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Tema do 23º Domingo do Tempo Comum - Ano A

por Zulmiro Sarmento, em 04.09.11


A liturgia deste domingo sugere-nos uma reflexão sobre a nossa responsabilidade face aos irmãos que nos rodeiam. Afirma, claramente, que ninguém pode ficar indiferente diante daquilo que ameaça a vida e a felicidade de um irmão e que todos somos responsáveis uns pelos outros.
A primeira leitura fala-nos do profeta como uma “sentinela”, que Deus colocou a vigiar a cidade dos homens. Atento aos projectos de Deus e à realidade do mundo, o profeta apercebe-se daquilo que está a subverter os planos de Deus e a impedir a felicidade dos homens. Como sentinela responsável alerta, então, a comunidade para os perigos que a ameaçam.
O Evangelho deixa clara a nossa responsabilidade em ajudar cada irmão a tomar consciência dos seus erros. Trata-se de um dever que resulta do mandamento do amor. Jesus ensina, no entanto, que o caminho correcto para atingir esse objectivo não passa pela humilhação ou pela condenação de quem falhou, mas pelo diálogo fraterno, leal, amigo, que revela ao irmão que a nossa intervenção resulta do amor.
Na segunda leitura, Paulo convida os cristãos de Roma (e de todos os lugares e tempos) a colocar no centro da existência cristã o mandamento do amor. Trata-se de uma “dívida” que temos para com todos os nossos irmãos, e que nunca estará completamente saldada.

 

Padres Dehonianos

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publicado às 03:48

Depende de ti

por Zulmiro Sarmento, em 03.09.11

 

Esta manhã, ao acordar,
desejei ter um bom dia. Meditei e vi que isso dependeria muito de mim.

Hoje posso queixar-me porque
está um dia de chuva, ou posso dar graças a Deus porque as plantas são regadas
grátis.

Hoje posso sentir-me triste porque
o dinheiro é pouco, ou simplesmente fazer só os gastos necessários.

Hoje posso queixar-me da minha
dor de cabeça, ou louvar a Deus porque ainda me mantém em vida.

Hoje posso chorar porque as
rosas têm espinhos, ou alegrar-me porque os espinhos têm rosas.

Hoje posso queixar-me porque
tenho de trabalhar, ou alegrar-me porque tenho emprego.

Hoje posso olhar para as
pessoas como objectos, ou respeitar a sua dignidade humana e divina.

Hoje posso ser um pessimista
que vê tudo negro, ou ser um optimista que vê o lado positivo da vida.

Hoje posso ser um gerador de
conflitos com toda a gente, ou optar por ser um construtor de paz e amor.

Hoje posso nada fazer pela
felicidade dos outros, ou praticar uma ou mais boas acções.

Hoje posso viver como se Deus
não existisse, ou viver com os pés na terra e o pensamento em Deus.

Cada dia que nasce
apresenta-se como uma página em branco. Ser um dia mau ou bom, isso dependerá
de mim. E também depende de ti!

 

Pedrosa Ferreira

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publicado às 00:54

Curiosidades

por Zulmiro Sarmento, em 02.09.11

 

Há coisas muito curiosas na vida de alguns cristãos. Exemplificamos algumas dessas curiosidades, sem as aplicar a ninguém em concreto.

É curioso que os quarenta e cinco minutos da Missa dominical parecem tão longos, mas se passados num estádio de futebol parecem tão pouco tempo.

É curioso que temos tão pouco tempo para ler e meditar na Sagrada Escritura, mas não falte tempo quando se trata de ver a telenovela que está na moda.

É curioso que ocupemos na igreja o último banco, mas quando vamos ao teatro parar ver um espectáculo busquemos os lugares da frente.

É curioso que enviemos piadas por e-mail através do computador, mas não tenhamos coragem de enviar mensagens que podemos ir buscar ao Evangelho.

É curioso que não encontremos palavras para rezar, mas temos sempre palavras na ponta da língua quando se trata de falar dos outros e de os criticar.

É curioso que cinco euros nos parece tanto quando se trata de contribuir para uma campanha de fraternidade, mas é tão pouco quando vamos à pastelaria.

É curioso que exijamos ao bispo que envie um padre para a paróquia, mas as famílias não estão interessadas em que um filho vá para o seminário.

Se estas e outras curiosidades de facto existem, só servem para indicar que são necessários cristãos mais autênticos.

 

Pedrosa Ferreira

     

         

 

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publicado às 01:39

Um mundo de interrogações incómodas mas necessárias

por Zulmiro Sarmento, em 01.09.11

   

É inevitável, no agir do dia-a-dia de cada pessoa, o confronto entre os tempos já vividos e os que se vivem agora com o futuro no horizonte. Só no presente podemos ter memória do que se vivemos antes e abertura realista para projectos novos.

O presente, porém, aparece-nos cada vez mais confuso e inquietante. Há menos memória, mas mais possibilidades para muitas coisas e mais problemas a enfrentar. São mais difíceis as relações e a comunicação pessoal atenta, pela abundância dos canais massificadores e porque o mundo de muitas pessoas e os valores em causa não coincidem em aspectos essenciais. Toda a gente tem opinião acerca de tudo, do que conhece e do que não conhece. E, quanto menos se conhece, mais se é dogmático nas afirmações e menos respeitador das opiniões alheias. Constroem-se mais muros que pontes, no dia a dia, na política, nas opções desportivas, que só no aspecto religioso se vai notando o contrário. Há mais diplomas de escola, mais festas e passeios de finalistas, mas menos conhecimento de coisas essenciais da vida. Por sistema, alguns vão apagando o passado e pensam, como ideal, um presente de imediatos, sem horizontes, sem projectos que se justifiquem a longo prazo.

Com tudo isto está visivelmente em causa a educação das novas gerações. A educação não é a simples transmissão dos ensinamentos que constam das exigências do currículo escolar. Educar é tudo o que se orienta para ajudar a crescer rumo à maturidade, e que permite optar, com critérios válidos, inserir-se e agir, de modo responsável, na sociedade de que se faz parte. Exige seriedade e competência de quem educa, abertura, acolhimento e esforço do educando, apoio de uma comunidade humana, que é sempre a referência indispensável dos valores morais e éticos que se propõem e transmitem. Reside nisto tudo, quando não é claro, a grande dificuldade do processo educativo que se pretende eficaz nos seus resultados. O processo não tem um termo, ainda que o tenha o curso escolar, porque a necessidade de aprender e de crescer acompanha-nos a todos ao longo da vida.

Na sociedade actual muitos teimam em viver uma vida sem sentido, por isso mesmo cada vez mais empobrecida de humanismo, de ideal, de valores morais, de projectos consistentes. Porque a educação é ambiental, os novos mais facilmente se deixam contagiar pelo vazio das vidas esfrangalhadas e desiludidas do que pelos testemunhos convincentes e sólidos da gente normal. São estes testemunhos que se devem tornar cada vez mais visíveis na família, na escola, nos projectos e conteúdos educativos, nas propostas da sociedade circundante, nas instituições humanitárias.

Nestes dias, jornais e noticiários televisivos deram conta de que está a aumentar, em Portugal, o número de jovens estudantes a partir dos 14 anos, que consomem heroína e outras drogas, antigas e modernas, e que há, também, os que se vão tornando dependentes do álcool. O facto tem muitas leituras que vão sendo feitas consoante os quadrantes ideológicos do analista. O mais urgente nestas e outras situações que afectam alunos das escolas é descobrir as causas e procurar actuar sobre elas.

São estas interrogações incómodas, a que muita gente se furta por não encontrar saída ou pensar que se trata de fenómenos passageiros, que não merecem especial atenção. O exame de interiorização das causas, talvez com a ajuda das vítimas, não pode deixar de fora os pais, os professores, os educadores de todas a vertentes educativas, escolares e outras, os grupos de influência, os meios de comunicação, os lugares de lazer, os traficantes criminosos no caso das drogas tóxicas. Todos são membros desta sociedade cheia de problemas incómodos, que tem, e ainda bem, no seu seio muitas riquezas e oportunidades de bem, nem sempre aproveitadas.

D. António Marcelino

Agência ECCLESIA

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publicado às 02:54

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