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Cada dia um

por Zulmiro Sarmento, em 03.04.09

DEPOIS DA TEMPESTADE VEM A BONANÇA.

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publicado às 11:37

Fomentar a esperança por entre amarguras... de crise

por Zulmiro Sarmento, em 03.04.09

Um jovem ia passeando junto ao mar, quando se apercebeu que, lá ao longe, um velho se inclinava repetidamente para a areia e atirava qualquer coisa da praia para o mar.
Não entendendo aquele ritmo de caminhada, o jovem foi-se aproximando e, ao ver o tal velho – pelo ar devia ter sido pescador – a atirar estrelas-do-mar na direcção das ondas... quando a maré estava vazia, exclamou:
- Por que faz isso? Será que adianta alguma coisa estar a atirar para o mar essas estrelas? Isso presta para pouco... Não serve de nada, ó velhote!
O velho experimentado pelo sol e pelo sal retorquiu:
- Ó meu jovem, ouve lá: se não eu deitar estas estrelas-do-mar de voltar ao mar, elas morrerão aqui na praia. Por isso, por muito pouco que eu faça, vou salvando algumas!
Mesmo com admiração da resposta dada, o jovem exclamou:
- Mas isso é pouco! Parece-me até muito pouco... comparando com tantas estrelas-do-mar que deram à costa!
Numa expressão de sabedoria mais amadurecida, o ancião acrescenta:
- Olha lá, mas pouco é melhor do que nada!... Tanto aqui como na tua vida!

Numa semana em que vamos celebrar a Páscoa, esta pequena estória pode servir-nos para intentar perceber, à luz de Deus e da Paixão de Jesus, que, ainda hoje, continuámos a olhar pequenos sinais divinos com um certo esgar de racionalismo... barato.

* Querer provar qualquer coisa a alguém
Nota-se, quando vamos conhecendo um tanto melhor o percurso de vida de algumas pessoas, que, mesmo inconscientemente, há gente que se esforça por provar que é capaz ou que algo melhor há-de acontecer para descrédito de outros... tornados ‘adversários’ a convencer pelas suas vitórias.
- Será que Jesus, em todo o drama da Sua Paixão/morte teria algo a provar a alguém? Quem seria capaz de entender que no palco da Cruz estava um Deus – como diz um dos malfeitores com Ele crucificado – a sofrer o mesmo suplício?
Nota-se, entretanto, que a roupagem da Paixão/morte de Jesus é tudo menos fascinante para uma mentalidade economicista, como a dos nossos dias. Jesus teria muito pouco a ganhar se não tivessem entendido que estava naquele cenário para fazer-se servo desde a raiz mais funda da nossa condição humana e não desde o tecto da nossa petulância empertigada e balofa... a tentarmos provar, pelo confronto acintoso, que somos melhores pela derrota dos outros, quantas vezes, tornados, como que nossos inimigos.
- Até onde irá a nossa capacidade de assentimento inclusivo dessa fragilidade não-aceite? Até onde irá a ousadia em sermos discípulos de um Mestre feito vexame (que é muito mais do que ser vexado) por nosso amor? Até onde irá a nossa possibilidade em aprendermos a crescer pela humildade e não pela arrogância e promoção ao desbarato em tempo de crise?

* Dar o nosso contributo empenhado e comprometido... mínimo
Por vezes, numa certa ansiedade em fazer depressa – diz o povo: ‘depressa e bem, há pouco quem’! – as pessoas confundem o essencial com o urgente ou mesmo o relativo com a relativização. Sabemos que é importante deixarmos este mundo um pouco melhor porque mais humanizado e fraterno. Como também será fundamental irmos criando correntes de solidariedade nas pequenas coisas e situações, por forma a nos irmos treinando para os momentos mais fulcrais e marcantes. De facto, por muito pouco que consigamos, teremos de contribuir com a nossa modesta parte para o grande todo – sem exoterismos ou linguagens codificadas – da Humanidade, tendo Cristo por fonte e meta.
De muito pouco adiantará invectivarmos contra o que está mal (ou até menos bem), se não dermos o nosso empenhado contributo para a mudança, começando cada um por si mesmo, já.
Somos validamente necessários, pois se nada (ou só o mínimo) fizermos algo ficará incompleto... Vamos ajudar nesta Páscoa.

A. Sílvio Couto

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publicado às 08:30

CAMINHO SAGRADO DE JESUS DE NAZARÉ. E O NOSSO?

por Zulmiro Sarmento, em 03.04.09

 

 

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publicado às 08:19


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