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www.educris.com vai trazer à Web a Educação Cristã em Portugal
![]() Na Semana Nacional da Educação Cristã, que se realiza de 4 a 11 de Outubro, a Comissão Episcopal da Educação Cristã passa a disponibilizar o seu novo site. Na mensagem de abertura do site, o presidente da Comissão Episcopal da Educação Cristã, D. Tomaz Silva Nunes, lembra que “as novas tecnologias de comunicação constituem um enorme potencial para o desenvolvimento da humanidade” e trazem “grandes benefícios, quando postas ao serviço do diálogo, da amizade e da solidariedade”. O presidente da Comissão Episcopal da Educação Cristã destaca a importância de “ocupar espaços próprios” na internet e lança o desafio: “que o novo site seja um espaço de “partilha de informações, experiências, pontos de vista e sugestões”. O www.educris.com vai trazer à Web as diversas áreas de acção da Educação Cristã: “ a Catequese; a disciplina de Educação Moral e Religiosa Católica; a Escola Católica; e as publicações da Fundação Secretariado Nacional da Educação Cristã (FSNEC) terão aqui o seu lugar. Também ao nível da comunicação interna, (entre FSNEC e os diferentes Secretariados Diocesanos), o www.educris.com vai apresentar uma área reservada a Secretariados e Escolas Católicas no sentido de tornar mais célere a troca de informações. Novidade ainda é a “Biblioteca Online” onde cada cibernauta vai poder ver e pesquisar todas as publicações da FSNEC e dará as informações necessárias para a sua aquisição. Também a Catequese estará representada e muitos anexos elaborados para os novos catecismos estarão disponíveis nesta página. Por fim, e ainda de uma forma embrionária, o site apresentará conteúdos de vídeo acerca da Educação Cristã. O vídeo de abertura é uma mensagem de boas-vindas de D. Tomaz Silva Nunes. O site estará online a partir de Domingo, dia 4 de Outubro. Pedro Quintans Coordenador do espaço Internet |
Igreja reforça aposta na Educação
A Igreja Católica em Portugal celebra de 4 a 11 de Outubro a Semana Nacional da Educação Cristã subordinada ao tema «Educação Cristã: um Serviço e um Compromisso».
![]() O lançamento de novas publicações, a consolidação de novas aproximações à transmissão da mensagem cristã e a insistência na formação dos catequistas são algumas das novidades do novo ano na catequese, que contará com a participação de cerca de 600 mil crianças e adolescentes. O número de crianças e adolescentes que frequenta a catequese não tem correspondência com a participação na missa. Além de uma maior formação dos catequistas, é necessária “maior proximidade no interior das comunidades de fé – entre padres e agentes pastorais – para que elas se tornem mais atraentes”, refere Cristina Sá Carvalho, directora do Departamento de Catequese do Secretariado Nacional da Educação Cristã. Esta responsável revelou à Agência ECCLESIA que o livro para o terceiro ano chegará às livrarias dentro de aproximadamente uma semana. Com esta edição, fica revista a catequese da infância. “É um catecismo bastante exigente, mas eu acho que vai levar frescura ao trabalho com as crianças”, afirmou. Na Semana da Educação Cristã, que ocorrerá de 4 a 11 de Outubro, será lançado mais um volume do “Curso Geral de Catequistas”, dedicado aos conteúdos bíblico-teológicos. Modelos alternativos “Há algumas dioceses que começam a reflectir sobre os modelos de catequese para a adolescência, de uma forma que me parece bastante produtiva”, afirma Cristina Sá Carvalho. Não se trata de substituir os conteúdos, porque esses catecismos foram recentemente reeditados com materiais novos, mas procurar novas fórmulas, por exemplo no que diz respeito aos horários: “Os adolescentes têm muitas aulas e chegam cansados às paróquias; por isso, há comunidades que, de forma experimental durante este ano, vão transferir a catequese para o Sábado ou para uma manhã ou dia inteiros”. Um dos problemas recorrentes da catequese é o facto de muitos dos adolescentes que terminam o período de formação não continuarem nas comunidades paroquiais. Cristina Sá Carvalho considera que uma das causas desta dificuldade reside na transmissão demasiadamente “escolar” dos conteúdos de fé: “A doutrina é muito importante, mas com as crianças e adolescentes o fundamental é “viver uma mensagem incarnada numa pessoa, que nos explica como é e o que se deve fazer”. Num tempo caracterizado pela mutação acelerada, “é preciso que a Igreja deixe uma luz acesa à porta, porque hoje as pessoas vão embora, mas querem voltar. E quando elas regressam, temos a porta fechada e a luz apagada. Por isso é preciso compreender o que é o desejo da fé e o anseio permanente do ser humano em se encontrar com Deus.” Envolvimento da família “A família tem um papel importantíssimo na transmissão da fé. Não se consegue trabalhar contra ela; e, em contrapartida, toda a colaboração que ela oferece é extraordinariamente importante”, explica a psicóloga. O papel das famílias é essencial, mas elas “são separadas quando sobem os degraus da igreja: as crianças vão para a catequese e os pais têm outro tipo de acompanhamento, com reuniões e cursos”. A evolução dos modelos catequéticos tenderá a evangelizar e a estar com a família, na sua diversidade, com as suas dificuldades de conciliação de horários e com a sua presença irregular aos encontros eclesiais. A directora do Departamento de Catequese está convencida de que “a Igreja se fortalece com os indivíduos, mas muito mais com as relações que estabelecem entre si, especialmente através do amor que se gera nas famílias, e nelas com Deus”. Mudanças Em Março realizar-se-ão as jornadas de catequistas, que têm sido bem acolhidas: “Os participantes ficam com muita informação sobre o que é feito nas dioceses e paróquias, o que se traduz num enriquecimento enorme”, afirma a responsável. “Vai-se criando uma consciência de profissionalismo”, que corresponde às exigências dos temas a apresentar. Cristina Sá Carvalho dá como exemplo o terceiro ano, em que o catequista “vai ter que pensar e trabalhar cada sessão com antecedência, calma e concentração”. Apesar do esforço que requerem, essas experiências são muito positivas para as crianças e adolescentes, assim como para quem comunica os conteúdos. Em muitas paróquias é comum usarem-se as tecnologias da informação, porque essas pessoas já estão na cultura do computador e do telemóvel. O trabalho desenvolvido no Secretariado Nacional da Educação Cristã tem permitido a Cristina Sá Carvalho constatar que há cada vez mais padres a descobrir que a catequese é essencial para a sua paróquia, o que é motivo de “imensa esperança”. Este factor, aliado à opção de tornar o catequista um ministro laical, poderia contribuir para a que a Catequese fosse encarada com “coragem, profundidade e tempo”. ECCLESIA |
Que o Domingo seja vivido como um dia em que os cristãos se reúnem para celebrar o Senhor ressuscitado, participando na Eucaristia
1. Praticar o domingo
Não desconsiderando o possível valor subjectivo das razões que levam muitos baptizados a abandonar a participação habitual na Eucaristia de domingo, importa manter o essencial: o domingo é, por excelência, o dia do cristão, porque é o dia da ressurreição do seu Senhor, Jesus Cristo; pela mesma razão, o domingo é também o dia da Igreja; e é, por excelência, o dia da Eucaristia, na qual se faz memória e se actualiza o mistério pascal de Cristo – é a Páscoa semanal dos cristãos. Objectivamente, nenhum cristão abandona esta dimensão do domingo (celebrar o seu Senhor ressuscitado, unido à comunidade cristã, pela participação activa e comprometida na Eucaristia) sem renunciar à sua identidade e à sua fé. Por isso, praticar o domingo foi sempre, desde os primórdios do Cristianismo, a marca distintiva dos fiéis – ao ponto de muitos terem dado a vida pelo direito a fazê-lo, celebrando a Eucaristia, pois, diziam, «sem o domingo – e a Eucaristia – não podemos viver».
2. Praticar o domingo em tempo de mudança
Hoje, a vida social e profissional organiza-se segundo ritmos próprios, não raro, pouco propícios à tradicional vivência do domingo. Este pode ser dia de trabalho, de actividades desportivas, de viagens ou encontros sociais, de descanso para quem passou a noite em discotecas ou bares... Quanto aos cristãos, cabe-lhes continuar a testemunhar, em comunidade, a dimensão originária do domingo: dia para celebrar o Senhor Jesus ressuscitado, fazendo do domingo um dia de festa, respirável e diferente, um dia santo. Este será um testemunho cada vez mais necessário, embora mais difícil, à medida que a laicização das nossas sociedades se for aprofundando e as suas raízes cristãs forem sendo esquecidas, quando não combatidas. Haverá, certamente, adaptações a fazer, como aconteceu com o alargamento do tempo celebrativo do domingo, iniciado ao cair da tarde de sábado. Não se pode é abandonar o essencial: celebrar o domingo, em Igreja, celebrando a Eucaristia.
3. Praticar o domingo com menos padres e menos celebrações
A diminuição de cristãos que praticam o domingo – a diminuição de cristãos, simplesmente – vem-se acentuando nas últimas décadas. O mesmo acontece com o número de padres. Em geral, porém, não se verifica uma equivalente redução no número de celebrações de Eucaristias dominicais – o resultado é que muitos padres, com várias paróquias a seu cargo, formadas por comunidades cada vez mais pequenas, correm de umas para outras, presidindo a celebrações apressadas, sem a necessária preparação e com ainda menos disposição. Quando mesmo esta «solução» já é de todo impraticável, começa a recorrer-se às «celebrações da Palavra», orientadas por religiosas ou leigos, nos domingos em que não é possível a celebração local da Eucaristia.
Seria bom pensar outras possibilidades. Por exemplo, convocar várias comunidades locais para, em conjunto, celebrarem a Eucaristia. Dada a abundância de meios de transporte particulares, não se afigura nada de extraordinário. De caminho, podia incentivar-se a vivência da fraternidade cristã, pela partilha do automóvel com quem não tem, combatendo-se uma das pragas maiores da sociedade actual, o individualismo egoísta, ao qual os cristãos não ficam imunes. Este acto de se deslocar e fazer comunidade com outras comunidades, celebrando o Senhor Jesus ressuscitado, fortaleceria os laços entre pessoas e comunidades e seria profundamente educativo. Obrigaria também a mudar hábitos, dos padres e dos leigos? Sem dúvida. Mas seria preço pequeno a pagar para termos Eucaristias dominicais melhor preparadas e mais intensamente vividas. E isso não é assunto de pequena importância, antes deve mobilizar todas as nossas energias, pois, «sem o domingo, não podemos viver» como cristãos.
Elias Couto
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Ensino regular e profissional aposta na formação para os valores e para o futuro
O Externato de Penafirme é uma escola católica inserida institucionalmente no Patriarcado de Lisboa, frequentada por 1900 alunos provenientes dos três freguesias litorais do concelho de Torres Vedras.
Trata-se de um estabelecimento de ensino oficial, gratuito, público, mas não estatal, reconhecida por um contrato de associação que esta escola mantém com o Ministério da Educação. Desta parceria resulta uma comunidade escolar com características e projecto educativo privado mas que todos podem frequentar gratuitamente.
Na direcção da escola está o Pe. Alfredo Cerca, um sacerdote que há 24 anos assumiu esta missão e que entende o seu trabalho como verdadeiro trabalho pastoral. No entanto assinala o seu desejo de ter mais autonomia e liberdade pedagógica. “Seria desejável que pudéssemos dar plena oportunidade ao desenrolar de um projecto educativo assumidamente cristão”, indica em declarações ao Programa 70 x 7.
Mas essa é uma realidade que nem as escolas que pagam propinas conseguem atingir, “porque estamos muito condicionados com o que determina o Ministério da Educação, quer em termos curriculares como programáticos”, acrescenta o Director.
De acordo com as determinações oficiais para o ensino público, o Externato de Penafirme sabe propor e cativar a comunidade educativa para um humanismo com valores e uma existência plena de sentido.
Proposta cristã livre
A proposta cristã é apresentada na relação entre professores e os alunos, nos temas que na sala de aula convidam a olhar a realidade com outros olhos e com outros valores, nas competências científicas e curriculares conjugadas com a ética, na solidariedade e na sensibilidade que desafia o jovem aluno. Rita, aluna no Externato de Penafirme elege neste estabelecimento de ensino a relação com os alunos e os professores, para além da boa organização. Outro aluno, o Sandro, frisa o “sentido de família entre alunos e professores”.
Uma das vertentes do projecto educativo concretiza-se nas aulas de Educação Moral e Religiosa Católica. Bernardino Afonso é um dos docentes que no Externato de Penafirme tem por missão levar os alunos a reflectir na proposta cristã, convidando-os a olhar dimensões da existência que passam despercebidas.
“Nesta tarefa o professor tem de ir ao encontro dos anseios e expectativas dos jovens que tem pela frente”. O esforço para uma linguagem compreensível é indicado pelo professor que, a partir da linguagem simples, joga “com a simbologia da vida”.
Para além do programa curricular, O Externato de Penafirme propõe também a participação em acções solidárias, em celebrações da fé e trabalho de ajuda a quem mais necessita. Mas apenas para quem quer e está disposto a viver a sua fé no meio escolar. A existência do movimento XOTO é uma ponte para a evangelização e para envolver os alunos em acções de solidariedade. As suas acções estendem-se ao acolhimento dos sem-abrigo de Lisboa ou até mesmo ao voluntariado na casa da Idanha. “São acções que permitem compreender a necessidade da solidariedade, da partilha e do desassossego”, explica o Director da escola.
Na base do projecto educativo da escola está a sólida formação científica e humana dos jovens que dentro em breve serão a população activa da sociedade. O lema que o Externato propõe para o ano lectivo que começa é «Uma vida com projecto, um projecto para a vida com os outros».
A reflexão sobre este lema tem-se revelado “desafiadora”, indica o Pe. Alfredo Cerca. “É um lema que leva as pessoas a reflectir que a vida se constrói no dia a dia. E os jovens precisam hoje preparar o seu futuro, perceber que a escola é um local de trabalho, de aprendizagem e onde eles podem aprendem as ferramentas para insistirem na sua caminhada humanizante”.
Para dotar os alunos de competências profissionais mais também humanas o programa educativo insiste em dar ferramentas para a vida, chaves que possibilitam a abertura de um futuro mais promissor.
Investir no ensino profissional
A par do Externato onde é ministrado o ensino secundário, existe também uma escola profissional com cursos técnicos e profissionais para quem não se sente vocacionado para o ensino regular. António Esteveira, Director Pedagógico da Escola Profissional, aponta um caminho de crescimento com base na “procura de profissões com empregabilidade e com alta tecnologia no mercado”. Hotelaria e Turismo é um dos casos, tendo sido o primeiro curso a ser criado. A escola dá os primeiros passos na área da saúde com o curso Óptica Ocular e ainda na área de energias com o curso de Energias Renováveis.
“O objectivo é alargar a oferta para que as pessoas tenham mais oportunidades, possibilitando a conclusão do ensino secundário por mais pessoas através de cursos com empregabilidade no mercado de trabalho e apostar em áreas onde a oferta seja reduzida”, indica António Esteveira.
Esta é uma aposta que se tem mostrado ganha pelos casos de empenho e sucesso profissionais.
Na cozinha o trabalho dos estudantes do último ano da sua formação acontece sob o olhar atento de Marlene Vieira, monitora de cozinha internacional e chefe de cozinha numa unidade hoteleira de cinco estrelas da região Oeste. A sua principal tarefa é transformar os jovens, na sua maioria inexperientes, em competentes e criativos profissionais da culinária. Uma tarefa que não é fácil porque “muitos não têm qualquer experiência. A primeira fase é complicada”, regista a monitora, recordando os ensinamentos de como pegar uma faca e, simplesmente, descascar uma batata.
“Os primeiros dois anos são complicados mas no terceiro ano já trabalham com facilidade. Acaba por ser uma tarefa gratificante”.
Ao período que para muitos significa abandono escolar o Externato responde com o convite para uma formação profissional onde não faltam saídas e oportunidades. Os alunos estão conscientes que o sucesso depende do seu profissionalismo e da sua criatividade.
A aluna Patrícia explica que cozinhar todos cozinham mas “cada cozinheiro tem o seu segredo”. A originalidade é um dever em todos os procedimentos culinários e a actualização um caminho constante, sugere.
Nuno Silva é um cozinheiro habitual em sua casa, por isso, na escola, está mais à vontade. Habituado às tarefas rotineiras prefere “criar novos pratos”.
Os futuros cozinheiros têm ainda a possibilidade de executar parcerias com outros alunos da variante de restauração e bar onde podem aperfeiçoar as técnicas que lhes permite exercer um serviço com delicadeza e competência de um profissional.
O formador do curso de restauração e bar, Michael Paradela, explica a insistência na profissionalização. “Dinamismo, rectidão, capacidade de aprendizagem, simpatia com o cliente e prestar um serviço de excelência”, são fundamentais segundo o formador.
Sara Arruda quer atingir o patamar de qualidade que lhe permita exercer a profissão em espaços de requinte e atingir a realização. “Cuidado com a imagem da mesa, saber se nada falta, prestar atenção ao cliente”, são tarefas que esta aluna leva a sério.
Fábio Miranda descobriu na área de Bar e Restaurante a realização que não encontrou na Cozinha. “O contacto com os clientes ajudou-me a perceber o que queria”, explica.
A formadora Marlene aponta uma reacção imediata nos alunos. “Recebemos imediatamente a gratificação dos alunos, expresso na sua vontade de melhorar e estar na cozinha”.
Porque educar é ajudar a crescer e a ver o mundo de forma válida, a Igreja está também presente nesta área. A escola, sem imposição de credos ou doutrinas, apresenta os valores, a ética, o humanismo como itinerário de crescimento.
ECCLESIA
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Quem escreveu isto é um génio
ANTES DA POSSE O nosso partido cumpre o que promete. Só os tolos podem crer que não lutaremos contra a corrupção. Porque, se há algo certo para nós, é que a honestidade e a transparência são fundamentais. para alcançar os nossos ideais Mostraremos que é uma grande estupidez crer que as máfias continuarão no governo, como sempre. Asseguramos sem dúvida que a justiça social será o alvo da nossa acção. Apesar disso, há idiotas que imaginam que se possa governar com as manchas da velha política. Quando assumirmos o poder, faremos tudo para que se termine com os marajás e as negociatas. Não permitiremos de nenhum modo que as nossas crianças morram de fome. Cumpriremos os nossos propósitos mesmo que os recursos económicos do país se esgotem. Exerceremos o poder até que Compreendam que Somos a nova política. DEPOIS DA POSSE Basta ler o mesmo texto acima, DE BAIXO PARA CIMA
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