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Alegria sem ressaca

por Zulmiro Sarmento, em 20.02.10

Neste Carnaval, foi possível ver este «desfile» na cidade do Porto: milhares de jovens, de muitos países, à procura das «fontes da alegria»

Em cada ano, repetem-se os destinos caseiros do Carnaval: os mesmos nomes de cidades, de folias, caras e figurantes. São rotinas de há muitos anos, reditas pelos media qual anúncio das paragens de qualquer viagem de um inter-cidades. Mas permanecem por aí centenas e milhares de pessoas e, por isso, também os meios de comunicação social. Depois, são alinhamentos de noticiários, na imprensa, na rádio ou na televisão, que passam pelos mesmos corsos de "dias gordos", quase sempre na impossível imitação de ambientes latino-americanos.
Este ano foi possível conhecer, também pelas publicações e emissões mediáticas, propostas diferentes para dias de carnaval.
Como as primeiras, querem oferecer alegria a quem nelas participa. Com a grande diferença de não se reduzir a uma experiência "periférica" de qualquer história de vida. Ao contrário dos relatos carnavalescos, que sempre incluem longos meses de trabalho preparatório para a folia de breves dias, há propostas de construção da alegria capazes de, a partir de fortes experiências, contagiar vidas pessoais, familiares ou comunidades inteiras.
É esta a experiência que a Comunidade de Taizé faz todos os dias e propõe a um número cada vez mais alargado de jovens. Neste Carnaval, foi possível ver este "desfile" na cidade do Porto: milhares de jovens, de muitos países, à procura das "fontes da alegria". Não se tratou de um desmedido exteriorizar de alegrias, cujas mazelas apenas se descobrem nos dias seguintes. Em causa, a descoberta do que oferece razões para a alegria de todos os dias, de forma autêntica e consistente, longe de amanheceres com instabilidades físicas ou psicológicas: uma "alegria sem ressaca".
A expressão é do próprio Bispo do Porto, quando apresenta este encontro da comunidade de Taizé no contexto da Missão 2010. E aconteceu!
Não em 4 dias, mas em 4o, o ritmo da liturgia oferece também essa possibilidade. Como num Encontro de Taizé, o tempo da Quaresma é uma possibilidade de descoberta das fontes da alegria. Basta seguir as pistas da justiça, da partilha, da escuta interior!
Paulo Rocha
in ECCLESIA
 

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