por Zulmiro Sarmento, em 01.06.09
Não ao esquecimento das crianças
A Associação Famílias acusa a justiça de "olhar mais às leis do que ao amor" pelas crianças. No âmbito do Dia Mundial da Criança, que se celebra no próximo dia 1 de Junho, a associação lamenta que este dia sirva apenas para lembrar "o esquecimento dos direitos das crianças".
Numa mensagem enviada à Agência ECCLESIA, a Associação Família afirma que os governos esquecem o direito à vida. "Esquecem as diferenças fisiológicas (das crianças, ndr), económicas e sociais pela não promulgação de medidas que facilitem o seu acesso à educação formal e à cultura".
Também as famílias "esquecem a responsabilidade de educar pelo exemplo", exprime o comunicado. "A criança tem uma personalidade própria, mas que essa personalidade se constrói e não se impõe".
As crianças aparecem como "estatísticas" mas depois "a sociedade esquece-se de lhes proporcionar uma integração normativamente orientada", em "conformidade com os valores de uma colectividade".
A Associação Famílias critica ainda os media que se "esquecem de formar" deixando isso ao cuidado "das famílias e da escola". Também a publicidade "esquece que as oportunidades não estão disponíveis de igual forma acarretando conflitos interiores".
A resposta para esta ausência sobre as crianças deve ser revertida através da "educação dos governos e das famílias", de forma a que as crianças "sejam educadas e formadas em consciência desenvolvendo a autonomia do pensamento e a consciência moral".
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por Zulmiro Sarmento, em 01.06.09
Dia Mundial da Criança 2009
..."Assim pode-se dizer que o Dia Mundial da Criança serve para lembrar um grande problema mundial: o esquecimento dos direitos da criança".
Com este comentário termina uma apresentação da Convenção dos Direitos da Criança.
Quanta verdade há nesta conclusão!!!
Os Governos esquecem o seu direito à Vida; esquecem as suas diferenças fisiológicas, económicas e sociais pela não promulgação de medidas que facilitem o seu acesso à educação formal e à cultura.
A Família esquece a responsabilidade que é "educar" pelo exemplo; esquece que a educação não tem apenas uma direcção - não vem só de dentro nem só de fora; esquece que a criança tem uma personalidade própria, mas que essa personalidade se constrói e não se impõe; esquece de dar à criança tempo para ser criança e tempo para crescer.
A Justiça olha mais às leis do que ao Amor; distingue entre trabalho infantil por necessidade e trabalho por promoção, favorecendo este e condenando aquele.
A Sociedade conta com a criança; entra nas suas estatísticas, mas depois esquece-se de lhe proporcionar uma integração normativamente orientada, de modo que ela possa agir em conformidade com os valores de uma colectividade.
Os Mass Media informam, mas esquecem-se de formar, deixando isso ao cuidado da Família e da Escola.
A Publicidade fazendo parecer fácil o que é difícil esquece-se que as oportunidades não estão disponíveis de igual forma acarretando conflitos interiores.
Então que fazer?
Educar... Educar... Educar...
Educar os Governos; constituir Famílias educadas onde as regras que a princípio são impostas se tornem em convicções, formando a consciência e a capacidade de julgar; pois só assim se poderá desenvolver a autonomia do pensamento e a consciência moral.
E se hoje num mundo em crises de tanta ordem ainda continuas a rir, a brincar, a amar, imagina como serias feliz num mundo que reconhecesse e pusesse em prática os teus direitos que já hoje são reconhecidos.
Mensagem da Associação Famílias
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por Zulmiro Sarmento, em 01.06.09
NADA SE FAZ SEM TEMPO.
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