Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]
Nas novelas é costume dizer-se que os personagens e enredo são ficcionados e qualquer semelhança com a realidade é pura coincidência. Esqueci-me de escrever isto no princípio para salvar a pele.
Nunca quis seguir nesta novela com uma cronologia rígida mas ao sabor das memórias que guardo e que se reavivam por qualquer associação de ideias.
Assim, pergunto: que fazia a porta principal da Igreja de São Mateus do Pico aberta para trás a altas horas da noite e madrugada, de 30 de Novembro para 01 de Dezembro p. p.?
Quem efectivamente toma conta daquela Igreja que guarda um património único no Grupo Central dos Açores?
Estava à mercê do primeiro delinquente ou larápio solitário ou organizado que aparecesse. Ainda bem que alguém passou, viu, saiu do carro e puxou a porta a modos de fingir que estava fechada. Sendo pesada talvez se aguentasse o resto da noite assim.
Esperamos que tenha sido apenas um imperdoável esquecimento. Mas como a Paróquia, a sua administração e pastoral, anda à deriva por incúria de alguém que se mantém desertado e que aparece de tempos a tempos, quando simplesmente lhe apetece, violando, a maior parte das vezes, as normas canónicas quanto a ausências, já nada admira. Portanto, nada de novo debaixo do céu. Não me digam é que Sua Reverência sai, em primeiríssimo lugar, por razões de saúde! Pega-me o fogo se insistirem nesta treta bem urdida!
Em Braga, por razões de amizade, conheço um pouco das suas igrejas. Há uma, de grandes peregrinações, que se chama «Igreja de São Bento da Porta Aberta». Leva a pensar que o Senhor Reitor e Pároco, conhecedor profundo de Braga e arredores, queira chamar no Pico, o «Santuário do Bom Jesus da Porta Aberta!!
Desgraçado do padre que um dia (segredo ainda dos deuses!) tomar posse da Igreja de São Mateus do Pico. Vai ter tanto para arrumar e sanear, sim, sanear. E endireitar. Se for quem estou pensando, costas largas não lhe faltam!