus curou os cegos, os surdos e dos mudos. Alimentou as multidões, curou os leprosos e curou os pecadores. Fez com que os coxos andassem e trouxe outros de volta à vida. Multiplicou comida, andou sobre as águas e acalmou tempestades apenas com a Sua voz. O milagre da Sexta-Feira Santa é que Ele não fez nenhum milagre. Ele morreu. O milagre do Domingo de Páscoa é que Ele ressuscitou dos mortos – um fim miraculoso para uma vida miraculosa. O que mais poderíamos esperar?

15. (E A ÚNICA RESPOSTA QUE REALMENTE PRECISAMOS) . . . JESUS CONTINUA A SER RESPOSTA
O mundo não pode oferecer nenhuma cura para o sofrimento. O mundo pode ignorá-lo, insultá-lo, debatê-lo, bombardeá-lo, medicá-lo…mas não existe nenhuma cura ou sentido para o sofrimento sem olhar para Jesus Cristo. N’Ele, o nosso sofrimento faz sentido e vale a pena. Longe d’Ele, o sofrimento não tem qualquer sentido e é estéril. A fonte da eterna juventude não existe. Não existe uma droga miraculosa. Não existe cura para a morte, excepto Jesus Cristo. O que é ilógico é pensar que o Deus da Vida não deseja que vivamos eternamente.

“Como é que alguns de entre vós dizem que não há ressurreição dos mortos? Se não há ressurreição dos mortos, também Cristo não ressuscitou. Mas se Cristo não ressuscitou, é vã a nossa pregação, e vã é também a vossa fé. E resulta até que acabamos por ser falsas testemunhas de Deus, porque daríamos testemunho contra Deus, afirmando que Ele ressuscitou a Cristo, quando não o teria ressuscitado, se é que, na verdade, os mortos não ressuscitam. Pois, se os mortos não ressuscitam, também Cristo não ressuscitou. E, se Cristo não ressuscitou, é vã a vossa fé e permaneceis ainda nos vossos pecados.” (1Cor 15, 12-18)

Irmãos e Irmãs, porque sabemos o que aconteceu na Última Ceia, na cruz e no sepulcro há 2000 anos, conhecemos Deus-Pai intimamente, caminhamos com o Filho diariamente e somos guiados pelo Espírito Santo eternamente. Esta é a verdade, e que bela verdade é.

Mark Hart in lifeteen.com

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publicado às 11:17

Eu cá achava que os burros só eram teimosos...

por Zulmiro Sarmento, em 20.05.15
UMA FÁBULA CURTINHA E ACTUALÍSSIMA...


Era uma vez um rei que queria pescar.
Ele chamou o seu meteorologista e pediu-lhe a previsão do tempo para as próximas horas.

Este lhe assegurou que não iria chover.
A noiva do monarca vivia perto de onde ele iria e colocou sua roupa mais elegante para acompanhá-lo.

No caminho, ele encontrou um camponês montando seu burro que viu o rei e disse: "Majestade, é melhor o senhor
regressar ao palácio porque vai chover muito".
O rei ficou pensativo e respondeu:

"Eu tenho um meteorologista, muito bem pago, que me disse o contrário. Vou seguir em frente".

E assim fez. Choveu torrencialmente.


O rei ficou encharcado e a noiva riu-se dele ao vê-lo naquele estado.

Furioso, o rei voltou para o palácio e despediu o meteorologista.
Em seguida, convocou o camponês e ofereceu-lhe emprego.

O camponês disse: "Senhor, eu não entendo nada disso.
Mas, se as orelhas do meu burro ficam caídas, significa que vai chover".

Então, o rei contratou o burro.
E assim começou o costume de contratar burros para trabalhar junto ao Poder...

Desde então, eis a razão de burros ocuparem as posições mais bem pagas em qualquer governo.

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publicado às 10:42

PERTENCER A UMA RELIGIÃO É «DESPERTENCER» ÀS OUTRAS RELIGIÕES?

por Zulmiro Sarmento, em 14.05.15
 
  1. A violência religiosa é a pior instrumentalização de Deus.

Ela invoca a mais alta inspiração divina para dar guarida aos mais baixos impulsos humanos.

 

  1. Ninguém, contudo, está a salvo desta violência.

Sobressalta-nos a incerteza acerca do momento e do local do próximo atentado. Mas vivemos na certeza de que, perto ou longe, algo vai acontecer.

 

  1. É arrepiante ver o religioso repetidamente envolvido nos actos mais sangrentos que a história regista.

Afinal, ainda não compreendemos que pertencera uma religião não significa «despertencer» a outra religião.

 

  1. O facto de pertencermos a uma mesma humanidade determina que pertencemos todos uns aos outros.

Por conseguinte, acabamos por pertencer ao que os outros pertencem. O que pertence aos outros não pertencerá também a nós?

 

  1. É claro que não pertencemos à religião dos outros do mesmo modo que pertencemos à nossa.

Mas será que a pertença formal a uma religião impedirá qualquer forma de «pertença» a outras religiões?

 

  1. Será que a opção por uma religião obriga a uma animosidade pelas outras religiões?

Ou não sucederá que uma lúcida adesão a uma religião levará à percepção de elementos de afinidade com outras religiões?

 

  1. Não há dúvida de que, como advertia Xavier Zubiri, «viver é optar». Mas optar passará necessariamente por excluir?

Uma opção exprime sempre uma prioridade. Mas não tem de exprimir, forçosamente, uma rejeição.

 

  1. Andrés Torres Queiruga insiste, a este propósito, num neologismo talvez cacofónico, mas bastante expressivo:«inreligionação».

No fundo, trata-se de perceber que alguma coisa de cada religião acaba sempre por estar incluída noutra religião.

 

  1. Um cristão notará que, nas outras religiões, está presente um «Cristo desconhecido» (Raimon Panikkar), um «Cristo anónimo» (Karl Rahner), um «Cristo implícito» (Edward Schilebeeckx), um «Cristo intrínseco» ou um «Cristo germinal» (Xavier Zubiri), etc.

Este pluralismo ilustra, na óptica fecunda de Zubiri, «a essencial possibilidade que tem o espírito humano de chegar a Deus por diferentes caminhos».

 

  1. Se Deus «religa» todas as religiões, será efectivamente religioso quem só se preocupa com a sua religião? Quem não tem apreço pelas outras religiões? Ou quem persegue os membros de outras religiões?

Uma religião só ilumina quando não elimina!

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publicado às 11:00

Aproveitemos!

por Zulmiro Sarmento, em 13.05.15

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publicado às 13:19

Sirva a quem servir...

por Zulmiro Sarmento, em 12.05.15

Um prefeito nem sempre é perfeito, Frei Bento Domingues, O. P

1. A vontade de fixar certas interpretações, declarações, doutrinas e instituições religiosas como sendo absolutas, irreformáveis e definitivas - marcadas por tradições, contextos históricos e culturais muito circunscritos – roça a idolatria. Substitui o Absoluto transcendente pelo que há de mais relativo e banal, numa linguagem inacessível. Os textos do Novo Testamento (NT) mostram um constante empenhamento de Jesus em dessacralizar tempos, lugares e instituições divinizadas, pois tornavam o acesso a Deus privilégio de alguns e a condenação de quase todos. O próprio Jesus, ao andar em más companhias, ao comer com os classificados como pecadores, não só se desautorizava como homem de Deus, como se expunha a ser considerado um agente do diabo:[1] Ele não expulsa demónios, a não ser por Beelezebu, príncipe dos demónios. Jesus não era da tribo sacerdotal, não andou em nenhuma escola rabínica, não era um teólogo profissional e, no entanto, pôs tudo em causa. [2] Segundo os textos disponíveis, Jesus foi educado na religião da sua família, mas levou muito tempo encontrar o seu próprio caminho e, quando o encontrou, os antigos companheiros não o entenderam, a família julgava que ele estava doido [3] e os Doze que escolheu nunca conseguiram compreender o seu desígnio. [4] Como não deixou nada escrito, e muito menos um catecismo bem arrumado, surgiram várias teologias cristãs. Os escritos do NT são irredutíveis a uma só teologia ou a uma só cristologia. Ler esses textos de estilos, épocas, lugares e propósitos tão diferentes, pelo olhar formatado de um Catecismo, é uma cegueira provocada pelo instinto de segurança e necessidade de controlar. São textos simbólicos, alusivos ao mistério inabarcável de Deus, que só com recurso à teologia negativa, apofática, é possível não cair na idolatria teológica. De Deus, tanto mais sabemos quanto mais nos dermos conta que ele excede todo o conhecimento. Nunca será prisioneiro dos nossos conceitos. 2. A falta de profissionalismo teológico está a agitar o Vaticano. Numa entrevista concedida ao jornal francês La Croix, o próprio Cardeal Müller – Prefeito da Congregação para Doutrina da Fé (CDF), ex-Santo Ofício, Presidente da Pontifícia Comissão Ecclesia Dei, Presidente da Pontifícia Comissão Bíblica e Presidente da Comissão Teológica Internacional - declarou algo de muito inédito: “A chegada à Cátedra de Pedro de um teólogo como Bento XVI foi, provavelmente, uma excepção. João XXIII não era um teólogo de ofício. O Papa Francisco também é mais pastor e a Congregação para a Doutrina da Fé, tem uma missão de estruturação teológica do Pontificado”. Assim, pois, segundo a declaração deste cardeal, a CDF deve “estruturar teologicamente” o Pontificado do Papa Francisco. É provável que este seja um dos motivos pelos quais o Prefeito intervém tão frequentemente em público, algo sem precedentes na história. Até agora, ninguém havia teorizado, a partir do próprio centro da Cúria Romana, uma exigência de normalização do pontificado, como se depreende das palavras citadas por Müller. Acredito que aqui se deva constatar, com preocupação, que esse parece ser, até agora, o mal-entendido mais substancial dos pontificados de João XXIII e de Francisco, curiosamente unificados pela característica de terem “pouca estrutura teológica”. 3. Estamos numa situação delicada. Como vimos, Jesus não tinha nada de teólogo profissional, a sua profissão era outra. S. Francisco, ainda menos. João XXIII, convocando o Concílio e neutralizando a vigilância do cardeal Octaviano, do Santo Ofício, deixou o debate teológico à solta, decisão que nunca mais lhe será perdoada pelos vigilantes da ortodoxia. O pós-Concílio foi de uma grande efervescência e criatividade teológicas, tanto na Europa como na América latina, na África e na Ásia. Com o cardeal Ratzinger procurou-se a normalização pela condenação de tudo que não reproduzisse a teologia deste Prefeito da CDF. Chegou o Papa Francisco e soltou, de novo, a palavra na Igreja e manifestou, numa carta à Faculdade de Teologia de Buenos Aires, a vontade de que os teólogos profissionais cheirassem a povo, não ficassem isolados numa redoma. Há atrevimentos que se pagam caro. A ambição do poder de dominar – também há poder de servir – é presunçosa e ridícula. Quem se julga o centro da Igreja, perde-se do Espírito de Cristo e pensa que só ele tem a chave da salvação. Público, 10.05.2015

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