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O sacerdote jesuíta Aimé Duval, ao perguntarem-lhe porque se fez sacerdote, entre outras coisa disse:
— É curioso como me recordo da atitude de meu pai na oração em família. Ele, devido ao seu trabalho duro no campo, estava sempre muito cansado. E não se envergonhava de o mostrar em casa. Depois de jantar, quando rezávamos, ele ajoelhava-se assim mesmo com a roupa suada e suja do trabalho e a cabeça entre as mãos.
E eu pensava: «Deus deve ser muito grande para que o meu pai se ponha de joelhos para rezar; mas deve ser também muito bom, para que fale com Ele sem mudar de roupa».
A minha mãe também rezava, mas sentava-se. Enquanto recitávamos as orações, ela também cansada sentava o meu irmão mais novo ao colo, e nós todos à sua volta, muito próximos dela.
E eu pensava. «Deus deve ser muito bom e simples, pois podemos falar com Ele estando de avental e com uma criança nos braços».
Neste início do Ano Pastoral, os cristãos recomeçam com um novo vigor o anúncio do amor, da ternura e da misericórdia de Deus. Ele é bom e simples. Podemos falar com Ele mesmo sem mudar de roupa e sem nos ajoelharmos.
A nossa bondade e simplicidade serão o primeiro anúncio deste Deus em quem acreditamos firmemente.
A GRATIDÃO É A MEMÓRIA DO CORAÇÃO.