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Consola uma alma ler (ou ouvir) quem sabe das coisas severas que nos ameaçam e que é o resultado da obra espectacular de...

por Zulmiro Sarmento, em 28.02.09

...Elites

Medina Carreira diz: "Parte da elite económica e política está podre. Andamos a provocar a rua".

Uma frase dura, cheia de significados.
Esta crise foi feita por políticos e economistas,  "elite" incompetente, bem paga.
Essa "elite" durante anos não poupou elogios à globalização. A globalização era modelo de modernidade, estabilidade, fartura.
As vozes críticas, alertando sobre situações que a globalização trazia, eram abafadas, atiradas para o caixote do lixo e seus autores desacreditados.
A concorrência e a competitividade eram palavras que enchiam discursos. 
As empresas deslocalizavam-se, era a globalização. As multinacionais impunham condições para se fixarem, e as condições eram concessão de subsídios, benefícios fiscais, leis de trabalho a lembrar a servidão, e essas exigências eram leis da globalização.
Os anos foram passando. Chegamos ao fim da pista.
Os bancos, instituições pioneiras nas modernidades da competição, seguindo as normas da globalização, estão endividados e muitos  em insolvência. Os mesmos que durante anos publicaram relatórios com lucros sempre a crescer. Instituições financeiras de grande crédito estendem a mão ao Estado para receber dinheiro. Dinheiro dos contribuintes.
Empresas de nome mundial, multinacionais de prestígio e de tecnologias avançadas, dizem que estão com prejuízos.
Esta confusão tem responsáveis. A "elite  económica e política" é responsável pela crise que assola o mundo.
Se bem repararmos, entre nós, os economistas chamados a dar orientações à nação, são sempre os mesmos de há vinte anos. Os nomes são conhecidos. São os mesmos que fizeram as privatizações da banca, das seguradoras, das grandes empresas. Os mesmos que privatizaram  empresas como a Sorefame com promessas de crescimento. Empresas que hoje não existem, sendo Portugal comprador de tudo o que nessas empresas se produzia, fazendo cair sobre a país uma dívida externa pesada e deixando no desemprego trabalhadores especializados.
A mesma "elite" que destruiu a pequena agricultura, prometendo uma agricultura moderna, terras férteis e produtos de qualidade, assiste agora sem vergonha à compra de quase tudo o que em Portugal  se come, vindo de fora com custos que pesam na balança comercial.
Temos terras abandonadas, o interior desertificado, com população envelhecida e abandonada à sua sorte, porque as famílias do interior debandaram para as cidades, fazendo crescer periferias urbanas, onde se produz crime. Onde se aprendem habilidades de ocupar polícias. Onde se consomem subsídios sociais sem retorno.
Essa "elite" destruiu uma economia em muitos aspectos antiquada, mas que produzia para consumo caseiro. Agora, a gente compra nos grandes centros comerciais produtos que chegam de longe.
A mesma "elite" substituiu uma economia de produção por uma economia de pretensos serviços, economia de base financeira, economia de casino, assente nas cotações da bolsa, que num sobe e desce  não repercutem os valores reais das empresas cotadas. Uma economia de aparências, que faz fortunas em poucas horas e sem trabalho. Com especulação.
A mesma "elite" consumiu rios de dinheiro que chegava de Bruxelas.  Rios de dinheiro somado ao dinheiro das privatizações de empresas de interesse nacional que passaram para mãos privadas, ávidas de lucros fáceis e de ganância desmedida.
Chegamos ao fim da pista, vem a seguir o abismo, mas a mesma "elite" continua a determinar destinos.
E o governo tirou da cartola milhões para salvar bancos que esconderam dinheiro em "off-shores", bancos que negociavam empresas sediadas no papel.
Chegamos ao abismo. O mundo está governado por uma "elite económica e política podre".
Há excesso de ganância e uma pungente falta de ética. O bem comum cedeu lugar ao interesse de pequenos grupos. O mundo dos capitalistas está a reduzir à pobreza populações inteiras.
E entre os senhores do dinheiro há guerras tremendas pela posse do que resta.
Estão a pedir "rua", revolta do mundo empobrecido.
E para rematar: "Os donos do capital vão estimular a classe trabalhadora a comprar bens caros, casa e tecnologia, fazendo-a dever cada vez mais, até que se torne insuportável ... o débito não pago levará os bancos à falência, que terão de ser nacionalizados pelo Estado". Isto foi escrito por Karl Marx em 1867. Grande profeta!... Enterrado pelas modernidades de muitos comentadores, pela "elite económica e política" que há anos governa o mundo.
Grande Marx!...Profeta!...
 
P. S. E houve Profetas que nos avisaram! Mas como eram "Demónios" para certas sociedades e Igreja...

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publicado às 12:38

Um Domingo, um pensamento

por Zulmiro Sarmento, em 28.02.09

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publicado às 12:38

Cada dia um

por Zulmiro Sarmento, em 28.02.09

CONFORME SOMOS, ASSIM JULGAMOS.

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publicado às 12:38

Imagens destas, cheias de ternura, não vendem na Televisão e muito menos criam audiências!

por Zulmiro Sarmento, em 27.02.09

Uma foto real. Esta história devia aparecer nas manchetes dos jornais, e não as outras porcarias anti-americanas que conspurcam o nosso Ego.


 

 
 
Uma imagem de John Gebhardt no Iraque.
 
Esta é uma dura história de guerra, porém toca-nos o coração... A esposa de John Gebhardt, Mindy, diz que toda a família desta criança foi executada por iraquianos. Os executantes pretendiam também executá-la, e ainda a atingiram na cabeça, mas não conseguiram matá-la. A menina foi tratada no Hospital de John, está recuperando, mas ainda chora e geme muito.
 
As enfermeiras dizem que John é o único que consegue acalmá-la. Assim, John passou as últimas 4 noites segurando-a ao colo na cadeira, enquanto os 2 dormiam. A menina vem recuperando gradualmente. Eles tornaram-se verdadeiras "estrelas" da guerra. John representa o que o mundo ocidental gostaria de fazer.
 
Isto, meus amigos, vale a pena partilhar com o Mundo inteiro. Vamos a isso. Raramente se vêem notícias destas na TV  e noutros meios em geral.  Se te tocou , envie a todos. Precisamos mostrar que ainda existe uma outra realidade: esta realidade! Em que pessoas como John, marcam a diferença, mesmo que seja só com uma pequena menina como esta.
 
Não podemos orientar o vento, mas podemos ajustar a nossa vela…
 
 

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publicado às 11:31

D. António Carrilho, bispo do Funchal, ajuda-nos

por Zulmiro Sarmento, em 27.02.09

 

 

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publicado às 11:30

Cada dia um

por Zulmiro Sarmento, em 27.02.09

CUMPRE O TEU DEVER, ACONTEÇA O QUE ACONTECER.

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publicado às 11:30

Mensagem de Quaresma do Bispo de Angra (AÇORES)

por Zulmiro Sarmento, em 26.02.09

 
Jejuar para Ajudar

1. Prosseguindo na caminhada do Ano Paulino, entramos na Quaresma, tempo litúrgico forte, que antecede a grande festa da Páscoa da Ressurreição. É próprio da Quaresma o seu carácter catecumenal de preparação para o Baptismo, ou de assunção vivencial dos seus compromissos. A caminhada penitencial, a que a Igreja nos convida, na Quaresma, como preparação imediata para a Páscoa, mais não é do que o assumir, na prática, a vida nova do Baptismo. Pelo Baptismo – como explica S. Paulo - fomos sepultados com Cristo na morte, para com Ele ressuscitarmos para uma vida nova (cf. Rm 6, 4). A conversão não é senão este processo de configuração com Cristo, para poder chegar a afirmar com S. Paulo: Já não sou eu que vivo; é Cristo que vive em mim (Gal, 2, 20).

 

 

A caminhada penitencial da Quaresma deve levar-nos ao sentido originário do nosso baptismo e às suas implicações concretas na vida do dia-a-dia. Através das práticas penitenciais, na linha da tradição bíblica: oração, jejum e esmola. Que caracterizaram sempre a caminhada quaresmal. Como expressão de conversão interior. De mudança na maneira de pensar e de agir.

 

 

2. Assim, nesta Quaresma do Ano Paulino, somos convidados a uma leitura orante das Cartas de S. Paulo, que nos ensinam como ser cristãos, discípulos fiéis de Cristo e apóstolos audazes do Seu Evangelho. Pelo coerente testemunho de vida e pelo anúncio corajoso, em todas as circunstâncias, oportuna e inoportunamente (cf. 2 Tm 4, 2). Mesmo remando contra-corrente. Como Paulo. Neste mundo conturbado, à procura de um novo rumo, não há que ter medo de apresentar o Evangelho de Jesus, como caminho de progresso humano. Nem só de pão vive o homem… (Mt 4, 4).

 

 

«A Quaresma seja, portanto, valorizada em cada família e em cada comunidade cristã – exorta o Santo Padre - para afastar o que distrai o espírito e para intensificar o que alimenta a alma, abrindo-a ao amor de Deus e do próximo. Penso, em particular, num maior compromisso na oração, na Lectio Divina, no recurso ao Sacramento da Reconciliação e na participação activa na Eucaristia, sobretudo na Santa Missa Dominical» (Bento XVI, Mensagem para a Quaresma de 2009).

 

 

Ler a realidade à luz da fé, leva-nos a olhar para o momento presente, com os seus problemas e dificuldades, como «tempo favorável», tempo oportuno de graça: kairós. Uma oportunidade para um salto de qualidade na civilização humana. Que vai, sem dúvida, custar sacrifícios. Mas que é caminhada para uma vida com abundância, conforme a promessa de Jesus. Que nos empenha e compromete.

 

 

Daí o sentido do jejum, que o Papa recomenda, na sua Mensagem Quaresmal deste ano, «valorizando o significado autêntico e perene desta antiga prática penitencial, que pode ajudar-nos a mortificar o nosso egoísmo e a abrir o coração ao amor de Deus e do próximo, primeiro e máximo mandamento da nova Lei e compêndio de todo o Evangelho (cf. Mt 22, 34-40)» (Bento XVI, Mensagem para a Quaresma de 2009).

 

 

Jejuar não é apenas abster-se de alimentos. O jejum constitui um apelo à sobriedade de vida. À contenção no consumo. Também em vista de uma maior partilha e entreajuda. Tão necessárias no mundo em que vivemos. Onde cresce o fosso entre ricos e pobres. Onde há famílias, que precisam de solidariedade efectiva.

 

 

Como o Bom Samaritano, temos de nos fazermos próximo de todo o irmão, que precisar de ajuda. É esse o sentido da prática tradicional da esmola. Que, às vezes, assume um significado pejorativo. Originariamente, era - e deve continuar a ser - expressão de solidariedade: ter piedade, capacidade de se com-padecer, de sofrer com. Foi assim o amor de Deus. Como Cristo no-lo revelou. Assim deverá ser o amor do próximo. No tempo e no lugar. Aqui e agora.

 

 

3. Para não ficarmos, como que à varanda a ver passar o cortejo, vamos concretizar a nossa ajuda ao próximo, destinando a Renúncia Quaresmal à Caritas dos Açores, para a constituição de um Fundo de Solidariedade de ajuda às famílias em maiores dificuldades. Terão o mesmo destino o peditório e ofertório das Missas, no fim de semana 14-15 de Março, em coincidência com o Dia Nacional da Caritas, inspirado no hino da caridade de S. Paulo (1 Cor 13): A caridade nunca acabará (1 Cor 13, 8).

 

 

No ano passado, o resultado da Renúncia Quaresmal, no valor de 20. 157, 08 (vinte mil cento e cinquenta sete euros e oito cêntimos), foi destinado a Moçambique (vítimas das cheias e Seminário de Maputo). Este ano, vamos ter em conta o próximo mais próximo. Ora, para que a Renúncia Quaresmal tenha algum significado, cada um deve estabelecer, logo no início da Quaresma, um programa de sobriedade de vida, não só em relação aos alimentos e às bebidas, mas também noutros domínios. O valor correspondente a essa renúncia será entregue na paróquia, no fim da Quaresma. Por sua vez, a paróquia enviará o donativo à Caritas Diocesana, que coordenará os apoios, através das Caritas de Ilha ou de outros organismos similares.

 

 

«Escolhendo livremente privar-nos de algo para ajudar os outros, mostramos concretamente que o próximo em dificuldade não nos é indiferente – adverte o Papa. Precisamente para manter viva esta atitude de acolhimento e de atenção para com os irmãos – continua o Santo Padre - encorajo as paróquias e todas as outras comunidades a intensificar na Quaresma a prática do jejum pessoal e comunitário, cultivando de igual modo a escuta da Palavra de Deus, a oração e a esmola.

 

Foi este, desde o início o estilo da comunidade cristã, na qual eram feitas colectas especiais (cf. 2 Cor 8-9; Rm 15, 25-27), e os irmãos eram convidados a dar aos pobres quanto, graças ao jejum, tinham poupado (cf. Didascalia Ap., V, 20, 18). Também hoje esta prática deve ser redescoberta e encorajada, sobretudo durante o tempo litúrgico quaresmal» (Bento XVI, Mensagem para a Quaresma de 2009).

 

+ António, Bispo de Angra

 

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publicado às 13:44

Cada dia um

por Zulmiro Sarmento, em 26.02.09

CONFISSÃO OBRIGADA NÃO VALE NADA.

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publicado às 10:40

D. Manuel Clemente, bispo do Porto, ajuda-nos...

por Zulmiro Sarmento, em 25.02.09

 

 

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publicado às 15:14

Esta expressão é Palavra de Deus a actualizar em nós: conversão, desapego dos bens materiais, combate ao egoísmo, austeridade, humildade...

por Zulmiro Sarmento, em 25.02.09

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publicado às 03:32

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