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Um pensamento para adultos

por Zulmiro Sarmento, em 01.04.09

TERNURA É O OLHAR DE CRIANÇA, POVOADO DE INOCÊNCIA E PUREZA, CAPAZ DE DESARMAR ATÉ MESMO OS CORAÇÕES MAIS RUDES E HOSTIS.

 

(Autor desconhecido)

 

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publicado às 13:51

Quando a INVEJA nos seduz e quase manipula

por Zulmiro Sarmento, em 01.04.09

Numa época de convite a concentrar-nos no essencial, como é o tempo da Quaresma, torna-se ainda mais urgente olharmo-nos ao espelho da nossa consciência, tentando discernir o que há (ou pode haver) de obscuro ou de menos claro: em mim mesmo, à minha volta, tanto nos outros que me estão mais próximos, como no resto da sociedade...
«A inveja representa uma das formas de tristeza e, portanto, uma recusa da caridade; o baptizado lutará contra ela, pondo-lhe a benevolência. Muitas vezes, a inveja nasce do orgulho; o baptizado exercitar-se-á a viver na humildade: ‘Quereis ver Deus glorificado por vós? Pois bem, alegrai-vos com os progressos do vosso irmão e, assim, será por vós que Deus é glorificado. Deus será louvado, dir-se-á, pelo facto de o seu servo ter sabido vencer a inveja, pondo a sua alegria nos méritos dos outros’» (Catecismo da Igreja Católica, 2540).
Sem grande custo nem com qualquer tentativa de moralismo, podemos encontrar na inveja como um dos males que mais corrói o nosso tempo e as relações das pessoas umas com as outras.
- Vemos inveja entre as famílias e no seu próprio seio. Tudo parece correr, normalmente, bem até que tenham de ser confrontados com as partilhas dos bens dos ancestrais. Os pais como que se tornam ‘batata’, pois passam a dar frutos após a morte e, nesta, se revelam os intentos de muitos outros... Quantos problemas emergem dos conflitos latentes, que iam fervilhando no caldeirão da inveja... disfarçada!
- Ao nível da vizinhança – sobretudo em terras onde os vizinhos são a família mais próxima e atenta – também aí vemos surgirem razoáveis indícios de inveja, criando, de algum modo, desconfiança, maledicência e problemas no trato e até na conflitualidade. Tentar abstrair-se desse ambiente poderá parecer petulância... mal digerida!
- Na vertente social, a inveja tem imensos servidores e/ou lacaios: desde os competidores político/partidários, passando pelo emprego/trabalho, sem esquecer os jogos de interesses de grupos, de lóbis ou de forças... desembocando ainda na dimensão religiosa mais ou menos assumida sob a tutela das insídias do mal!

* Breve perfil da inveja ou dos/as possuídos/as pela inveja
Perante a dificuldade em delimitarmos os parâmetros da inveja ou daqueles/as que se deixam tomar por esta atitude moral, psicológica e espiritual, ousamos apresentar alguns indícios da manifestação da inveja em nós e à nossa volta:
- A inveja obscurece a inteligência – a capacidade de pensar fica razoavelmente atingida pelo estado de obstinação em pensar mal (ou menos bem) dos outros. Quantas vezes essa atitude gera maus pensamentos, maledicência e difamação. Quantas vezes surgem fantasmas psicológicos para justificar racionalmente certos comportamentos menos adequados. Quantas vezes podemos ser povoados por suposições menos favoráveis sobre os outros... roçando alguma virtualidade.
- A inveja turva o olhar – cria-se como que uma certa nuvem de impureza à volta dos outros, na medida em que a desconfiança pode colocar em nós uma espécie de filtros que nos fazem (ou podem fazer) ler os outros, normalmente, de forma depreciativa: eles/as, como que se tornam, adversários a vencer com a nossa esperteza... sem contar com a sua (possível) inteligência.
- A inveja azeda o coração – para além da descrença sobre os outros – particularmente daqueles/as que consideramos conhecer melhor – gera-se uma razoável tristeza sobre o bem alheio, numa suspeita crescente de desvalorização dos outros em nosso favor. Quantas vezes essa tristeza germina em azedume nas palavras e no comportamento, desdenhando sobre os dons e as qualidades alheias... até porque podem ser acusação à nossa preguiça e/ou incapacidade em fazer melhor.

Se quisermos usar uma paráfrase de um texto bíblico poderemos acentuar: quem não tiver qualquer espécie de inveja, atire a primeira pedra. Com efeito, será da consciencialização da inveja na nossa vida – pessoal, familiar, colectiva, tanto social como em Igreja – que poderemos corrigir-nos já neste tempo da Quaresma, em ordem a celebrarmos a Páscoa com o fermento da boa consciência perdoada e em paz.
Deste que se sente assediado pela inveja e, muitas vezes, alvo de inveja... em pensamentos e em desejos, em actos e em omissões!

A Sílvio Couto

ECCLESIA

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publicado às 08:30

VIVER O PERDÃO - 4

por Zulmiro Sarmento, em 01.04.09

 

 

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publicado às 08:15

Cada dia um

por Zulmiro Sarmento, em 01.04.09

ABRIL, ÁGUAS MIL.

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publicado às 08:00


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