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Tema do 31º Domingo do Tempo Comum - Ano C

por Zulmiro Sarmento, em 31.10.10

 

A liturgia deste domingo convida-nos a contemplar o quadro do amor de Deus. Apresenta-nos um Deus que ama todos os seus filhos sem excluir ninguém, nem sequer os pecadores, os maus, os marginais, os “impuros”; e mostra como só o amor é transformador e revivificador.
Na primeira leitura um “sábio” de Israel explica a “moderação” com que Deus tratou os opressores egípcios. Essa moderação explica-se por uma lógica de amor: esse Deus omnipotente, que criou tudo, ama com amor de Pai cada ser que saiu das suas mãos – mesmo os opressores, mesmo os egípcios – porque todos são seus filhos.
O Evangelho apresenta a história de um homem pecador, marginalizado e desprezado pelos seus concidadãos, que se encontrou com Jesus e descobriu n’Ele o rosto do Deus que ama… Convidado a sentar-se à mesa do “Reino”, esse homem egoísta e mau deixou-se transformar pelo amor de Deus e tornou-se um homem generoso, capaz de partilhar os seus bens e de se comover com a sorte dos pobres.
A segunda leitura faz referência ao amor de Deus, pondo em relevo o seu papel na salvação do homem (é d’Ele que parte o chamamento inicial à salvação; Ele acompanha com amor a caminhada diária do homem; Ele dá-lhe, no final da caminhada, a vida plena)… Além disso, avisa os crentes para que não se deixem manipular por fantasias de fanáticos que aparecem, por vezes, a perturbar o caminho normal do cristão.

 

ECCLESIA, padres dehonianos

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publicado às 06:34

Aprender a poupança... antes, durante e depois da crise

por Zulmiro Sarmento, em 30.10.10

 

Cerca de um milhão de portugueses (11% da população) não tem qualquer conta bancária e daqueles que a têm metade não a usa como meio de poupança, mas como oportunidade de consumo a curto prazo.

Estes dados foram revelados, recentemente, pelo Banco de Portugal, resultantes de um inquérito que esta instituição fez sobre literacia financeira.
Daqueles dados ficamos ainda a saber que uma grande maioria (67%) dos que não têm conta bancária dizem que isso se deve a não terem rendimento para tal. No entanto, cerca de metade dos que têm conta bancária referem que tentam poupar, mas apenas um em cada cinco depositantes poupa com intenções de longo prazo, enquanto os restantes poupam para consumir e não para acumular uma base de riqueza.
Se compararmos os dados portugueses com os de outros países veremos que, num ‘campeonato de poupança’, os lusitanos ficam muito abaixo na tabela. Assim a poupança abrange 58% na Holanda, 71% na Nova Zelândia e 82% na Austrália.
Interpretando estes dados, o governador do Banco de Portugal considera que ‘não poupar significa tornar-se vulnerável perante o futuro, tornar-se vulnerável perante circunstâncias adversas’.
Diante deste quadro tentaremos reflectir sobre as implicações da arte de aprender a poupar... antes, durante e depois da crise.

Aprender a poupar antes da crise
De pouco nos adianta andarmos a culpar os outros – sobretudo o Estado ou o governo – se não tivermos os mínimos hábitos de poupança. Os nossos antepassados não tinham reformas do Estado e, por isso, aferrolhavam para terem uma velhice digna. Muitos até passavam fome quando tinham (alguma) abundância para terem (alguma) suficiência nos últimos dias de vida.
Quantas vezes ouvimos os mais velhos referirem que as dificuldades do seu passado eram ofendidas pelos exageros de seus descendentes. Muitos iam até dizendo: ‘quem dera que não venham os tempos antigos... para terem de saber poupar’.
Com o tempo foram sendo dados sinais de aliviar a carga e, muitos dos nossos mais velhos, foram sentindo que o Estado lhe dava reformas sem para elas tivessem, directamente, descontado... Isto tanto nas cidades como nos meios rurais.
Alguns – dizemo-lo por conhecimento próximo – que até foram vendendo o pescado a preço fora de controlo, agora têm reformas muito baixas, mas foram vivendo sem terem de prestar contas a ninguém... pavoneando-se, nalguns casos, sem nexo nem correcção. Talvez até nem devessem, hoje, ussufruir de algo para o qual não contribuiram... minimamente. Basta de conversa envenenada (só) com direitos mas sem obrigações!

Aprender a poupar em tempo de crise
Agora que estalou o verniz do faz-de-conta, muitos tentam dizer que a crise é dos outros, quando, afinal, ela foi gerada no descontrolo das capacidades entre aquilo que se ganhava e aquilo que se gastava.
No início da década de 90 do século passado tivemos governantes algo incompetentes, que foram criando na população uma espécie de irresponsabilidade nos gastos e nas solicitações ao consumo. Esses governantes deveriam de ser incriminados, pois enganaram as pessoas – primeiro os seus eleitores e depois o público em geral – com promessas ilusórias... mas com graves consequências actuais e futuras.
A falta de poupança fez emergir uma nova classe de pobres, muitos deles com penhoras, créditos e dívidas... já para os filhos e até netos. Conhecendo o povo português, que tenta dizer que tem mas, afinal, é só de fachada, urge fazer-nos descer à condição de pobres reais e não de ricos falidos... na União Europeia.
Mais do que acusações, precisamos – todos – de assumir as nossas falhas, corrigindo as más opções e aprendendo a viver do nosso trabalho mais do que das ambições desmedidas e fantasmagóricas.

Aprender a poupar depois da crise
Aceitando a verdade daquilo que somos temos de denunciar quem – partidos, sindicatos, associações, crenças, etc. – nos tem enganado, fazendo-nos viver mais na moderação dos desejos consumistas, tornando-nos sérios nos investimentos a fazer e criando humildade... pois quem não tem dinheiro não alimenta modas nem cultiva vícios.
- Depois de um certo miserabilismo do ‘Estado novo’, chegou a hora de repelir essoutro fachadismo do ‘Estado social’. Basta de andarmos a engordar preguiçosos à custa do trabalho alheio.
- É preciso dignificar a cultura do trabalho e não a da subsidio-dependência.
- É tempo de falar verdade e de deixarem de nos andarem a esconder os falsos profetas da igualdade... hipócrita, pois muitas das palavras das (ditas) esquerdas não são sociais nem patrióticas, mas antes subrepticiamente ilusões totalitárias sem rosto nem responsabilidade.
A crise cuida-se com poupança e moderada ousadia nas famílias, nas empresas, no Estado e nas pessoas. Falemos verdade e assumamos todos as consequências de sermos um povo pobre e empobrecido... Temos de nos unir já e em força... humilde!

António Sílvio Couto
(asilviocouto@gmail.com)


 

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publicado às 06:23

I R S

por Zulmiro Sarmento, em 29.10.10

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publicado às 06:46

Baptismos...

por Zulmiro Sarmento, em 28.10.10

No Porto, um bêbado estava a passar pelo rio Douro, quando viu um grupo de "evangélicos" a orar e a cantar. Resolveu perguntar:

- O que se está a passar... hiiic... aqui?
- Estamos a fazer um baptismo nas águas. Você também deseja encontrar o Senhor?

- Hiiic... Eu quero, sim...

Os "evangélicos" vestiram o bêbado com uma roupa branca e levaram-no para a fila.

Numa margem do rio estava um Pastor que pegava nos fiéis, mergulhava a cabeça deles na água, depois tirava e perguntava:
- Irmão... viste Jesus?

- Ah, eu vi, sim...

E todos os "evangélicos" diziam:

- Aleluia! Aleluia!

Quando chegou a vez do bêbado, o Pastor meteu-lhe a cabeça na água, depois tirou e perguntou-lhe:

- Irmão... viste Jesus?

- Num bi! - Disse o bêbado.

O Pastor colocou novamente a cabeça do bêbado na água e deixou-a lá um certo tempo. Depois tirou-a e perguntou:

- E agora, irmão... viu Jesus?

O bêbado já bastante ofegante, lá disse:

- Num bi carago!

O Pastor, já nervoso, colocou de novo a cabeça do bêbado debaixo de água e deixou-a lá por uns cinco minutos. Depois puxou o bêbado e perguntou-lhe:

- E agora, irmão... já conseguiste ver Jesus?

O bêbado, já mole e trôpego de tanta água engolir, disse:

- F...-se
, já disse que num bi caraaago! Bocês têm a certeza de que ele caiu aqui????... Num estará no Estádio da Luz a treinar o Benfica ? ...

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publicado às 06:38

ÚLTIMA HORA

por Zulmiro Sarmento, em 27.10.10

 Mensagem de Bento XVI ao Ministro das Finanças, Teixeira dos Santos:

-  Meu Filho, não PEC's mais!

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publicado às 21:34

Novas tecnologias e suas "vantagens" ! ...

por Zulmiro Sarmento, em 27.10.10

Um homem chega a casa depois do trabalho, com um robô que detecta mentiras. 
Chega o filho dele, 2 horas atrasado depois de sair da escola.
- Onde andaste tu? pergunta o pai
- Estive na biblioteca a fazer trabalhos de casa!
E zuca, o robô vai ter com o puto e prega-lhe um valente tabefe!
O pai explica:
- Filho, este robô detecta mentiras. É melhor dizeres a verdade...
- OK, estive em casa de um colega meu e vimos um filme: "Os 10 Mandamentos"...
E sai outra galheta no puto, dada pelo robô!
- Ai! - diz o miúdo - Pronto, está bem, era um filme pornográfico...
Diz o pai:
- Envergonhas-me! Eu na tua idade nunca mentia aos meus pais!
E vai o robô e prega uma chapada, desta vez no pai...
A mãe, cansada de assistir àquela cena, vira-se para o marido e diz:
- Vê-se mesmo que é teu filho!...
PAF! O robô dá um valente tabefe na mulher...

 

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publicado às 06:26

Achei que devia partilhá-lo

por Zulmiro Sarmento, em 26.10.10

UM AMIGO MANDOU-ME ESTE MAIL.

 

 "-Por mero acaso, passei  nesta pequena localidade entre o Pinhão e  S. João da
Pesqueira, no Alto Douro Vinhateiro.
Com a crise reinante, acredito que, muito em breve, este será um local de
grandes peregrinações...
À cautela, registei o local.
Nunca se sabe o dia de amanhã! "

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publicado às 06:09

Mudança de ano...

por Zulmiro Sarmento, em 25.10.10

Triste conclusão!!!!!
 

Para os chineses, 2009 foi o ano do BOI e este ano é o do TIGRE.
Felizes são eles que, a cada ano, trocam de animal.
 
Nós já estamos há 7 anos com o mesmo burro!!!!....

 

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publicado às 05:51

Tema do 30º Domingo do Tempo Comum - Ano C

por Zulmiro Sarmento, em 24.10.10

 

A liturgia deste domingo ensina-nos que Deus tem um “fraco” pelos humildes e pelos pobres, pelos marginalizados; e que são estes, no seu despojamento, na sua humildade, na sua finitude (e até no seu pecado), que estão mais perto da salvação, pois são os mais disponíveis para acolher o dom de Deus.
A primeira leitura define Deus como um “juiz justo”, que não se deixa subornar pelas ofertas desses poderosos que praticam injustiças na comunidade; em contrapartida, esse Deus justo ama os humildes e escuta as suas súplicas.
O Evangelho define a atitude correcta que o crente deve assumir diante de Deus. Recusa a atitude dos orgulhosos e auto-suficientes, convencidos de que a salvação é o resultado natural dos seus méritos; e propõe a atitude humilde de um pecador, que se apresenta diante de Deus de mãos vazias, mas disposto a acolher o dom de Deus. É essa atitude de “pobre” que Lucas propõe aos crentes do seu tempo e de todos os tempos.
Na segunda leitura, temos um convite a viver o caminho cristão com entusiasmo, com entrega, com ânimo – a exemplo de Paulo. A leitura foge, um pouco, ao tema geral deste domingo; contudo, podemos dizer que Paulo foi um bom exemplo dessa atitude que o Evangelho propõe: ele confiou, não nos seus méritos, mas na misericórdia de Deus, que justifica e salva todos os homens que a acolhem.

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publicado às 06:52

A história da carochinha

por Zulmiro Sarmento, em 23.10.10

João César das Neves

 

11/Outubro/2010 (Diário de Notícias – OPINIÃO)

Era uma vez uma carochinha que um belo dia andava a varrer a casa e encontrou uma moeda nova. Bem, não era pro- priamente uma moeda, mas apenas um papelinho, chamado Tratado de Maastricht, que dizia que, se ela se portasse bem, um dia podia ter a moeda única. A carochinha ficou muito contente, vestiu o seu melhor vestido e pôs-se à janela a cantar:

- Quem quer casar com a carochinha, que é formosa e bonitinha?

Passou por ali naquela altura um leão, chamado Cavaco, que disse: "Quero eu! Quero eu!" Mas o leão rugia muito alto, e garantia que para ter uma moeda única era preciso trabalhar, ter competitividade e vencer o desafio europeu. A carochinha respondeu:

- Ai que voz essa? Com tanto barulho não me deixas dormir! Contigo é que não quero casar!

O leão foi-se embora, voltando para a sua universidade, e a carochinha tornou a cantar:

- Quem quer casar com a carochinha, que é formosa e bonitinha?

Passou então um pato chamado Guterres, que disse "Quero eu! Quero eu!" O pato Guterres tinha uma viola e cantava muito bem sobre diálogo, coração, paixão da educação e outras coisas lindas. Foi então que veio a notícia de que a carochinha tinha sido aceite na moeda nova, o euro. Ficaram os dois muito contentes e, como estavam mesmo a planear casar-se, o pato comprou um grande caldeirão.

Durante um tempo os dois pareciam muito felizes mas, como o caldeirão tinha um furo, o pato gastava cada vez mais dinheiro para o encher e começaram a endividar-se nas mercearias das redondezas. A dívida externa da carochinha, que era de 8% do PIB quando o pato chegou, já ia nos 50%. Então o pato fugiu. Diz-se que foi cantar para a ONU, e de vez em quando ainda se ouvem as suas músicas na televisão.

A pobre carochinha, com a moeda única e a dívida do caldeirão a subir, foi de novo pôr-se à janela à procura de marido, cantando a sua canção. Nessa altura passou por ali o coelho Barroso, muito saltitão, que disse "Quero eu! Quero eu!"

Quando viu a situação, o coelho Barroso achou que a carochinha estava de tanga e começou a rugir como o leão. Só que agora, como de qualquer maneira não conseguia dormir de aflição por causa da dívida, a carochinha lá se conformou com o barulho, desde que se fizesse alguma coisa para resolver o buraco no fundo do caldeirão.

O coelho até tinha bons planos, mas um belo dia passou por ali uma carochinha belga, muito bonita e muito rica. Ela e o coelho apaixonaram-se e fugiram juntos, deixando a carochinha outra vez sozinha com a moeda única e o caldeirão. E já voltou a pobre à janela e à sua canção.

Até que passou por ali o belo galo Santana, que cantava muito bem. Só que o pai da carochinha, que não gostava nada de galos, expulsou-o rapidamente e eles nem tiveram tempo de conversar.

Mais uma vez a pobre carochinha teve de regressar à sua janela e à sua canção, enquanto a dívida externa do caldeirão já ia nos 65% do PIB. Passou finalmente o José Ratão, que disse logo que resolvia tudo. Este não rugia, como o leão ou o coelho, nem cantava, como o pato ou o galo. O que ele fazia era falar. Falava, falava muito. Tinha imensas ideias excelentes. Dizia que a solução era o Simplex, as reformas da administração pública, Segurança Social e outras coisas, e até ia conseguir tirar do caldeirão grandes obras, como o TGV, aeroportos e auto-estradas, tudo em parcerias público-privadas baratíssimas.

A carochinha ficou apaixonada e decidiu casar-se depressa até porque, apesar da conversa do José, as coisas estavam cada vez pior. Não só a dívida já ia acima dos 100% do PIB, mas na aldeia falava-se de uma vizinha, a carochinha grega, também solteira e com um caldeirão ainda maior, a quem as mercearias já ameaçavam atirar ao lobo FMI. Mas o Ratão sossegou-a, garantindo que a culpa da situação era das agências de rating e que ele resolveria tudo com PEC. Só que, quando se debruçava no caldeirão para tapar o buraco com o terceiro PEC, caiu lá dentro.

Assim acaba a história da linda Carochinha que achou uma moeda e do seu José Ratão, que morreu cozido e assado no caldeirão

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publicado às 06:06

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