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Angra do Heroísmo, Açores, 26 abr 2011 (Ecclesia) – O bispo de Angra considera que o “cristão esclarecido e comprometido sente a obrigação de votar”, não deixando “que sejam outros a escolher por si”. Na Mensagem de Páscoa a que a Agência ECCLESIA teve acesso, D. António de Sousa Braga salienta que “a sociedade civil tem de ser mais viva”, dado que “nem tudo depende dos Governos”. “Precisamos de cidadãos ativos e intervenientes, que sejam parte da solução dos problemas que enfrentamos com a presente crise”, salienta o prelado, para quem o contributo dos católicos para “fazer surgir e consolidar uma sociedade mais justa e fraterna” deve expressar-se no quadro da Doutrina Social da Igreja. Depois de referir que as eleições para a Assembleia da República, marcadas para 5 de junho, constituem “o momento próprio” para exercer a “cidadania ativa”, o texto salienta que não se deve alinhar “na crítica fácil e generalizada da Política”, por se tratar de “uma atividade ‘nobre’ de serviço ao bem comum”. “Como em tudo, há atores bons e outros menos bons. As eleições são o momento certo para escolher”, refere o documento, onde António de Sousa Braga sustenta “que as dificuldades do momento presente podem ser oportunidades de crescimento”. Para o bispo de Angra, diocese com sede na ilha Terceira, a ressurreição de Cristo, celebrada no domingo de Páscoa, torna possível “olhar o futuro com esperança” (frase que dá título à mensagem), ao mesmo tempo que compromete os católicos na construção da “Justiça”, “Amor e Paz”. A Páscoa oferece uma “esperança certa”, e não apenas “mera probabilidade, nem sonho visionário de quem não tem em conta a realidade ou ingenuidade de quem não vê os problemas”, salienta o texto. Entre o domingo de Páscoa, que celebra a ressurreição de Cristo, e 12 de junho (dia de Pentecostes, palavra de origem grega que significa “cinquenta dias”), a Igreja Católica vive o “Tempo Pascal”, o período mais significativo do seu calendário litúrgico. RM
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