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Aquele visceral mal-estar das sogras que não perdoam aos genros terem "roubado" as suas ricas filhinhas do seu doce aconchego...!

por Zulmiro Sarmento, em 26.03.09

O GNR manda o sujeito parar o carro:

- Os seus documentos, por favor. O senhor circulava a 130 km/h e a
velocidade máxima nesta estrada é 100.

- Não, senhor guarda, eu ia a 100, de certeza.

A sogra, no banco de trás, corrige:

- Ah, João André, que é isso? Tu ias a 130 ou até mais!

O sujeito olha para a sogra com o rosto enrubescido.

- E o seu farol direito não funciona, diz o guarda.

- O farol? Nem sabia disso. Deve ter pifado aqui na estrada.

A sogra insiste:

- Ah, João André, que mentira! Há semanas que andas a dizer que
precisas consertar o farol!

O sujeito fulo, faz sinal à sogra para ficar calada.

- O senhor está sem o cinto de segurança, diz o guarda

- Mas, senhor guarda, eu estava com ele. Só o tirei para lhe mostrar
os documentos!

- Ah, João André, deixa-te disso! Tu nunca usas o cinto!

O sujeito não se contém e grita para a sogra:

- CALA A BOCA, PORRA!

O guarda inclina-se e pergunta à senhora:

- Ele costuma gritar assim com a senhora?

- Não, senhor guarda; só quando bebe...


 

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publicado às 09:00

Consola escutar e ler gente sensata. Basta de histerismos!

por Zulmiro Sarmento, em 26.03.09

Depois de em Outubro ter morto o casamento gay no parlamento, José Sócrates, secretário-geral do Partido Socialista, assume-se como porta-estandarte de uma parada de costumes onde quer arregimentar todo o partido. Almeida Santos, o presidente do PS, coloca-se ao seu lado e propõe que se discuta ao mesmo tempo a eutanásia. Duas propostas que em comum têm a ausência de vida. A união desejada por Sócrates, por muitas voltas que se lhe dê, é biologicamente estéril. A eutanásia preconizada por Almeida Santos é uma proposta de morte. No meio das ideias dos mais altos responsáveis do Partido Socialista fica o vazio absoluto, fica "a morte do sentido de tudo" dos Niilistas de Nitezsche. A discussão entre uma unidade matrimonial que não contempla a continuidade da vida e uma prática de morte, é um enunciar de vários nadas descritos entre um casamento amputado da sua consequência natural e o fim opcional da vida legalmente encomendado. Sócrates e Santos não querem discutir meios de cuidar da vida (que era o que se impunha nesta crise). Propõem a ausência de vida num lado e processos de acabar com ela noutro. Assustador, este Mundo politicamente correcto, mas vazio de existência, que o presidente e o secretário-geral do Partido Socialista querem pôr à consideração de Portugal. Um sombrio universo em que se destrói a identidade específica do único mecanismo na sociedade organizada que protege a procriação, e se institui a legalidade da destruição da vida. O resultado das duas dinâmicas, um "casamento" nunca reprodutivo e o facilitismo da morte-na-hora, é o fim absoluto que começa por negar a possibilidade de existência e acaba recusando a continuação da existência. Que soturno pesadelo este com que Almeida Santos e José Sócrates sonham onde não se nasce e se legisla para morrer. Já escrevi nesta coluna que a ampliação do casamento às uniões homossexuais é um conceito que se vai anulando à medida que se discute porque cai nas suas incongruências e paradoxos. O casamento é o mais milenar dos institutos, concebido e defendido em todas as sociedades para ter os dois géneros da espécie em presença (até Francisco Louçã na sua bucólica metáfora congressional falou do "casal" de coelhinhos como a entidade capaz de se reproduzir). E saiu-lhe isso (contrariando a retórica partidária) porque é um facto insofismável que o casamento é o mecanismo continuador das sociedades e só pode ser encarado como tal com a presença dos dois géneros da espécie. Sem isso não faz sentido. Tudo o mais pode ser devidamente contratualizado para dar todos os garantismos necessários e justos a outros tipos de uniões que não podem ser um "casamento" porque não são o "acasalamento" tão apropriadamente descrito por Louçã. E claro que há ainda o gritante oportunismo político destas opções pelo "liberalismo moral" como lhe chamou Medina Carreira no seu Dever da Verdade. São, como ele disse, a escapatória tradicional quando se constata o "fracasso político-económico" do regime. O regime que Sócrates e Almeida Santos protagonizam chegou a essa fase. Discutem a morte e a ausência da vida por serem incapazes de cuidar dos vivos.

 

Mário Crespo
 

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publicado às 08:30

A Disciplina de EMRC, parente pobre do ensino nas Escolas

por Zulmiro Sarmento, em 26.03.09

 O director-adjunto da Faculdade de Teologia-Braga, João Manuel Duque, defendeu que o ensino religioso deve ser mantido nas escolas públicas portuguesas e reconheceu que a designação da disciplina de Educação Moral e Religiosa Católica (EMRC), apesar de compreensível e justificável, pode e deve ser alterada.

O docente da Universidade Católica Portuguesa (UCP) foi o convidado de uma conferência-debate intitulada "Ensino da religião: porquê?", promovida pelo Departamento de Ciências Humanas e Sociais do Conservatório de Música da Calouste Gulbenkian com a colaboração do Agrupamento de Escolas de Lamaçães.
João Duque orientou a sua breve intervenção - o debate de ideias e as questões do público tiveram prevalência - na defesa da importância e, mais que isso, da necessidade do ensino religioso nas escolas, particularmente nas públicas, não deixando, contudo, de apontar alguns desleixos institucionais quer do Estado quer da Igreja Católica. No período de debate, o teólogo afirmou que o programa actual da EMRC dá relevância ao Cristianismo pelo peso histórico que daí advém para a cultura portuguesa.
Sustentando o carácter justificável dessa predominância, defendeu, também, que o nome da disciplina pode perfeitamente ser alterado para outro mais global, como «ensino religioso» ou mesmo «ensino ético-religioso».
Para o orador, não é tarefa primeira do professor de EMRC andar a converter os não católicos em católicos, ou os não crentes em crentes. Ele deve assumir-se, mantendo a exigida neutralidade e, também, sem andar a fazer catequese nas aulas de religião.
Sobre uma alegada «teoria da conspiração para tirar poder de voz à Igreja» e às religiões em geral, João Duque sustentou que se vai assistindo a alguns ataques que visam «gastar a convicção religiosa das pessoas».
Interrogado sobre a existência de interesses políticos para que haja menos esclarecimento religioso, o conferencista, sem afirmar tal facto, considerou que essa é a ferida da sociedade actual, pelo menos da portuguesa. «Não acredito que haja estratégia para eliminar a capacidade crítica dos cidadãos, mas sinais como a abolição do ensino da Filosofia no Ensino Secundário são preocupantes».
João Duque considerou que a mudança de panorama em relação ao ensino religioso nas escolas não é tanto uma questão de ministério. «Partilho da célebre afirmação de que é mais benéfico para a escola não haver Ministério da Educação», afirmou. E atirou: «E cada vez mais me convenço disso».
 
ECCLESIA

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publicado às 08:15

Cada dia um

por Zulmiro Sarmento, em 26.03.09

NEM SÓ DE PÃO VIVE O HOMEM.

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publicado às 08:00


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