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O homem e a mulher foram criados à imagem de Deus. Eles não são, portanto, objectos que podem ser usados, explorados e alienados, mas seres revestidos de uma suprema dignidade, de uma dignidade divina. Apesar da Declaração Universal dos Direitos do Homem e de uma infinidade de organizações e de associações destinadas a proteger e a assegurar os direitos, liberdades e garantias, há milhões de homens, mulheres e crianças que continuam, todos os dias, a ser maltratados, humilhados, explorados, desprezados, diminuídos na sua dignidade. Destruir a imagem de Deus que existe em cada criança, mulher ou homem, é um grave crime contra Deus. Nós, os cristãos, não podemos permitir que tal aconteça. Devemos sentir-nos responsáveis sempre que algum irmão ou irmã, em qualquer canto do mundo, é privado dos seus direitos e da sua dignidade; e temos o dever grave de lutar, de forma objectiva, contra todos os sistemas que, na Igreja ou na sociedade, atentem contra a vida e a dignidade de qualquer pessoa.
P.S. Quando se diz ou escreve a alguém que «estás a fazer a cama para te deitares» sabemos que se trata de um eufemismo. O que se quer afirmar é: estás a cavar a tua própria sepultura! Mas o problema é que há demasiados cristãos de braços cruzados a ver a banda passar. No calorzinho do seu lar, do seu emprego estável ou da sua reforma intocável. O Cristianismo (e o seu Evangelho) não é uma religião de ritos e cânticos... É uma vida que se vive. E aqui está o dilema. Fingir que se é cristão é tarefa fácil. Obras. Obras. Obras. Gestos concretos, precisam-se urgentemente. Se assim não for, o Cristianismo-Religião tem futuro mas o Cristianismo-Vida que se Vive, está condenado a desaparecer. Em muitas Comunidades já não existe.
Também não tenho vocação de mártir, mas sabe-se lá o que o futuro nos reserva.
A PRÁTICA FAZ O MESTRE.