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Uma em cada quatro relações de namoro na adolescência é marcada por episódios de violência, revela um estudo da Universidade do Minho. À Associação Portuguesa de Apoio à Vítima (APAV) chegaram este ano denúncias de meninas de 11 anos.
«Insultos, estaladas, gritos, atirar e partir objectos, impedir ou controlar contactos com outros» são os actos mais relatados na tese de doutoramento sobre violência no namoro da psicóloga Sónia Caridade.
De acordo com a investigadora da Universidade do Minho (UM), «25,4 por cento dos jovens foram vítimas, pelo menos uma vez, de um acto violento na relação».
O estudo abrangeu 4.667 jovens entre os 13 e os 29 anos, mas à APAV já chegaram dois pedidos de apoio de crianças de 11 anos. No primeiro semestre de 2008, a associação recebeu seis denúncias, todas de raparigas, entre os 11 e os 17 anos.
Perto da igreja, havia uma oficina onde o ferreiro labutava de sol a sol dando ao fole, deitando carvão ao fogo, batendo o ferro na bigorna.
Um dia, conta Catulo da Paixão Cearense, autor do célebre Luar do Sertão, um minúsculo floco da forja saindo numa nuvem escura de fumo encontrou-se com um outro minúsculo floco de incenso que, saído da igreja, pairava no ar, numa nuvem ténue e perfumada. Ao ver-se invadida por aquela conspurcada nuvem da forja do ferreiro, o minúsculo floco de incenso disse:
Afasta-te de mim, profano fumo. Não me venhas conspurcar! Não manches a minha candura!
Ao que o floco saído da forja do ferreiro respondeu:
Eu venho do turíbulo do malho.
Se estou suja é do incenso do trabalho,
e a minha negridão não me escurece.
Eu sei que sou profana e sou da forja,
mas se vens de um altar, eu venho duma forja,
a forja é também um altar,
e o trabalho é uma prece.
Esta pequena parábola vem-nos dizer que o trabalho também se pode transformar em oração e louvor quando feito com amor. A oração na igreja deve transformar-se na oração de todas as horas do dia.
Não é só nos genuflexórios do templo que se fazem belas orações. Elas podem fazer-se também, na oficina, no escritório, pelos caminhos...
QUEM NÃO QUER SER LOBO, NÃO LHE VISTA A PELE.