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Finalmente no Corvo! E serão três os padres do Pico

por Zulmiro Sarmento, em 09.02.09

    

O Padre Marco Martinho, a paroquiar na Ilha do Pico, é o segundo desta referida Ilha a deslocar-se voluntariamente, a pedido do bispo António, à  pequenina Comunidade Cristã Católica que reside em Vila Nova do Corvo, na Ilha do mesmo nome. Outro, portanto, já lá esteve, também do Pico, e outro ainda - o terceiro -, deslocar-se-á à mesma Ilha para acompanhar pastoralmente essa comunidade, terminando assim, julgo saber, esta aventura constante de padres para lá e para cá até Agosto próximo, de duvidosa avaliação positiva. Se calhar há-de ter os seus bons frutos... Quem sou eu para avaliar este remedeio!

     Sempre achei que um padre da vizinha Ilha das Flores faria, uma visita de alguns dias, mas mensalmente, para manter o sacrário com a suficiente Sagrada Reserva, visitar os acamados, reconciliar quem o deseje, assistir aos matrimónios, baptizar, assinar e/ou tratar dalgum assunto administrativo, e toca a andar...

     Tenho dados mais que suficientes, pela boca de D. Manuel Martins, à revista do semanário Expresso há anos atrás quando lá esteve algumas semanas, para afirmar que o Corvo é uma terra de missão e como tal deve ser entendida e ser objecto dum estudo de sociologia religiosa profundo. Tocou-lhe pela positiva e pela negativa algumas vivências daquela gente a nível religioso e cristão. Catequistas bem formados, Ministros da Palavra bem escolhidos, bastariam lá. E isto não é desprezar ninguém. Antes pelo contrário. Sempre afirmei que metade dos padres na Diocese de Angra seriam suficientes para atinar com a pastoral profética, litúrgica e caritativa, que efectivamente se precisa. Acabar duma vez por todas com «o nosso pároco!» e amadurecer estes cristãos leigos açorianos para a Igreja do séc. XXI que tarda em chegar. Há Missas a mais! E mal rezadas! E mal cantadas! E sem a mínima dignidade para um dia de Domingo que devia ser um dia de festa e da festa!Há Missas Dominicais na Ilha do Pico de 25 minutos!!!Não dá sequer para aquecer o rabo nos bancos da igreja!Antes ficar em casa e assistir às da TV que serão mais proveitosas mesmo sem a presença física! Há Kerigma, Evangelização e Catequese a menos. É necessário extirpar esta Pastoral de «manutenção», de «serviços» (do tipo bomba de gasolina). Já passou o tempo que era natural dar à fase de transição. Lavem com lixívia as mentalidades, se necessário for. Não dá para aguentar mais isto!

 

P. S. Desejo ao padre Marco Martinho uma boa estadia. Descanse, converse, crie simpatias e empatias, reze, leia, pesquise na net (o Mundo não começa nem acaba no Corvo!), vá a pé ao famoso Caldeirão por causa dos triglicerídeos e do " cemitério de galinhas" (leia-se barriga de padre) tantas quantas vezes lhe ditar a consciência.Depois do mau tempo sempre chegou, via Flores, na tarde deste 9 de Fevereiro. Ao telefone, calmo e sereno, mala desfeita, ligado ao mundo por wireless, pronto, quem sabe, para uma experiência inesquecível.E, já agora, conta-me se é verdade que se ouve os galos cantar na América... Fico esperando notícias.

         

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publicado às 17:28

A minha conversão à «SANTA MISSA DE SEMPRE» está a processar-se a um ritmo demasiado lento, mais do que aquilo que seria desejável, mas lá chegarei!! Que poucas vergonhas de fotos no início do vídeo os meus olhos pios viram!

por Zulmiro Sarmento, em 09.02.09

 

      Quem me ajuda nesta conversão urgente à Sagrada Liturgia?! Não haverá para aí um padre da «Fraternidade São Pio X», mesmo sem estar inscrito - ou que "cheire" a  coisa semelhante - por exemplo da beatífica «Opus Dei», que nos dê umas "liçães" nesta matéria tão degradada. O Papa Paulo VI nesta hora da Igreja, depois de tanto entusiástico e incansável trabalho que teve, deve estar a rolar-se no túmulo...

     E eu que afirmava por aí à boca cheia que um candidato ao sacerdócio ministerial que não ACEITASSE os Documentos, na íntegra, do II Concílio do Vaticano, não deveria nunca, nunca, nunca, ser ordenado padre da Santa Madre Igreja! De quando em vez ainda me afloram pesadelos nocturnos daquela viagem à Graciosa no verão passado. Foi um trauma profundo. Lá tenho que gastar dinheiro com os especialistas das zonas profundas da mente. Isto é que é uma roda viva!...

     Castigos do Céu abater-se-ão sobre mim! Como Job, saiba aceitá-los, sem nunca vociferar impropérios ao Altíssimo Deus, Pai de Misericórdia.

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publicado às 13:46

Testemunhos de sacerdotes açoreanos após Acção de Formação em São Miguel - 1

por Zulmiro Sarmento, em 09.02.09

Clero dos Açores aprofundou a espiritualidade do presbiteral


De 2 a 6 deste mês, o clero da diocese de Angra esteve em formação. O Apóstolo Paulo e a espiritualidade do presbítero foram os temas centrais desta acção realizada na Ilha de S. Miguel. A Agência ECCLESIA recolheu testemunhos de vários padres que participaram nesta iniciativa.

Mais valia

Ao terminar a formação para o clero, nos Açores, apraz-me testemunhar, no âmbito da formação permanente preconizada na «Pastores Dabo Vobis», que esta semana promovida pela Diocese de Angra foi uma mais valia de grande qualidade para os participantes pela oferta a vários níveis dos intervenientes convidados por D. António Braga.

No primeiro dia tivemos a oportunidade de revisitar os escritos de São Paulo, com o Pe. Teodoro Medeiros que apresentou num contexto "sui generis" os afectos e desafectos da pessoa, do judeu culto, do apóstolo e das suas realizações, foi de uma conveniência assertiva no contexto das celebrações do Ano Paulino.

No segundo dia, uma visita guiada na história por D. Carlos Azevedo sobre o estilo da vida do padre como presbítero, apóstolo, clérigo, sacerdote e pastor. Também presentes os traços do ministério do presbítero como testemunha, missionário, pastor, irmão, servidor, misericordioso, na actualidade com os desafios inerentes para o terceiro milénio.

No terceiro dia, numa perspectiva mais fundamental e profunda olhamos muito de perto o «padre ao serviço da palavra» com os seus critérios, meios e caminhos próprios, tendo em conta, pela oração, que o ser padre é ser pastor apaixonado por Deus. "Só é possível orar pelo silêncio".

João Soalheiro partilhou connosco uma pouco da sua vida e da sua experiência, sensibilizando-nos para o património a preservar como meio para evangelizar. No quarto dia, pela eucaristia e pela liturgia o padre identificado como o irmão que preside, sendo reflexo da seu estilo de vida eucarístico. A liturgia também foi abordada como fonte e cume de toda a vida cristã.

No último dia foram tocados horizontes da misericórdia que o padre deve irradiar, viver, promover ousando uma proposta de felicidade.

Este momento de formação foi um tempo rico, belo e profundo. Obrigado a Deus. Bem haja D. António Braga.
 
 
Pe. José da Encarnação
 
 

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publicado às 09:47

Cada dia um

por Zulmiro Sarmento, em 09.02.09

AS MOSCAS APANHAM-SE COM MEL E NÃO COM FEL.

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publicado às 09:47


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