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A TERRA O CRIOU, A TERRA O HÁ-DE COMER.
Novembro é o mês em que se recordam os que já partiram deste mundo. Mas será a morte um fim ou uma passagem? Responde Santo Agostinho.
« A morte não é nada. Eu somente passei para o outro lado do caminho. Eu sou eu, vocês são vocês, eu continuo vivo.
Dêem-me o nome que sempre me deram, falem comigo como sempre fizeram. Vocês continuam a viver no mundo das criaturas, eu estou a viver no mundo do Criador.
Não utilizem um tom solene ou triste, continuem a rir daquilo que nos fazia rir juntos. Rezem, sorriam, pensem em mim. Rezem por mim.
A vida significa tudo o que sempre significou, o fio não foi cortado. Por que deveria eu estar fora dos vossos pensamentos, agora que estou apenas fora das vossas vistas? Eu não estou longe, estou apenas do outro lado do caminho.
Vocês que aí ficaram, sigam em frente, a vida continua, linda e bela como sempre foi».
P. S. Por favor, senhores clérigos, acabem com esse restauracionismo macabro de irem paramentados a 2 de Novembro de estola e casula preta nas Missas. Quando a Igreja inventou esta aberração não percebia patavina de liturgia, sobretudo da liturgia celeste... Já nos bastam alguns altares laterais nas igrejas com labaredas, rostos sem esperança, anjos justiçeiros, tudo fruto dum tempo em que a Igreja era pobre, muito pobre mesmo, na sua teologia escatológica! Para ter todo o pessoal nas mãos, todos cheios de medo do além, a Igreja sempre foi esperta. Esperta em demasia. Enfim, paciência.