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CARIDADE PAGA!!

por Zulmiro Sarmento, em 04.02.15

Os funcionários da caridade

 
«Em Portugal só passa fome quem quer», garante presidente da União das Misericórdias. Leiam AQUI
 
 
 
Perante estas declarações fico num misto de coisas. Sem palavras, boquiaberto, revoltado ou ainda com vontade de disparatar sobre esta triste figura, que se intitula de presidente da União das Misericórdias.
Este sr. Lemos deve andar nas nuvens e não toma conta do que se passa realidade. É um funcionário da caridade a tantos outros que sugam à conta dos pobres uma série de privilégios no quentinho das centenas de instituições destinadas à caridade neste país. Sr. Lemos, se não fome, se não pobreza e se não há necessitados neste país para que tanto «mamão» e «mamona» enfiados dentro de centenas ou milhares de instituições vocacionadas para o combate à fome e à pobreza? - Deixem-se de fretes e vão governar a vossa casa sem insultar ninguém.
Por isso, também estou mais que convencido de que é mais difícil combater a legião de privilegiados que o negócio da caridade foi produzindo do que combater a pobreza em si mesma. E que já vai faltando a paciência para suportar esta gente, lá isso vai... 

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publicado às 16:16

Na Zona Pastoral da Madalena, da Ouvidoria do Pico, isto é conversa da treta. Os padres e catequistas e pais estão-se marimbando para isto!

por Zulmiro Sarmento, em 04.02.15

Fernando Moita destaca contributo da disciplina para a formação humana e social das novas gerações

Faro, 03 fev 2015 (Ecclesia) – O coordenador do Departamento de Educação Moral e Religiosa Católica considera essencial apostar mais na promoção da disciplina, sobretudo junto dos jovens.

“Não faz sentido ter garotos que não têm vivência comunitária eclesial e optam pela disciplina e os que têm vivência comunitária eclesial não o fazerem”, apontou Fernando Moita durante a última jornada de formação para professores de EMRC no Algarve.

De acordo com a edição de hoje do jornal “Folha do Domingo”, aquele responsável defendeu que esta questão deve merecer o empenho de quem está envolvido na pastoral juvenil das paróquias, quer seja nos escuteiros, na catequese, nos acólitos ou grupos de jovens.

Ao mesmo tempo, apontou, é “urgente convencer os párocos que catequese e EMRC são duas coisas diferentes, complementares”.

Fernando Moita salientou a importância da formação em EMRC para as novas gerações, que a partir dos valores e princípios aprendidos na sala de aula se tornam “mais empenhados na vida comunitária, seja eclesial, seja civil”.

“Se nós nos sentimos detentores de um tesouro, o que queremos é que esse tesouro chegue ao maior número possível de alunos”, sustentou.

O coordenador nacional da disciplina lamentou ainda que a oferta obrigatória de EMRC no primeiro ciclo ainda não esteja a ser completamente cumprida, por parte das escolas.

 “A lei é clara: a oferta tem de existir e os pais escolhem ou não escolhem. Na renovação ou no ato de matrícula que a opção seja lá bem clara”, apontou.

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publicado às 12:08

UM POUCO DE ESPERANÇA JÁ É MUITO

por Zulmiro Sarmento, em 04.02.15
 
  1. A juventude entusiasma, mas também preocupa. Sentimos que há toda uma geração motivada pelo sonho, mas igualmente tolhida por muitos bloqueios.

Não podemos dar muito aos jovens. Mas, pelo menos, não deixemos de lhes dar esperança.

 

  1. Retenhamos estas palavras — imaginem! — de Elvis Presley: «Tudo o que os jovens precisam é de esperança e do sentimento de que pertencem a algo. Se eu pudesse fazer ou dizer alguma coisa que desse a eles este sentimento, eu acredito ter contribuído em algo para o mundo».

Como dizia Teilhard de Chardin, «o futuro pertencerá àqueles que derem ao mundo um pouco de esperança». Um pouco pelo menos. Um pouco de esperança já é muito.

 

  1. William Shakespeare vincou que «os homens deviam ser o que parecem ou, pelo menos, não parecerem o que não são».

O problema é que nem este mínimo está garantido. Há quem seja mestre na «arte» de enganar. E nem os mais inteligentes advertem o engodo.

 

  1. É possível enganar alguém durante algum tempo. Não é impossível enganar muita gente durante muito tempo.

Mas é completamente impossível enganar toda a gente durante todo o tempo.

 

  1. Não somos apenas aquilo que temos, aquilo que conseguimos, aquilo que realizamos. Somos também — e bastante — aquilo que não possuímos, aquilo que não alcançamos, aquilo que não obtivemos.

Se repararmos bem, estamos quase sempre a pensar naquilo que nos falta. O que nos falta é, assim, aquilo que mais nos acompanha. O que nos falta torna-se, portanto, paradoxal. Por um lado, esvazia-nos. Por outro lado, preenche-nos. Sufoca-nos?

 

  1. O mal está a tornar-se banal. Já ninguém se espanta com ele. Muitos até lhe asseguramcidadania. Não poucos até o publicitam, sobrevivendo à custa da sua divulgação.

Eis o maior cancro destes tempos sombrios: a banalidade do mal. Haverá pessoas luminosas que lhe ponham fim?

 

  1. A escola prepara para o teste e deve preparar sobretudo para a vida. É por isso que a educação é mais que o ensino. O conhecimento é fundamental, mas o comportamento é decisivo.

Alain anotou: «Os trabalhos de estudante são provas para o carácter e não para a inteligência. Seja ortografia, versão ou cálculo, trata-se de aprender a querer». Sem carácter, nem a inteligência consegue ser inteligente.

 

  1. A palavra depende da frase. A frase depende do texto. O texto depende do contexto. Tudo o que é dito revela sempre quem o diz.

Karl Kraus achava até que «as boas opiniões não têm valor. Depende de quem as tem». A mesma coisa afirmada por pessoas diferentes tem uma valoração distinta. Não basta invocar autoridade. É preciso revelar credibilidade. E a credibilidade não vem dos lábios. Vem da vida.

 

  1. Manhã, tarde, noite. Noite, manhã, tarde. Tarde, noite, manhã. Tão depressa se termina. Tão rapidamente se recomeça.

Montaigne tinha razão: «O mundo não passa de um balanço perene». Que, neste «balanceamento», nunca deixemos a verdade e que a paz nos possa visitar sempre.

 

  1. A vontade não consegue tudo, mas é fundamental para conseguir tudo. Já Alexandre Herculano dizia: «Querer é quase sempre poder: o que é excessivamente raro é o querer».

Queira querer. Hoje. Agora. Já!

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publicado às 11:45


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