Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]


Dia Mundial dos Leprosos

por Zulmiro Sarmento, em 31.01.10

 

No último Domingo de Janeiro de cada ano, é celebrado o Dia Mundial dos Leprosos, o qual foi instituído pela ONU, em 1954, a pedido de Raoul Follereau, o Apóstolo dos Leprosos do século XX.
A Lepra é uma doença dermatológica, infecciosa, crónica que atinge as pessoas pelo contágio, em especial as mais frágeis que sofrem de desnutrição, falta de água potável e baixos padrões de higiene. Raoul Follereau chamava à lepra a filha primogénita da pobreza.
O Dia Mundial dos Leprosos celebra-se no próximo dia 31 de Janeiro de 2010 e será mais uma oportunidade para levar as pessoas a reflectirem sobre a situação de sofrimento das vítimas desta doença e a partilhar com elas a sua solidariedade e algo dos seus bens, para ajudar a tratar as suas feridas, aconchegar os seus estômagos, prestar mais informação sobre a doença, reabilitar e reinserir quem está marginalizado por causa desta enfermidade.
Quando a Lepra é diagnosticada e tratada atempadamente, evita-se a formação de úlceras, a afectação do sistema nervoso periférico, a produção de lesões graves nos pés, nas mãos e evitar a cegueira.
Actualmente há tratamento e cura para a doença e são tratados, efectivamente, cerca de um milhão de doentes por ano. No entanto, as precárias condições de vida de muitas populações, devido à pobreza, às injustiças sociais, à ignorância, às guerras e às calamidades naturais causam o aparecimento de 400/500 mil casos novos por ano.
Raoul Follereau (1903/1977) dedicou 50 anos da sua vida à causa dos Leprosos “os mais pobres dos pobres”, como ele os definia, orientando a sua acção sob a mensagem “combater a Lepra e todas as causas de exclusão social”.
A Associação Portuguesa Amigos de Raoul Follereau inspira a sua actividade na Mensagem de Raoul Follereau, a favor dos doentes de Lepra e vítimas de todas as “lepras”. Em Portugal, a APARF colabora com ajuda material e social, ao mesmo tempo que acompanha os casos mais urgentes e de maior necessidade, tanto nacionais como estrangeiros, cujo número total ronda presentemente meia centena de hansenianos e seus familiares.
APARF

Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado às 14:50

Um Domingo, um pensamento (IV Tempo Comum)

por Zulmiro Sarmento, em 31.01.10

Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado às 08:00

Comentários para o tapete vermelho!?

por Zulmiro Sarmento, em 30.01.10

Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado às 08:00

AMBIENTE! A QUANTO ANDAS SUJEITO!

por Zulmiro Sarmento, em 29.01.10

Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado às 08:00

O Divino nas ruas

por Zulmiro Sarmento, em 28.01.10

O abismo do mal, que num segundo sorve as realizações de tantas vidas, é um desafio permanente para crentes e não crentes, que lhe procuram um sentido

A situação que se vive no Haiti é uma questão incontornável nas últimas duas semanas e tem gerado as mais diversas reacções, análises e abordagens. A dureza das imagens, eventualmente a ultrapassar o que seria aconselhável, nalgumas circunstâncias – tem servido vários interesses, até porque a guerra das audiências não conhece tréguas, mas tem também suscitado reacções de altruísmo e generosidade que são sempre de registar.
Nesta diversidade, ouvi com espanto a intervenção de um experimentado jornalista, que dava conta de um suposto afastamento das populações haitianas de práticas religiosas ou do recurso ao sobrenatural. A conclusão do repórter é que os homens e mulheres atingidos pelo sismo tinham descoberto, afinal, que não é do além que obtêm protecção.
Percebe-se que se pergunte por Deus numa hora de tragédia. O abismo do mal, que num segundo sorve as realizações de tantos e tantas vidas, é um desafio permanente para crentes e não crentes, que lhe procuram um sentido.
Basta lembrar o que aconteceu no terramoto de Lisboa, a 1 de Novembro de 1755. Lisboa era uma das capitais culturais do mundo e a sua destruição consternou intelectuais como Voltaire ou Kant. Nessa altura, a racionalidade humana assumiu os seus limites, marcando assim toda a reflexão filosófica subsequente.
O nosso tempo tem grandes pensadores e esperamos que o terramoto no Haiti desperte as suas reflexões. Até porque os nossos contemporâneos merecem mais do que uma reportagem a “constatar” que o divino já não mora ali.
Em boa verdade, é quase inevitável perguntar por Deus nestas circunstâncias, mas não é honesto esquecer, com essa pergunta, aquilo que é da responsabilidade de cada ser humano. O divino não se manifesta no furor dos cataclismos, mas nos pequenos gestos que alteram a vida de quem nos rodeia, nesta aldeia global em que ninguém é um estranho.
Não será fácil perceber o que se passa no coração dos haitianos. Lembro, contudo, que muitos dos que têm sido salvos dos escombros atribuem a sua sobrevivência a uma força divina que, de uma forma ou outra, sentiram presente ao seu lado, quando a esperança desaparecia. Seria tentado a confiar mais em quem saiu vivo deste verdadeiro inferno do que num qualquer repórter demasiado lesto a expulsar o divino da vida de quem ainda sofre, ama e espera num futuro melhor. Porque há coisas que não se podem contabilizar.
Octávio Carmo
in ECCLESIA

Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado às 08:05

Mais uma oportunidade desperdiçada?

por Zulmiro Sarmento, em 28.01.10

Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado às 08:00

Nota Pastoral do Bispo de Aveiro condena acto de violência contra sacerdote

por Zulmiro Sarmento, em 27.01.10

 

Nota Pastoral
 Presença e testemunho
1.
Na tarde do passado sábado, dia 16 de Janeiro, o Padre Manuel Marques Dias, sacerdote da Diocese de Aveiro, foi assaltado e agredido na sua casa, no lugar de Cristelo, na vila e paróquia da Branca, Albergaria-a-Velha, onde reside com uma sua Irmã. 
Este acto de violência, sem qualquer sentido nem razão, magoa-nos a todos, como cidadãos, como irmãos na fé, como membros do presbitério e como Igreja que somos.
Estive com o Padre Marques Dias e com a sua Irmã logo que tive conhecimento. Aí encontrei o seu Pároco, os seus familiares e vários membros da Comunidade cristã, num belo testemunho de presença solidária. 
Agradeço a presença e o testemunho de todos os que desde o início o acompanharam dedicadamente, em casa e no Hospital. 
Não estranhei a serenidade do Padre Marques Dias, em momento tão difícil da sua vida. Quantos o conhecem e sobretudo aqueles que o tiveram como pároco, ao longo de cinquenta e cinco anos de vida sacerdotal, sabem da simplicidade da sua vida, dada por inteiro e em tudo ao serviço de todos, com verdade, despojamento e generosidade.
Foi no caminho de regresso da Visita Pastoral à paróquia de S. Lourenço do Bairro, onde ele foi pároco durante oito anos, na década de sessenta, e aí é recordado com afecto e gratidão, que tive conhecimento do que lhe acontecera. Transmiti-lhe esta gratidão que dá sentido à vida, alivia o sofrimento e ilumina com o brilho da luz e com a beleza do ministério sacerdotal as horas mais difíceis.
2.
Acontecimentos como estes são, certamente, mais frequentes do que imaginamos. Ninguém está a salvo daqueles que não respeitam as pessoas nem os bens. 
Nada, porém, justifica o que aconteceu aqui com um irmão nosso, como nada explica o que vai acontecendo um pouco por todo o País. Os idosos, os indefesos e os pobres sentem-se cada vez mais sós, inseguros e vulneráveis. 
 As portas sempre abertas como a da casa do Padre Marques Dias, que abre as portas da casa como sempre abriu as portas da vida, do ministério e do coração a todos os vizinhos e paroquianos, não legitimam a violência e as portas fechadas de tanta gente não lhe servem de barreira. 
A crise social por que passamos não deve justificar todos os desvarios. O problema é mais fundo e por isso mesmo mais doloroso e difícil. O valor da dignidade humana, a importância da educação para os valores, o respeito sagrado pela vida, o espírito saudável e feliz da vida de família são feridos e beliscados sempre que alguém os esquece ou ignora. 
Todos somos chamados a ser educadores na escola de uma cidadania alicerçada em valores inalienáveis e perenes. O País deve preocupar-se mais com esta prioridade.
3.
À Igreja não pertence julgar os agressores. Confiamos à Justiça, o direito e o dever de o fazer. 
À Igreja pertence, isso sim, juntar à tristeza destes acontecimentos, a compaixão cristã por quem sofre e por quem ofende e não abdicar da tarefa contínua de educar para os valores sagrados e invioláveis das pessoas, das famílias e das comunidades. 
Exige-se dos cristãos um trabalho incansável e um testemunho corajoso de fé e de vida, que nos leve a ser fermento evangélico de um mundo novo, justo e fraterno. 
Sentimos que essa é a força da nossa fé e aí se exprime em cada acto humano, em cada tempo e em cada cultura a ética cristã inspirada no mandamento novo de Jesus Cristo. 
+ António Francisco dos Santos
Bispo de Aveiro

Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado às 08:15

UM PADRE DE 85 ANOS AGREDIDO SELVATICAMENTE NO CONTINENTE POR ANIMAIS REFERENCIADOS COMO HUMANOS. EU CONHEÇO O REMÉDIO INFALÍVEL PARA CASOS DESTES...

por Zulmiro Sarmento, em 27.01.10

Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado às 08:00

Papa quer padres no ciberespaço

por Zulmiro Sarmento, em 26.01.10

Vaticano divulga mensagem de Bento XVI para o 44.º Dia Mundial das Comunicações Sociais

Bento XVI quer que os padres aproveitem as potencialidades das novas tecnologias, na área da comunicação, marcando uma presença diferente no mundo “digital”.
Os sacerdotes, indica o Papa, devem “anunciar o Evangelho recorrendo não só aos media tradicionais, mas também ao contributo da nova geração de audiovisuais (fotografia, vídeo, animações, blogues, páginas internet) que representam ocasiões inéditas de diálogo e meios úteis, inclusive para a evangelização e a catequese”.
“Os novos media oferecem aos presbíteros perspectivas sempre novas e pastoralmente ilimitadas”, acrescenta.
Os desafios são lançados na mensagem para o próximo Dia Mundial das Comunicações Sociais, que terá como tema “O sacerdote e a pastoral no mundo digital: os novos meios a serviço da Palavra”e será celebrado a 16 de Maio de 2010.
"A vós, queridos Sacerdotes, renovo o convite a que aproveiteis com sabedoria as singulares oportunidades oferecidas pela comunicação moderna. Que o Senhor vos torne apaixonados anunciadores da Boa Nova na «ágora» moderna criada pelos meios actuais de comunicação", indica o Papa.
A celebração deste ano pretende levar os padres a considerar os novos meios de comunicação como um recurso para o seu ministério.
“O desenvolvimento das novas tecnologias e, na sua dimensão global, todo o mundo digital representam um grande recurso, tanto para a humanidade no seu todo como para o homem na singularidade do seu ser, e um estímulo para o confronto e o diálogo”, indica Bento XVI.
Reconhecendo que “os modernos meios de comunicação fazem parte, desde há muito tempo, dos instrumentos ordinários através dos quais as comunidades eclesiais se exprimem”, o Papa precisa que “a sua recente e incisiva difusão e a sua notável influência tornam cada vez mais importante e útil o seu uso no ministério sacerdotal”.
type=text/javascript> var so_155 = new SWFObject('/flash/player.swf','mpl','260','195','9'); so_155.addParam('allowscriptaccess','always'); so_155.addParam('allowfullscreen','true'); so_155.addParam('wmode','transparent'); so_155.addParam('flashvars','&file=/vids/bo/padres_internet.flv&skin=/flash/skin_simple.swf&image=/imgs/bo/padres_internet.jpg&controlbar=over'); comands.push("so_155.write('player_155');");
Para Bento XVI, as “vias de comunicação abertas pelas conquistas tecnológicas” tornaram-se um instrumento útil para abordar “ questões no âmbito das grandes mudanças culturais, particularmente sentidas no mundo juvenil”.
“Pondo à nossa disposição meios que permitem uma capacidade de expressão praticamente ilimitada, o mundo digital abre perspectivas e concretizações”, acrescenta.
Em pleno Ano Sacerdotal, o Papa escreve que o sacerdote acaba por encontrar-se como que no limiar de uma "história nova", porque “quanto mais intensas forem as relações criadas pelas modernas tecnologias e mais ampliadas forem as fronteiras pelo mundo digital, tanto mais o sacerdote será chamado a ocupar-se pastoralmente disso, multiplicando o seu empenho em colocar os media ao serviço da Palavra”.
Bento XVI alerta para o risco de uma utilização “determinada principalmente pela mera exigência de marcar presença e de considerar erroneamente a internet apenas como um espaço a ser ocupado”.
“Aos presbíteros é pedida a capacidade de estarem presentes no mundo digital em constante fidelidade à mensagem evangélica, para desempenharem o papel próprio de animadores de comunidades, que hoje se exprimem cada vez mais frequentemente através das muitas «vozes» que surgem do mundo digital”, observa.
Através dos modernos meios de comunicação, assinala Bento XVI, “o sacerdote poderá dar a conhecer a vida da Igreja e ajudar os homens de hoje a descobrirem o rosto de Cristo, conjugando o uso oportuno e competente de tais meios - adquirido já no período de formação - com uma sólida preparação teológica e uma espiritualidade sacerdotal forte”.
“No impacto com o mundo digital, mais do que a mão do operador dos media, o presbítero deve fazer transparecer o seu coração de consagrado, para dar uma alma não só ao seu serviço pastoral, mas também ao fluxo comunicativo ininterrupto da «rede»”, diz ainda.
O Papa lembra a necessidade de assegurar sempre “a qualidade do contacto humano e a atenção às pessoas e às suas verdadeiras necessidades espirituais”.
“Uma pastoral no mundo digital é chamada a ter em conta também aqueles que não acreditam, caíram no desânimo e cultivam no coração desejos de absoluto e de verdades não caducas, dado que os novos meios permitem entrar em contacto com crentes de todas as religiões, com não-crentes e pessoas de todas as culturas”, frisa Bento XVI.
A mensagem para este dia é publicada todos os anos a 24 de Janeiro, por se celebrar a memória litúrgica de São Francisco de Sales, padroeiro das comunicações sociais. Este ano foi antecipada por este dia coincidir com um Domingo.
 
in ECCLESIA

Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado às 13:26

O mesmo DEUS... e tanta confusão e ignorância religiosa atrevida!

por Zulmiro Sarmento, em 25.01.10

Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado às 08:16

Pág. 1/4



formar e informar

Mais sobre mim

foto do autor


Pesquisar

Pesquisar no Blog  

calendário

Janeiro 2010

D S T Q Q S S
12
3456789
10111213141516
17181920212223
24252627282930
31



Arquivo

  1. 2017
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  14. 2016
  15. J
  16. F
  17. M
  18. A
  19. M
  20. J
  21. J
  22. A
  23. S
  24. O
  25. N
  26. D
  27. 2015
  28. J
  29. F
  30. M
  31. A
  32. M
  33. J
  34. J
  35. A
  36. S
  37. O
  38. N
  39. D
  40. 2014
  41. J
  42. F
  43. M
  44. A
  45. M
  46. J
  47. J
  48. A
  49. S
  50. O
  51. N
  52. D
  53. 2013
  54. J
  55. F
  56. M
  57. A
  58. M
  59. J
  60. J
  61. A
  62. S
  63. O
  64. N
  65. D
  66. 2012
  67. J
  68. F
  69. M
  70. A
  71. M
  72. J
  73. J
  74. A
  75. S
  76. O
  77. N
  78. D
  79. 2011
  80. J
  81. F
  82. M
  83. A
  84. M
  85. J
  86. J
  87. A
  88. S
  89. O
  90. N
  91. D
  92. 2010
  93. J
  94. F
  95. M
  96. A
  97. M
  98. J
  99. J
  100. A
  101. S
  102. O
  103. N
  104. D
  105. 2009
  106. J
  107. F
  108. M
  109. A
  110. M
  111. J
  112. J
  113. A
  114. S
  115. O
  116. N
  117. D
  118. 2008
  119. J
  120. F
  121. M
  122. A
  123. M
  124. J
  125. J
  126. A
  127. S
  128. O
  129. N
  130. D
  131. 2007
  132. J
  133. F
  134. M
  135. A
  136. M
  137. J
  138. J
  139. A
  140. S
  141. O
  142. N
  143. D