Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]


No lugar de cortarem o mal pela raiz, ainda lhes dá razão!

por Zulmiro Sarmento, em 09.12.08

 

Guilherme Silva, ex-lider parlamentar do PSD, sugeriu, esta terça-feira, no Fórum TSF, que haja plenários da Assembleia da Republica apenas à terça, quarta e quinta-feira, para evitar o problema das faltas dos deputados que saem mais cedo para o fim-de-semana.
TSF

Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado às 14:32

Umas das maiores poucas vergonhas de Portugal no que diz respeito a autoridades

por Zulmiro Sarmento, em 09.12.08

 

Deputados faltam na Assembleia da República quase o dobro à sexta-feira...


Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado às 10:43

Festas religiosas ou diversões populares?

por Zulmiro Sarmento, em 09.12.08


 

Acabaram as festas deste ano.
Em todas as freguesias do país (uma agora outra mais tarde) o povo faz questão de celebrar em cada ano, ao menos uma festa em honra do seu santo padroeiro.
Do programa, fazem parte duas ou três noites de diversão, a Missa e o Sermão em honra do santo venerado, e uma ou duas procissões de tradição.
O povo gosta, dá o seu contributo, convive e é bonito.
O que eu pergunto é se tais festas dão de facto glória a Deus e honram mesmo o santo em causa. Sendo festas religiosas, assim devia acontecer. De festas religiosas se tratando, esses são os seus objectivos principais. Pelo menos, deviam ser.
Ora, o que acontece muitas vezes (quase sempre) é que as comissões que as organizam não têm em vista o louvor de Deus e a honra dos Seus santos, mas antes protagonismos pessoais, vinganças íntimas, contestação às leis da Igreja, destabilização das comunidades e, por vezes, até objectivos carácter político.
Como se compreende que promotores duma festa para honrar um santo, nem sequer se dignem entrar na igreja ou na capela para adorarem a Deus, e participarem na Missa… nos outros dias do ano, e nesse dia também?
Como se compreende que, nas noites de diversão, mesmo no átrio da Casa de Deus e à “sombra” do santo que se quer honrar, marquem presença grupos musicais de natureza duvidosa, exibindo corpos provocatórios, tocando cadências imorais, fazendo gestos obscenos e cantando cantigas descaradas e brejeiras?
Como pode aprovar-se que as esmolas religiosas de tantos fiéis de boa vontade sejam gastas em coisas desse género?
O que tem isto a ver com o culto que é devido a Deus ou a veneração que se quer fazer aos santos?
Para além de tudo o que se disse, muitas mordomias criam enormes problemas aos párocos.
Para quase todos os párocos, as festas religiosas resultam em cada ano num verdadeiro martírio, porque, empenhando-se os mesmos em cumprir as leis da Igreja, não são respeitados nem obedecidos e, por vezes, são mesmo ofendidos e maltratados.
Que festas religiosas são estas? - pergunta-se. É isto que agrada a Deus e honra e venera os Seus santos?
Tratando-se de festas religiosas, e pela lei eclesiástica, é aos párocos que pertence nomear as mordomias e é também da sua competência a aprovação do seu programa e a orientação das celebrações religiosas, nomeadamente as procissões.
É aos párocos que os mordomos devem prestar contas no prazo de 30 dias, e, havendo sobras, devem as mesmas ser entregues à Igreja para serem gastas no culto e no arranjo dos edifícios religiosos. Não podem ficar perdidas, aqui e ali, na mão desta ou daquela mordomia, que até nem sabe se vai voltar a fazer a festa.
Os párocos têm o dever de fazer cumprir estas leis. Só por cobardia se podem dispensar de tal obrigação. Deixar correr, é o mais fácil, mas não é o mais correcto.
Não se está a pôr em causa a boa consciência de nenhum mordomo. Todos são sérios e honestos, certamente. O que está em causa é a desorganização. Numa festa religiosa, quem dá as suas ofertas (muitas vezes até as põe no andor do santo), dá-as por devoção e por fé. Não é para ficarem na mão deste e daquele mordomo, sem se saber até quando, sem se saber para quê. Sabe-se de casos verdadeiros e lamentáveis de mordomos que ficaram com dinheiros de esmolas na sua mão e faleceram sem as terem restituído à igreja a quem as mesmas pertenciam.
Quem não tem este espírito, quem não está disposto a obedecer a estas normas – que são as normas determinadas pela autoridade eclesiástica – não pode nem deve ser mordomo numa festa religiosa. Que organize uma festa civil! Quem o impede?
Nesse caso, já não tem que obedecer ao seu pároco, já não tem que lhe prestar contas e, do dinheiro que sobrar, pode fazer o que quiser.
Ou será que, neste espírito “abrilino”, a autoridade eclesiástica já não pode estabelecer normas para regulamentar a sua vida e a vida das comunidades cristãs?!
Ou será que a lei, agora, é o que cada um quiser que seja?!
Deus nos ajude a pensar um pouco mais…e um pouco melhor.


Joaquim Correia Duarte

Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado às 10:25

Cada dia um

por Zulmiro Sarmento, em 09.12.08

DEZEMBRO MOLHADO, JANEIRO GEADO.

Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado às 10:24


formar e informar

Mais sobre mim

foto do autor


Pesquisar

Pesquisar no Blog  

calendário

Dezembro 2008

D S T Q Q S S
123456
78910111213
14151617181920
21222324252627
28293031



Arquivo

  1. 2017
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  14. 2016
  15. J
  16. F
  17. M
  18. A
  19. M
  20. J
  21. J
  22. A
  23. S
  24. O
  25. N
  26. D
  27. 2015
  28. J
  29. F
  30. M
  31. A
  32. M
  33. J
  34. J
  35. A
  36. S
  37. O
  38. N
  39. D
  40. 2014
  41. J
  42. F
  43. M
  44. A
  45. M
  46. J
  47. J
  48. A
  49. S
  50. O
  51. N
  52. D
  53. 2013
  54. J
  55. F
  56. M
  57. A
  58. M
  59. J
  60. J
  61. A
  62. S
  63. O
  64. N
  65. D
  66. 2012
  67. J
  68. F
  69. M
  70. A
  71. M
  72. J
  73. J
  74. A
  75. S
  76. O
  77. N
  78. D
  79. 2011
  80. J
  81. F
  82. M
  83. A
  84. M
  85. J
  86. J
  87. A
  88. S
  89. O
  90. N
  91. D
  92. 2010
  93. J
  94. F
  95. M
  96. A
  97. M
  98. J
  99. J
  100. A
  101. S
  102. O
  103. N
  104. D
  105. 2009
  106. J
  107. F
  108. M
  109. A
  110. M
  111. J
  112. J
  113. A
  114. S
  115. O
  116. N
  117. D
  118. 2008
  119. J
  120. F
  121. M
  122. A
  123. M
  124. J
  125. J
  126. A
  127. S
  128. O
  129. N
  130. D
  131. 2007
  132. J
  133. F
  134. M
  135. A
  136. M
  137. J
  138. J
  139. A
  140. S
  141. O
  142. N
  143. D