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Funchal, 18 abr 2011 (Ecclesia) – O bispo do Funchal pediu aos jovens da diocese que utilizem as novas tecnologias digitais para “anunciar Jesus”, sublinhando que “a geração download tem dificuldade em acompanhar o tempo presente”. D. António Carrilho falava na celebração do domingo de Ramos e dia mundial da juventude, na sé madeirense. “Utilizai as potencialidades das novas tecnologias digitais, especialmente as redes sociais como o Facebook e outras, para anunciar Jesus e a Sua maravilhosa Boa Nova da Paz e da Alegria, o Evangelho como ideal e mensagem de vida», apelou. Para este responsável, é fundamental que os jovens sejam “sinais proféticos de esperança e do Amor de Cristo”. Sabemos que tudo vos é comunicado, à distância de um clique, e que a geração download tem dificuldade em acompanhar o tempo presente, espaço onde Deus Se revela e nos convida a descobrir e a ler os sinais dos tempos”, disse o bispo do Funchal. Segundo o «Jornal da Madeira», a participação madeirense na próxima Jornada Mundial da Juventude, marcada para Madrid, entre 16 e 21 de agosto, deve ser de 300 jovens. “Será, sem dúvida, uma oportunidade privilegiada e extraordinária para a vivência jubilosa da fé e o encontro pessoal com Jesus Cristo, mediante a convivência e o intercâmbio de uma multidão de jovens cristãos de todos os continentes”, disse António Carrilho, a respeito da JMJ. Noutra passagem da sua homilia, relativa à celebração do domingo de Ramos, o bispo do Funchal indicou que “a cruz de Cristo é o sinal do triunfo do Amor”. “Erguida ao alto, continua a atrair muitos homens e mulheres a Jesus, morto e ressuscitado; a fazer ecoar o amor, o perdão, a paz, a reconciliação e a apontar para um maior empenho na construção da fraternidade entre os povos”, afirmou. A celebração eucarística do domingo de Ramos foi antecedida de uma procissão entre a igreja do Colégio e a Sé, no centro do Funchal. O “domingo de Ramos na Paixão do Senhor” deve o nome à procissão com ramos de oliveira ou de outras árvores realizada antes do início das missas, evocando a narrativa bíblica da entrada triunfal de Jesus em Jerusalém, dias antes de ser morto. A Semana Santa (também denominada Semana Maior), a última da Quaresma, termina com o Tríduo Pascal, que inclui as celebrações evocativas das seguintes narrativas bíblicas referentes a Jesus: última ceia (quinta-feira Santa), morte (aexta-feira Santa) e ressurreição (Vigília Pascal e missa do dia de Páscoa). OC ECCLESIA |
Cidade do Vaticano, 12 abr 2011 (Ecclesia) – O Vaticano escolheu o dia 22 de outubro para a celebração da memória litúrgica do futuro beato João Paulo II, inicialmente na diocese de Roma e dioceses da Polónia. A Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos (CCDDS) publicou na segunda-feira um decreto sobre esta matéria, indicando como data da celebração litúrgica do Papa polaco o dia da Missa de início de pontificado de Karol Wojtyla (1920-2005), eleito em 1978. A beatificação, que antecede a canonização (declaração de santidade), é o rito através do qual a Igreja Católica propõe uma pessoa como modelo de vida e intercessor junto de Deus, ao mesmo tempo que autoriza o seu culto público, normalmente em âmbito restrito. João Paulo II vai ser beatificado no próximo dia 1 de maio, no Vaticano, numa cerimónia presidida por Bento XVI, o que acontece pela segunda vez no atual pontificado, dado que o Papa, por norma, apenas preside a canonizações. O decreto da CCDDS dispõe um calendário próprio para a diocese de Roma (da qual todos os Papas são bispos) e as dioceses da Polónia (país natal de João Paulo II), regulando o “culto litúrgico” ao futuro beato. A Santa Sé refere ainda que outras conferências episcopais, dioceses ou famílias religiosas podem apresentar um “pedido de inscrição” desta memória litúrgica nos seus calendários próprios. No documento, admite-se o “caráter de excecionalidade” de que se reveste esta beatificação, pelo que a Santa Sé vai permitir que, no primeiro ano após esta cerimónia, seja possível celebrar uma “Missa de agradecimento a Deus” em locais e dias “significativos”, por decisão de cada bispo diocesano. No último dia 14 de janeiro, Bento XVI aprovou a publicação do decreto que comprova um milagre atribuído à intercessão de João Paulo II, concluindo assim o processo para a sua beatificação do Papa polaco, que liderou a Igreja Católica entre 1978 e abril de 2005, quando faleceu. A cerimónia vai ter lugar no Vaticano, no primeiro domingo depois da Páscoa, dia que o próprio João Paulo II dedicou à celebração da Divina Misericórdia. OC ECCLESIA |