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Violência dentro de casa... uma boa reflexão

por Zulmiro Sarmento, em 02.12.08

 
Desde o ano passado, a violência doméstica aumentou quase trinta e dois por cento, em Portugal. Estes dados, fornecidos recentemente por um relatório da Direcção Geral da Administração Interna, revelam que houve, até ao final do mês de Outubro passado, mais de vinte e três mil queixas por agressão no contexto doméstico.
A maioria das vítimas é mulheres casadas, com idade média de 39 anos, sendo que cerca de 75% das situações manifesta que as vítimas dependem economicamente do cônjuge. No entanto, as vítimas masculinas começam a dar-se a conhecer. A prova está no facto de as ocorrências terem aumentado 15% no mesmo período de tempo.
O relatório manifesta ainda que os agressores são, na sua maioria, do sexo masculino, casados, com uma média de 40 anos e são a fonte principal do agregado familiar. Outros dados referem que mais de 15 por cento têm ou já tiveram uma arma, e ainda que cinquenta por cento bebe habitualmente álcool, enquanto 12% consome estupefacientes.
De referir ainda que mais de metade das ocorrências passaram-se à noite ou de madrugada, sobretudo no fim-de-semana, sendo o domingo o dia mais crítico.

Combatendo as ofensas à dignidade... da família
Atendendo a que consideramos a nossa casa como o santuário da nossa intimidade pessoal e familiar, parece-nos que tudo quanto se passa dentro do espaço da nossa casa é mais do que um refúgio de coisas (novas ou velhas), muito mais uma espécie de simulação do faz-de-conta ou mesmo de que um certo comportamento entre a pensão/hotel e o restaurante... em que, inconscientemente, se tem transformado a casa de muitas famílias.
Atendendo a que consideramos a nossa casa como um símbolo da nossa vivência psicológico/espiritual, parece-nos que podemos (e devemos) criar na nossa casa um ambiente livre de certos adereços de religião – muitas das vezes eivados de tiques de mera superstição – para que possa ser uma expressão de fé cristã em contexto católico comprometido.
Atendendo a que consideramos a nossa casa algo mais do que uma morada terrena – onde certos enfeites nos podem distrair do essencial – em ordem a valorizar as pessoas que nela vivem e fazem comunhão de projectos, de anseios e de comunidade.
Ousamos, então, dizer:
- respeitem as crianças e façam-nas ter consciência de serem semente... para Deus;
- cuidem dos adolescentes/jovens e tornem-nos construtores do futuro... com ideais;
- ajudem os casais a serem sacerdotes da nova civilização... pelo amor dado e recebido;
- mobilizem os mais velhos a serem senadores da memória... pelo aconchego de ternura e pela valorização nobre de sentimentos recebidos e dados.

Sem desejarmos viver numa tendencial subserviência de ‘religião’ menos esclarecida, propomos – tendo em conta a proximidade à solenidade da Imaculada Conceição e em vista da celebração do Natal – uma breve oração a Nossa Senhora, como nossa mestra e educadora do ‘combate’ à violência doméstica e protectora das vítimas do passado, no presente e (até) para o futuro.

Com N.ª S.ª da Conceição em nossa casa
Ao escutarmos, Maria, as palavras do Anjo:
- ‘Ave, cheia de graça, o Senhor está contigo’,
no contexto da vossa casa em Nazaré
podemos entender melhor como a nossa casa deve ser continuamente lar da vida,
pois também nós celebramos a vida nas mais diferentes etapas da sua manifestação:
desde a concepção até à morte natural,
queremos Senhora dar oportunidade a todos nas diferentes idades para que possam ser felizes
e fazerem com que os outros também o sejam.

Maria de Nazaré, tornai-nos servos e filhos da vida hoje e sempre mais fiéis a Deus.

Ao contemplarmos a manifestação do Anjo,
na Anunciação na vossa casa em Nazaré,
vemos, Maria, como Ele vos saudou e criou condições para a oração;
assim podemos entender um tanto melhor
como a nossa casa deve ser espaço de oração, em todos os momentos do nosso dia:
desde a manhã até à noite cada um de nós precisa de tornar a sua casa um espaço
de escuta de Deus e de da sua manifestação e de acolhimento aos outros,
de silêncio e de harmonia na serenidade.

Maria de Nazaré, Senhora da Conceição, tornai-nos homens e mulheres de oração na nossa casa.

Ao meditarmos a visita do Anjo à vossa casa de Nazaré, Maria,
vemos a solene simplicidade da missão divina, trazida por Deus ao tempo humano;
assim podemos entender melhor como a nossa casa pode e deve ser
um sinal de partilha para com quem nos visita e para com quem é visitado:
pelo pão repartido, pela vida dada e pela verdade servida uns aos outros.

Maria de Nazaré, fazei com que a nossa casa seja
um verdadeiro santuário de partilha fraterna, comunhão sincera e vida solidária.

 | A. Silvio Couto|

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publicado às 09:52

Pois é

por Zulmiro Sarmento, em 02.12.08

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publicado às 09:34

Cada dia um

por Zulmiro Sarmento, em 02.12.08

AMOR VERDADEIRO NÃO ENVELHECE.

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