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Morreu Fernando Machado Soares, cantor e compositor da canção de Coimbra

por Zulmiro Sarmento, em 10.12.14

 

10 de dezembro de 2014

O cantor e compositor de música de Coimbra Fernando Machado Soares morreu no domingo aos 84 anos e o funeral realizou-se na terça-feira em Almada, disse à agência Lusa fonte da Fundação Amália Rodrigues.

Fernando Machado Soares, que foi vice-presidente daquela fundação, é o autor de uma das canções mais conhecidas do repertório da música portuguesa associada a Coimbra, intitulada "A balada da despedida" e que inclui o verso "Coimbra tem mais encanto/na hora da despedida".

Nascido em São Roque do Pico em 1930, Fernando Machado Soares licenciou-se em Direito na década de 1950 em Coimbra, cidade na qual partilhou um percurso artístico ao lado de nomes como Luís Goes, José Afonso, Fernando Rolim e Florêncio de Carvalho.

Cantor, compositor e poeta - e também magistrado -, Fernando Machado Soares gravou em 1957 "Coimbra Quintet", um disco apontado como um dos mais marcantes na história da canção coimbrã, gravado em Madrid e que contou com a participação de António Portugal e Jorge Godinho (guitarra), Manuel Pepe e Levy Baptista (viola).

"Machado Soares deu um contributo importante na criação das condições da transição do fado clássico para as baladas e para as trovas, que as vozes de José Afonso e Adriano Correia de Oliveira vieram a imortalizar", lê-se na biografia no Portal do Fado, na internet.

Fernando Machado Soares, que foi juiz conselheiro do Supremo Tribunal de Justiça, recebeu em 2006 o Prémio Tributo Amália Rodrigues "pela excelência da carreira artística e dedicação aos outros".

@Lusa

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publicado às 13:52

Andar contracorrente

por Zulmiro Sarmento, em 10.12.14

 

 
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Papa Francisco pede à Imaculada Conceição que a Igreja possa «andar contracorrente»

O papa Francisco rezou ontem diante da imagem da Imaculada Conceição localizada na Praça de Espanha, em Roma, pedindo-lhe que os cristãos se comportem «contracorrente» durante o tempo do Advento, que antecede o Natal. A tradição desta oração radica na definição do dogma da Imaculada Conceição da Virgem Maria, que se assinala a 8 de dezembro, formulação que foi definida em 1854 pelo beato papa Pio IX. Três anos depois, a 8 de setembro de 1857, o papa abençoou e inaugurou o monumento da Imaculada na Praça de Espanha. Mais tarde, o papa Pio XII começou a enviar flores para a imagem. Em 1958, S. João XXIII recolheu-se na Praça de Espanha e depôs aos pés do monumento um cesto de rosas brancas. A seguir o papa visitou a basílica de Santa Maria Maior. O costume prosseguiu com os papas beato Paulo VI, S. João Paulo II e Bento XVI.

Texto da oração de Francisco diante da imagem da Imaculada Conceição:

«Ó Maria, Mãe nossa, hoje o povo de Deus em festa venera-te, Imaculada, preservada desde sempre do contágio do pecado. Acolhe a homenagem que te ofereço em nome da Igreja que está em Roma e no mundo inteiro.

Saber que tu, que és nossa mãe, és totalmente livre do pecado dá-nos grande conforto. Saber que sobre ti o mal não tem poder enche-nos de esperança e de fortaleza na luta quotidiana que nós devemos realizar contra a ameaça do maligno.

Mas nesta luta não estamos nós, não somos órfãos, porque Jesus, antes de morrer na cruz, deu-nos a ti como mãe. Nós, por isso, ainda que sendo pecadores, somos teus filhos, filhos da Imaculada, chamados àquela santidade que em ti resplandece pela graça de Deus desde o início.

Animados por esta esperança, nós hoje invocamos a tua materna proteção por nós, pelas nossas famílias, por esta cidade, pelo mundo inteiro. O poder do amor de Deus, que te preservou do pecado original, por tua intercessão livre a humanidade de toda a escravidão espiritual e material, e faça vencer, nos corações e nos acontecimentos, o desígnio de salvação de Deus.

Faz com que também em nós, teus filhos, a graça prevaleça sobre o orgulho e possamos tornar-nos misericordiosos, como é misericordioso o nosso Pai celeste. Neste tempo que nos conduz à festa do Natal de Jesus, ensina-nos a andar contracorrente: a despojarmo-nos, a abraçarmo-nos, darmo-nos, a escutar, a fazer silêncio, a descentrarmo-nos de nós mesmos, para deixar espaço à beleza de Deus, fonte da verdadeira alegria.

Ó Maria nossa Imaculada, ora por nós!»

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