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Os sacerdotes e fiéis que realizarem determinados exercícios de piedade durante o Ano Sacerdotal receberão a indulgência plenária. A informação é adiantada num decreto divulgado pela Sala de Imprensa da Santa Sé, assinado pelo cardeal James Francis Stafford e pelo bispo Gianfranco Girotti, O.F.M., respectivamente penitenciário maior e regente da Penitenciaria Apostólica.
A Igreja celebrará este ano de 19 de Junho de 2009 até ao mesmo dia do ano seguinte, por ocasião do 150.º aniversário da morte de São João Maria Vianney, o Cura de Ars.
O Ano Sacerdotal começará no dia da solenidade do Sagrado Coração de Jesus, com a celebração das vésperas, presidida pelo Papa, diante das relíquias de São João Maria Vianney, levadas a Roma pelo bispo de Belley-Ars.
O decreto explica detalhadamente as modalidades para a obtenção das indulgências. Em primeiro lugar, poderão obter a indulgência plenária os sacerdotes que, “arrependidos de coração”, rezem qualquer dia as Laudes ou Vésperas diante do Santíssimo Sacramento exposto para a adoração pública ou no sacrário e, seguindo o exemplo de São João Maria Vianney, se ofereçam para celebrar os sacramentos, sobretudo a Confissão, “com espírito generoso e disposto”.
O texto indica que os sacerdotes poderão beneficiar da indulgência plenária aplicável a outros sacerdotes defuntos como sufrágio, se, em conformidade com as disposições vigentes, se confessarem, comungarem e rezarem pelas intenções do Papa.
Por outro lado, todos os cristãos poderão beneficiar de indulgência plenária sempre que, “arrependidos de coração”, participarem na Missa e oferecerem pelos sacerdotes da Igreja orações a Jesus Cristo e qualquer boa obra.
Tudo isso complementado com o sacramento da confissão e a oração pelas intenções do Papa “nos dias em que se abra e se conclua o Ano Sacerdotal, no dia do 150.º aniversário da morte de São João Maria Vianney, nas primeiras Quintas-feiras de cada mês ou em qualquer outro dia estabelecido pelos Ordinários dos lugares para a utilidade dos fiéis”.
O texto indica que o Santo Cura de Ars “aqui na terra, foi um maravilhoso modelo de verdadeiro pastor do rebanho de Cristo”.
Também destaca que as indulgências podem ajudar os sacerdotes, junto com a oração e as boas obras, a obter “a graça de resplandecer com a fé, a esperança, a caridade e as demais virtudes” e “mostrar com a sua conduta de vida, também com o seu aspecto exterior, que estão plenamente dedicados ao bem espiritual das pessoas”.
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