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CRISES

por Zulmiro Sarmento, em 31.03.09

   

Ainda e sempre a crise económica e financeira.

A crise com que continuamos a ser bombardeados todos os dias. Pelo governo, pela oposição, pelos sindicatos, pelas associações patronais, pela comunicação social (mea culpa…), pelos parentes, pelos amigos, pelos conhecidos. A crise negada e logo depois reconhecida. A crise que tudo justifica, que tudo explica, que tudo desculpa. A crise que é fonte da mais desbragada demagogia, das promessas mais oportunistas, da mais desenfreada propaganda política.

 A crise, essa crise que tem no desemprego o seu mais visível e dramático rosto – um rosto marcado pela insegurança quotidiana, pela dúvida permanente, pela incerteza angustiada do amanhã. E este é um drama de consequências por enquanto incalculáveis, sobretudo num país como o nosso, de parcos recursos e – paradoxo dos paradoxos – atacado pelo vírus de uma incorrigível mania das grandezas.

Mas, se desta crise muito se fala e escreve, outra há de que ninguém parece lembrar-se, a que ninguém parece ligar importância. E, no entanto, essa bem pode ser considerada a “mãe” de todas as crises.
Chama-se crise de valores.
É essa, verdadeiramente, a crise. Porque se não fosse o desprezo a que são votados, por esse mundo fora, os valores do Amor ao próximo, da Caridade, da Solidariedade, da Paz, não vingariam, como vingam, a sede de poder, o egoísmo sem peias, o consumismo desmedido, o lucro escandaloso a qualquer preço. E não se assistiria ao desmoronar do edifício social, minado pelas desigualdades, pela injustiça, pela recusa em distribuir equitativamente – ou, ao menos, mais equitativamente – a riqueza produzida.
É a natureza humana, na sua vertente mais materialista e ambiciosa, a impor a sua lei. É a natureza humana despida de consciência, na busca de uma sonhada divinização, a perder-se nas suas próprias contradições – e a deixar aberto o caminho para o inevitável colapso. Para a crise, a tal crise que nos caiu em cima e “faz” hoje o nosso dia-a-dia.
E o grande problema está em que o combate imediato a esta crise vai acabar por ser um combate pouco menos do que inútil. Porque não se trava contra as suas raízes, contra as suas causas reais.
Não se trava contra a crise de valores.
Essa, infelizmente, vai continuar bem instalada e, o que é pior, a agravar-se. Como tem acontecido nos últimos anos, perante a cómoda aceitação geral. Mas há excepções raras e honrosas. A Igreja Católica é uma delas, talvez a mais importante. A sua voz continua a fazer-se ouvir, forte e coerente, e a sua acção continua a fazer-se sentir, discreta e sem alardes, na defesa do património dos valores essenciais que pautam – ou deviam pautar – a existência humana.

É esta a esperança que fica.

Pereira Caldas
     

 

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publicado às 14:11

Depois da tempestade hipócrita vem a bonança! Bendito seja Deus! Certa gentinha bem falante gosta muito de águas turvas... e não chegam lá, pondo o dito cujo no nariz de João Paulo II ou como carapuça em Bento XVI. Um humor(?) muito pobre

por Zulmiro Sarmento, em 31.03.09

 
O Programa Conjunto das Nações Unidas sobre o HIV/SIDA (UNAIDS), reconheceu em comunicado que “o início mais tardio da vida sexual e a fidelidade entre os casais” são parte das acções preventivas para evitar o contágio desta doença.

 

Num comunicado divulgado na sua página oficial (www.unaids.org), o UNAIDS assinalou a urgente necessidade de evitar novas infecções.

 

Embora se insista no uso do preservativo, o organismo reconhece que para prevenir a difusão do HIV é necessário tomar em conta os patrões de conduta, como a fidelidade e o início tardio das relações sexuais.

 

O organismo retoma um comunicado de 2004, sobre o uso do preservativo, no que parece ser uma resposta à polémica gerada pelas recentes declarações do Papa a este respeito.

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publicado às 08:30

DAR ROSTO ALEGRE À IGREJA, À ESCOLA E AO MUNDO

por Zulmiro Sarmento, em 31.03.09

Professores de E.M.R.C., em reflexão quaresmal, abrem as portas às exigências do nosso tempo.

A fé e o seguimento de Jesus Cristo têm, hoje como sempre, rosto concreto: Ele, Jesus, tem que ser visível nas nossas motivações, nas nossas palavras, nas nossas atitudes e nos gestos concretos de cada dia e de cada espaço.
Sendo a acção dos professores a visibilidade da Igreja viva e actuante, a acomodação ou o desânimo não podem fazer parte do currículo e da bagagem diária de um educador. Um estilo de vida, envelhecido pelas inseguranças, pelo cansaço e pela indefinição, tem de ser substituído pela frescura do Evangelho e pela esperança que nos anima.
Quem muda o mundo não é quem está sempre a olhar para trás, mas quem arrisca rasgar horizontes, mesmo em dias de nevoeiro. Só assim se pode fazer Páscoa dentro e fora de nós.


SDERE de Aveiro

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publicado às 08:15

Cada dia um

por Zulmiro Sarmento, em 31.03.09

DEPOIS DA BATALHA, APARECEM OS VALENTES.

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publicado às 08:00


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