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CEP desmente orientação de voto |
A nota assegura que “a Igreja move-se em favor de causas e valores, nunca contra ninguém nem contra qualquer grupo ou partido que se oriente por um ideário divergente ou mesmo oposto”.
“Assim, perante qualquer eleição no campo da política (e no ano de 2009 vamos ter três actos eleitorais em Portugal), a Igreja pede que os católicos votem na liberdade segundo a sua consciência, esclarecida pelos princípios e a moral cristãos”, assinala. |
Quando votamos, não está apenas em causa um partido, mas o projecto e os valores que ele defende. Os cristãos são inteligentes e sabem que não é fiável quem se mete por estas aventuras, como a proposta dos casamentos homossexuais, que são irresponsáveis e que expõem a sociedade a feridas profundas." As palavras, do padre Manuel Morujão, porta-voz da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP), foram proferidas ontem, no final da reunião do Conselho Permanente, na qual os bispos decidiram publicar, até ao fim do mês, uma nota pastoral sobre a proposta socialista de legalizar os casamentos gay.
Desafios do presbítero
Ser presbítero, no contexto da igreja e do mundo actual, é um grande desafio. Este desafio requer uma preparação e uma espiritualidade esclarecida. O encontro que findou esta sexta-feira, sob orientação de D. Carlos Moreira Azevedo, foi um momento oportuno para se repensar o Ser Presbítero. Enviados por Jesus, os presbíteros são os seus servidores à luz da Palavra para que continuem a Missão que Jesus confiou à sua Igreja. Pelo testemunho cristológico, como pastores e irmãos pelo baptismo, serão mais presbíteros, quanto mais misericordiosamente actuarem. Servidores da Igreja, configuram-se à Palavra e transportam-na para a sua vida para que chegue aos outros filhos amados; não pela sua própria capacidade, mas auxiliados pelo Espírito Santo. O presbítero é o rosto de Jesus; mas é também canal para a humanidade se aproximar do Filho, e com Ele, do Pai.
A importância deste encontro, para mim, está no avivar a memória e no aprofundar a minha vida espiritual. Participei com entusiasmo, procurando uma ajuda para os meus, ainda frescos anos como presbítero. Termino esta semana mais comprometido e com consciência que o caminho que está à minha frente vai ser mais exigente do que foi até aqui. Saí também mais convencido que a tarefa que me foi confiada tem que ser colocada mais nas mãos de Deus.
Finalizo, afirmando que, embora ainda falte muito caminho para percorrer, estou esperançoso, porque conto com a força de Deus na actuante força do Espírito Santo alicerçado no exemplo e na pessoa de Jesus.
ARRANJAI RAZÕES FORTES, MAS PALAVRAS DOCES.