Cada dia um

DOS SANTOS AO ADVENTO, NEM MUITA CHUVA NEM MUITO VENTO.

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UM CAMINHO PARA TODOS

     O dia de Todos-os-Santos convida-nos a festejar os Santos. Mas o que é um santo? Também nós podemos ser santos?

     A Igreja convida-nos a ver na santidade um caminho para todos. Um Santo não é um estranho longínquo! Não é nem um herói nem um modelo de virtudes. É um irmão ou uma irmã que nos precedeu na fé e permanece atento à nossa vida. O Santo é um exemplo vivo daquilo que é possível para cada um de nós: seguindo a Jesus, fazer da nossa vida uma vida santa.

O seguimento

     Para nos tornarmos Santos, não há um caminho único. Cada qual, tal como é, deve seguir a Jesus com alegria, vivendo segundo o seu Evangelho. Isto significa, numa palavra, que deve amar a Deus e aos irmãos.

     Os Santos, apesar dos seus defeitos como todos nós, foram os que tomaram a sério este mandamento que recebemos do Senhor. Não somos convidados a imitar a maneira de ser dos Santos, mas essa sua alegria e liberdade com que amaram como Jesus amou.

     Alguns Santos são mártires, outros confessores, outros fundaram ordens ou congregações religiosas, outros dedicaram a sua vida aos pobres, outros foram simplesmente pais ou mães de família, crianças, adolescentes e jovens... Todos eles foram e são felizes.

Estão vivos

Os Santos estão junto de Deus. Estão vivos. É este o sentido da Festa que lhes fazemos neste primeiro de Novembro. Os Santos não abandonaram a solidariedade humana. Afirmou Santa Teresa do Menino Jesus: «Eu passarei o meu céu a fazer o bem na terra!»

     É neste sentido que devemos entender os milagres: são uma prova de um Santo para com os seus irmãos os homens. Por isso, nada estranha que um milagre seja reconhecido como um dos elementos que entram no processo de canonização de uma pessoa.

P. S. Por favor, não misturem este dia um com o dia dois de Novembro. Celebremos separadamente estas duas realidades da nossa fé: a Solenidade de Todos-os-Santos e a Comemoração dos Fiéis Defuntos. Cada qual no seu dia. Um cristão esclarecido assim o faz. Já basta o (exagerado) "culto dos mortos" tão enraízado, sobretudo no norte de Portugal, que nos chegou pelos povos antigos e não pelo Cristianismo...

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Uma Solenidade, um pensamento

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