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Santa Sé aprova alternativas para o final da Missa |
A Santa Sé aprovou três propostas alternativas ao “Ite, missa est” (Ide em paz), a saudação final da missa. As mudanças foram apresentadas aos participantes do Sínodo dos Bispos pelo cardeal Francis Arinze, prefeito da Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos.
As alternativas foram aprovadas por Bento XVI em resposta a uma petição apresentada pelo Sínodo de 2005 sobre a Eucaristia, no qual se tinham pedido fórmulas que expressassem o carácter missionário que deve acompanhar a celebração eucarística.
Segundo o Cardeal nigeriano, o Papa pediu que se apresentassem sugestões. A Congregação vaticana recebeu 72, a partir das quais redigiu 9. O Papa escolheu 3 delas.
As 3 fórmulas alternativas aparecem na terceira edição “typica” (de referência) emendada do Missal Romano, impressa na semana passada, informou o Cardeal.
As 3 fórmulas são: “Ite ad Evangelium Domini nuntiandum” (Podeis ir anunciar o Evangelho do Senhor); “Ite in pace, glorificando vita vestra Dominum” (Podeis ir em paz, glorificando o Senhor com a vossa vida); “Ite in pace” ( fórmula existente, “Ide em paz”) - no tempo pascal acrescenta-se “alleluia, alleluia” (aleluia, aleluia, aleluia).
A fórmula latina “Ite missa est” não foi removida.
O Cardeal Arinze disse que a Santa Sé, por indicação do Papa e a partir de uma petição do Sínodo anterior, também está a estudar o momento mais adequado para colocar na celebração eucarística a saudação da paz.
Por indicação do Papa, é preciso fazer uma opção: ou antes do “Agnus Dei” (Cordeiro de Deus) ou depois da "oração universal dos fiéis". Cada Conferência Episcopal deve responder antes do final do mês de Outubro.
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João Paulo II ficou ferido na sua primeira visita a Fátima |
O Papa João Paulo II (1920-2005) ficou ferido num ataque realizado por um padre armado com uma faca durante a sua primeira visita a Fátima, no ano de 1982. A revelação foi feita hoje no Vaticano pelo seu antigo secretário pessoal, o Cardeal Stanislaw Dziwisz.
O actual Arcebispo de Cracóvia falava durante a apresentação do documentário "Testimony" (Testemunho), narrado pelo actor britânico Michael York, uma versão cinematográfica das memórias publicadas pelo Cardeal Dziwisz no ano passado. No entanto, a produção apresenta algumas novidades.
No caso do ataque de Fátima, que ficou registado pelo programa «70x7», os ferimentos de João Paulo II só agora são tornados públicos.
Na peregrinação de 1982 à Cova da Iria, o padre espanhol Fernandez Krohn logrou aproximar-se de João Paulo II armado com um punhal. Krohn pertencia a uma comunidade de católicos integristas, opositores da orientação do Vaticano, que consideravam demasiado liberal.
"Eu posso revelar agora que o Santo Padre ficou ferido. Quando voltamos para o seu quarto (no complexo do Santuário de Fátima), havia sangue", diz o Cardeal polaco no documentário.
O Papa realizou o trajecto sem revelar que tinha sido ferido. Krohn foi julgado e condenado por tentativa de homicídio no Tribunal de Ourém e seria expulso de Portugal em 1985, após cumprir pena.
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Irmão Roger: um caminho de reconciliação
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Em várias ocasiões, o irmão Roger tentou explicar a sua visão acerca da
unidade dos cristãos. No Apelo à reconciliação dos cristãos, o irmão
Alois cita estas palavras do fundador de Taizé: «Marcado pelo testemunho
de vida da minha avó, percorrendo o mesmo caminho que ela, encontrei a
minha própria identidade de cristão reconciliando em mim mesmo a fé das
minhas origens com o Mistério da fé católica, sem ruptura de comunhão
com quem quer que seja.»
O percurso do irmão Roger parte de uma reconciliação interior. Jesus
proclamou e exprimiu através da sua vida o amor de Deus por cada ser humano sem excepção. Sabendo que Jesus tinha confiado à comunidade dos seus discípulos a missão de ser testemunha deste amor, e que, ao longo
dos séculos, esta comunidade se tinha desagregado em fracções
indiferentes e hostis umas às outras, o jovem Roger questionou-se acerca
de como tornar essa comunidade coerente com a sua mensagem. Ele sabia
que ninguém seria capaz de resolver sozinho todos os problemas,
teológicos e não só, que dilaceraram o Corpo de Cristo, a Igreja. Ao
mesmo tempo, face à urgência de comunicar o Evangelho, a passividade não
poderia ser uma opção em si mesma. A sua conclusão: comecemos por nós
próprios, e alarguemos a nossa visão da Igreja, abrindo-nos aos dons da
fé, da esperança e da caridade, vividos pelos cristãos de outras
tradições...
COMER O PÃO QUE O DIABO AMASSOU.