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Similes cum similibus facilime congregantur!

por Zulmiro Sarmento, em 21.11.14

Antigos políticos voltarão a receber subvenções vitalícias

 
O PSD e o PS aprovaram, esta quinta-feira, o fim da suspensão das subvenções vitalícias a ex-políticos, que vão voltar a ser pagas mas serão sujeitas a uma contribuição extraordinária de 15% sobre o montante que exceda os 2.000 euros.
A proposta de alteração, votada na especialidade na Assembleia da República, teve os votos favoráveis do PSD e do PS e os votos contra do PCP e do BE. O CDS, por seu lado, absteve-se.


Mais uma do "centrão"!
PSD e PS podem não se entender em relação aos grandes desígnios nacionais, mas entendem-se perfeitamente quando se trata de defender ao seus apaniguados.
Apetece a dizer: uma vergonha!
Os problemas do povo? A pobreza? As reformas de miséria?  O desemprego?
Este espírito de clã que se mostra incapaz de ser sensível ao sofrimento da população, mas se mostra muito atento aos interesses dos seus apaziguados só desacredita os partidos.
É pena.


Veja aqui a notícia toda.

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publicado às 14:25

Há padres muito "semenos"...

por Zulmiro Sarmento, em 21.11.14

O padre de Canelas

O bispo do Porto dialogou com o pároco, foi condescendente. Mas, quando teve de decidir, decidiu.

 
 
 
21.11.2014 00:30
 

Nós, os padres, podemos fazer muito mal à Igreja e, por vezes, não resistimos à tentação de o fazer. É isso que acontece quando perdemos o sentido da nossa missão e nos deixamos levar pelas nossas conveniências. Nessas alturas instrumentalizamos o ministério, e até as pessoas, para conseguir os nossos objetivos.

 

A Igreja está organizada, territorialmente, em dioceses, as quais, por sua vez, se organizam em paróquias. A cada diocese é dado um bispo que confia as paróquias a um sacerdote, o pároco. Este não é dono da paróquia, nem a paróquia se pode apoderar do sacerdote que é colocado à sua frente. O próprio pode pedir ao bispo para sair quando achar que está esgotada a sua missão naquele espaço. E o bispo pode mudá-lo quando entender que é o melhor para o próprio e para a Igreja. Não o deve fazer de forma despótica e arbitrária, mas deve dialogar com o sacerdote que pretende mudar.

 

Parece que não foi o que aconteceu na remoção do pároco de Canelas (V. N. Gaia). Antes pelo contrário, parece que D. António dos Santos, o bispo do Porto, dialogou repetidamente com o pároco, acolheu as suas propostas, foi condescendente com os seus avanços e recuos. Contudo, quando teve de decidir, nomeou o padre Albino. Nem mesmo as ameaças de revelar comportamentos prevaricadores de um outro sacerdote o demoveram. O padre Roberto utilizou essa arma de arremesso talvez por ainda não ter percebido que o comportamento da hierarquia mudou radicalmente. Se antes a tentação era esconder esses comportamentos, hoje a práxis começa a ser denunciá-los às autoridades competentes. Como fez, e bem, o bispo do Porto. Foram vários os padres que os bispos mudaram no início deste ano pastoral. Houve, seguramente, muitas comunidades que ficaram descontentes com a mudança. Algumas delas fizeram chegar ao seu bispo a sua discordância e até equacionaram a possibilidade de se manifestarem publicamente contra a decisão. Mas não o fizeram, quase sempre porque o pároco cessante não lhes deu força, não quis ficar seu refém e não os ajudou a perceber que são chamados a acreditar em Cristo e não no padre que têm à sua frente. É por isso que a sua fé é cristã e não robertina, albinina ou antonina, como lhes diria S. Paulo (cf. 1 Cor. 3, 1-5).

No Correio da Manhã

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publicado às 09:37


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