Dia de Amigos (e de Amigas) na Escola CCN

     «Preservando a tradição e as boas relações de amizade (quem não as tem, que as cative!), as professoras da nossa escola proporcionaram um dia diferente aos Amigos. Na sala de professores, recriou-se um verdadeiro ambiente texano, do melhor Far West que já se viu... Um verdadeiro saloon decorado a rigor, do qual constavam mesas com jogos, filmes, vídeos, petiscos...

     A enfeitar o exterior do recanto, procuravam-se os amigos, vivos ou mortos, que figuravam em cartazes apropriados para o efeito, os tão conhecidos Wanted, com as devidas recompensas pelas suas cabeças.

     As amigas, sempre atentas às últimas tecnologias, primaram na confecção de excelentes e apetitosas iguarias (...). Os amigos foram triplamente brindados: música ao vivo, prendas originais e personalizadas, regadas de muito boa disposição! (...).

     (...) as amigas aguardavam ansiosas pela chegada da sua quinta-feira de AMIGAS! Ou melhor pela prestação dos amigos.»

Clube de Jornalismo da Escola CCN (extraído do Letra a Letra, suplemento do  conceituado Jornal Ilha Maior)

     Nota: De facto todos os professores, em número muito mais reduzido que as professoras nesta Escola referida, ficaram embasbacados com tanta criatividade feminina. E tudo feito às escondidas porque a partir das 14,30 horas do dia anterior é expressamente proibido a presença de professores na dita sala. Não sei se será um caso mesmo muito raro no panorama das Escolas regionais e nacionais esta celebração!...

     Só fiquei com pena duma coisa. É que todos os meus colegas eram "Procurados" por somas avultadíssimas, alguns como altamente perigosos, e eu fiquei como o mais baratusco... Uns míseros mil dólares! Fiquei desolado!  De facto a Escola tem-me por um bom cidadão no ramo do ensino... Cá fora há uns pseudo-cidadãos que davam mais uns trocos para me verem pelas costas. Mas já fizeram tanta asneira que agora daria muito nas vistas!

      Quanto ao Dia das Amigas, os professores fecharam-se em altos segredos e o resultado foi uma "Adega típica da Ilha do Pico". Fortes trabalheiras que aquilo não deu! Um primor, onde a rustiquez estava bem patente. Elas bem diziam quando passavam pela porta da sala: «O que é não sabemos mas que cheira a pinheiro, lá isso cheira!». 

     Os professores e professoras que são da "mobília" da casa  facilmente contagiam os novos, no meio, a aderirem. Os resultados compensam. E o Conselho Executivo alinha em tudo. 

     Para o próximo ano lectivo, ficam as primeiras duas quintas-feiras das quatro semanas antes do Carnaval para novos imaginários e convívios formidáveis.

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